domingo, 24 de maio de 2015

AURORA DAS LACUNAS NOMINADAS.

FOTO: CENTRO DE AURORA - FONTE - FACEBOOK -GRUPO SOU AURORENSE.
 A cidade de Aurora no Estado do Ceará sempre teve um senso de identidade social muito forte, na verdade a ideia da identidade social, cultural, histórica, literária, política, musical,religiosa, sempre permeou o imaginário dos aurorenses, o que de certa forma gera um grande paradoxo, pois os nomes dos agentes que construíram a nossa rica e diversificada história, sempre estiveram presentes na linha do inconsciente coletivo, porém sem o devido aproveitamento por parte da edilidade pública. Pois senão vejamos:

Ativistas culturais nascidos da expressão viva de nosso povo, que poderiam muito bem dar nome a ruas, avenidas, logradouros, bairros, instituições, prédios públicos, conjuntos habitacionais dormindo no  marasmo do esquecimento. Como: O Deputado Zé Gomes criador primeiro, de nossa Feira aos dias de Sábado, fonte de desenvolvimento de nosso comércio Local.  

O conhecido Enoque Pintor e seu irmão Fuxico,  expressões que  deram Aurora por muitas décadas, o parque de lazer  ao cotidiano dos aurorenses, bem como a popularização de nossa cultura e nossa arte com belíssimos quadro e pinturas que identificaram uma época, pontuando de forma precisa o espaço tempo dos Aurorenses.

No Setor religioso:

Padre Francisco França – idealizador primeiro, do Açude Cachoeira hoje o único e principal reservatório de água que abastece a cidade de Aurora.

A Santa Popular de Aurora – Mártir Francisca, referência de nossa unidade religiosa popular – que sem sombras de dúvidas dá o espaço maior a liga de união dos aurorenses,  na constituição de nossa religiosidade popular.

Tenente Miguel Fernandes Leite, que foi o primeiro maestro a atuar na primeira Banda de Aurora já, com os acordes e produção musical toda baseada na linguagem musical oficial, onde em partituras oportunizava ao alunado a conhecer a vasto mundo musical das orquestras, sendo inclusive, o criador do primeiro hino de Aurora, que, infelizmente dorme no esquecimento pleno.

O Maestro Esmerindo Cabrinha da Silva que criou uma Escola de Música por muitos anos, que justiça seja feita, hoje os seus alunos permeiam nos mais diversos campos da Música com brilhantismo, nos mais distintos cantos do meu querido Brasil.

Claro que A Cidade de Aurora hoje, cresce a passos largos, pois lugares que até bem pouco tempo atrás era mata virgem, hoje são bairros bem elaborados, iluminados, com saneamento básico e toda uma estrutura que envaidece a terra do  Menino Deus.

Assim, creio que chegou a hora de se fazer uma memória histórica viva para nominar com esmero este pavilhão de crescimento afirmativo por que paira a cidade de Aurora no Estado do Ceará.

Luiz Domingos de Luna.

sábado, 16 de maio de 2015

HUMANISTAS 1970 – COLÉGIO PAROQUIAL 45 ANOS DE HISTÓRIA VIVA- A RURAL VAI PASSAR...

FOTO: RURAL - FONTE INTERNET.
Era 1º de Março de 1970, a sineta tocou, da porta lateral entravam os meninos, a da frente às meninas, com a Batina preta surrada, o Padre Luna com a sua voz peculiar, já ia pregando o discurso da moral, dos bons costumes, tudo montado na tendência pedagógica Liberal Tradicional- castigo premiação, seguia a reza do terço, o canto do Hino Nacional e, por fim as famosas vistorias das meias, sapatos, calças, cor, uniforme, até o tamanho das saias das meninas era motivo de inspeção. Na educação que se foi e que o tempo não traz mais.

A fila seguia na sala que tinha um quadrado que mais parecia uma janela aberta, feita para não ser fechada, na primeira carteira sentaram-se: Paulo Quezado e José Darlan, na segunda: Josenir Dantas e Nelson Viana, na terceira Elvira Gonçalves Quezado e Maria Francisca de Carvalho (Naílza) na quarta Edmar Lobo e Eliomar Leite e, assim, dessa forma as carteiras foram dando lugar aos assentos dos novos humanistas do ano 1970 – Colégio Paroquial.

A Sineta tocou novamente, sinal da primeira aula, que prontamente chegou, a professora de Geografia, de nome Cleonice, não mais que 15 minutos de exposição teórica, o  jovem José Darlan, saiu de seu lugar e foi assistir a aula sentado  no banco da Janela aberta localizada na lateral da sala, o que, se não era um gesto comum, também não se podia dizer que era um ato proibido, pois não havia nada escrito  na norma da escola sobre o uso deste banco em forma de Janela, ou uma grande janela em forma de banco.

Para a surpresa do jovem estudante, humanista 1970, José Darlan, - foi duramente criticado por sua atitude pela professora Cleonice, que de forma ríspida, determinou que o garoto fosse , imediatamente, para a carteira de origem. No que o adolescente pensou consigo mesmo, “Eu não estou fazendo nada de errado”, estou assistindo a aula em silêncio igual a meus colegas e, não viu motivos para retornar a carteira de forma imediata, como queria a professora. Encheu os pulmões e disse em alto e bom tom: Que não via motivo  para sair do local em  que estava; a professora retrucou se você não voltar para o seu lugar eu saio da sala de aula. No que o jovem respondeu: Pode sair, daqui não saio, daqui ninguém me tira, a professora de Geografia Cleonice recolheu o seu material didático e foi relatar o caso a Secretária da Escola – Nazaré Freire que se encontrava na secretaria da Escola. Não mais que alguns segundos chegou a sala a Secretária Nazaré Freire, que empunhou o dedo em riste – “José Darlan já para secretaria, sala do castigo”- José Darlan – “não vou”- Dona Nazare Ameaçou: “se você não for vou chamar o Vice – Diretor Zezim Saburá para lhe tirar daqui a força” e, nisto, já se formava uma torcida, a grande maioria dos colegas ficou do lado do colega José Darlan, outrossim os colegas Paulo Napoleão Quezado e o filho do Juiz que não recordo o nome, ficaram ao lado da Administração da Escola, a birra foi ficando grossa, o caldo engrossou, e chegou o Zezim Gonçalves Saburá que ordenou a saída  do  estudante rebelado como uma forma de manter a  autoridade da ordem constituida na escola. Ai sim, começou de fato e de direto a verdadeira baderna, pois uns gritavam: “Ele não sai” -Já, Paulo Napoleão Quezado e o citado Filho do Juiz em bom tom diziam: “quem manda na escola é a direção e não os alunos, uma escola em que os alunos mandam, não tem ordem, nem disciplina e nós estamos aqui para aprender e não para bagunçar”- porém, vale registrar que colega Paulo Quezado e o seu discípulo colega” o filho do Juiz “não estavam propriamente contra o colega rebelado e o restante da turma, mas sim a favor da ordem estabelecida a um ambiente apto ao conhecimento com o silêncio e as boas maneiras que deve prevalecer numa sala de aula; Assim, na essência o Paulo Quezado foi um aluno que defendia a legalidade e a legitimidade – um legalista.

O Conflito foi tomando grandes proporções, a ponto de outros alunos de outras turmas, já prontamente, a assistir aquele espetáculo incomum na história do Colégio Paroquial.

No auge da baderna chegou o Padre Luna e ordenou ao adolescente rebelado – José Darlan – sua saída imediata e uma suspensão de 07 dias seqüenciados.

Com a cabeça baixa com um réu confesso, o garoto saiu como um derrotado, pois fora humilhado  na frente de todos os seus colegas, ficou aniquilado, porém quando de repente, não mais que  de repente, a maioria solidária ao rebelado, de um por  um, acompanhou, o jovem rebelado ficando na classe somente os dois legalistas:  Paulo Napoleão  Quezado e o seu discípulo colega “o filho do Juiz” para assistir a aula seqüencial.

O Chefe da Rebelião José Fernandes de Oliveira – conhecido como José Darlan, em reunião com a turma rebelada, traçaram um estratagema para amedrontar o Padre Luna na casa Paroquial- O Chefe da Rebelião foi até a residência de Seu pai Alfredo Preto, lá conseguiu a chave da Rural e que, juntamente com a turma rebelada, trocaram as vela da rural e quando chegaram em frente a Casa Paroquial com uma acelerada caprichada começou o tiroteio, um tiroteio sonoro de verdade, o Padre Luna amedrontado fechou logo as portas da casa Paroquial, a vizinhança atônita não sabia o que fazer, nem sequer o que estava acontecendo, também fechava as portas como uma forma de proteção aos possíveis tiros, que eram seqüenciados pelo cano de escapação  da rural que verdade seja dita, já estava todo  explodido. Nisto o professor César Grangeiro amedrontado, pulou o muro da Casa Paroquial e, pelos fundos que dá acesso a Rua General Sampaio, correu imediatamente para  a casa do Sr Alfredo Preto, na busca de uma solução para  “guerra que estava acontecendo” ao relatar o tumulto ao Senhor Alfredo Preto, O Professor César, muito nervoso, no que, o Sr Alfredo Preto disse: Professor César estes meninos são assim mesmo, com uma calma plena, serena  calma chamou  Antonio irmão do Darlan e disse: Antonio vá lá e traga a  chave da Rural e a confusão  acabou e a ordem foi restabelecida na Escola- História viva 45 anos – humanistas 1970- Colégio Paroquial.

Escrevi dou fé,

José Fernandes de Oliveira – José Darlan.

Aurora (CE);18 de maio, 2015.


domingo, 10 de maio de 2015

40 ANOS DE COLÉGIO PAROQUIAL – 1976- 2016- AS ÁGUIAS NO VÔO DO TEMPO – NOSSA HISTÓRIA, NOSSA MEMÓRIA.

COLÉGIO PAROQUIAL SR MENINO DEUS- AURORA - CEARÁ.

Belém, Belém, Belém a sineta tocou, Dona Nazaré Freire deu o sinal, na porta da frente entravam as meninas, na porta lateral os meninos, em fila a reza, o canto do Hino Nacional, haja discurso e mais discursos, Padre França, Zezim Gonçalves, professor Agostim, e lá pelas tantas Dr. Bastim com a sua retórica brilhante foi logo falando da parábola da águia e da galinha era a manhã do dia 1º de março do ano de 1976, eu não entendi nada, nem sabia quem era a águia nem tampouco a galinha. Depois da vistoria das fardas, sapato, meia, cor, tamanho, largura das saias das meninas, e haja vistoria, enfim todos para a sala.

Eu corri na frente, corri mesmo e sentei no primeiro banco, ao meu lado sentou-se a minha colega Eleusis Gonçalves, naquela época não existia carteira individual, depois de muito corre-corre todo mundo sentou-se.

Um minuto de silencio, um clima de interrogação pairava no ar, uma regra havia sido quebrada, se bem que uma regra costumeira, pois nada havia escrito sobre a regra, todos os meus colegas ficaram impressionados com a quebra da regra, o meu colega Aderbal Alves gritou ! logo - Luiz Domingos e Eleusis vão sentar no mesmo banco e ninguém diz Nada ? 

-Eleusis perguntou qual é o problema se eu escolhi sentar a lado de Luiz Domingos ? Aderbal Alves “disse Nega velha não fica com raiva não é que eu não sabia que podia sentar com uma mulher ao lado”- eu pensava que era proibido, no que Eleusis retrucou "se era proibido agora já não é mais".

O Aderbal falava isto porque ele namorava com a minha colega Margarida que também era nossa colega e, na verdade, o Aderbal queria sentar ao lado de sua namorada Margarida.

O imbróglio, começou logo cedo, lá vem dona Nazaré Freire para separar o Luiz Domingos de Eleusis, dona Nazaré Freire disse que era norma “homem sentar com homem e mulher com mulher, sentar homem com mulher não era bom para a norma da escola”. Eleusis retrucou: "traga a norma que diz isto que eu saio". Dona Nazaré foi buscar a norma e ainda hoje deve estar procurando a norma que nunca existiu de fato e de direito.

E assim, ficou na frente Luiz Domingos de Luna e Eleusis, atrás imediato Aderbal Alves Filho e seu irmão Aldenor Alves, no atrás imediato Francisco Djalma de Oliveira e Raimundo Sávio Tavares, no atrás imediato Paulo Roberto Quezado e Paulo Macedo e quem quiser que complete a turma, pois o espaço é pequeno para tanta gente.

Entrou Dr Bastim,saudou a turma e gritou  de forma amigável, “e o meu afilhado vai sentar ao lado da jovem Eleusis “– ai eu respondi, sim padrinho Bastim é que eu tive pensando em sua parábola e entendi que eu sou a águia não tenho vocação para ser galinha.

Dr Bastim riu muito e jogou fora a bituca do cigarro e haja um show de matemática pura, matemática pura e aplicada, tocou,mas a aula foi continuada o homem sabia uma matemática e tinha uma didática tão fluente que na verdade ele brincava com matemática e, assim se seguiu durante uma semana, todo mundo triste, e haja tristeza, eu já estava ficando amarelo de tanta tristeza, pois não conseguia acompanhar o raciocínio de Dr. Bastim, assim, no intervalo fui consular o gênio da Sala Francisco Djalma de Oliveira.  –

-Djalma você está entendendo  alguma coisa de matemática – Ele respondeu mais ou menos, consultei o fera Raimundo Sávio Tavares também no mais ou menos e tava todo mundo no mais ou menos. 

A Eleusis minha colega de carteira eu indaguei logo, e ai Eleusis tá entendendo matemática ?- ela pensou ou pouco e me perguntou você quer saber a verdade – Sim, eu quero saber a verdade pura – ela respondeu com toda sinceridade – Luiz, eu não estou entendendo é nada, - como nada ? Se você é uma das mais inteligentes da turma.  -E você,- perguntou Eleusis -Eu ? –sim, eu fico sempre voando nas aulas de matemática. Pois quando tem aulas de matemática todos ficam voando. 

Assim entendi que todos os meus colegas eram águias – pois na verdade todo mundo sabia voar bem nas aulas de  Dr. Bastim.

Na terceira semana o Dr Bastim teve que viajar para Fortaleza, todo mundo bateu palmas, pois seria uma semana sem aulas de matemática – um show, uma apoteose na verdade um alívio da dor de não poder aprisionar o conhecimento dado por Dr Bastim.

No final de Semana todo mundo  na ABA para comemorar uma semana de alivio de matemática – até discurso teve, ora foi criado logo a comissão de formatura que teve a frente a professora Aurineide Fernandes Peixoto, afinal nós éramos ou não éramos humanistas ? Ser humanista era ser o tal, visto em Aurora ainda não existir Ensino Médio- Científico.

Começou na ABA logo, outra confusão, pois uns queriam  festa o costumeiro  e outro excursão. Nomearam o Dep. Antonio Leite Tavares com o Patrono e o paraninfo Dr Plácido Leite Gonçalves o nome da turma foi dado a Aurineide Fernandes Peixoto que aceitou prontamente, era tudo festa, era tudo fantasia, tudo um sonho, na verdade, tudo uma forma utópica para esconder a matemática que ninguém sabia.

A Realidade: Na segunda feira na primeira aula todo mundo esperando  D. Nazaré para notificar a aula vaga ? Era uma festa plena – quando de repente, não mais que de repente entrou  o jovem acadêmico de Engenharia Elétrica Hilton Domingos para substituir Dr Bastim, sem muitas delongas o  jovem acadêmico colocou umas equações de matemática no quadro negro, o verde veio bem depois, e haja colegas meus diante da realidade pura, pura realidade, ninguém sabia  responder os problemas expostos.

O Jovem acadêmico, vendo a dor da turma e o vexame também, disse em  alto e bom tom  vamos fazer uma avaliação dos conhecimentos de vocês e  fez uma prova com 10 questões, a Mana Macedo fez a pergunta que todo mundo queria fazer – Professor esta primeira questão a gente resolve como ? -no que o Hilton Domingos  respondeu – muito simples pegue a forma e deduza. Ai a classe parou – pois na verdade ninguém sabia a fórmula muito menos a dedução da fórmula.

Francisco Djalma de Oliveira de uma integridade que beira o absurdo e de uma sinceridade que ninguém imaginava ao momento, disse em alto e bom tom -professor Hilton aqui ninguém sabe matemática, nós estamos perdidos, na verdade nesta classe ninguém sabe matemática – O que nós devemos fazer – perguntou Djalma , ao que o Professor Hilton respondeu: façam, urgentemente, um grupo de estudos na casa de um colega de vocês e selecione os aptos por área de conhecimento, de forma intensiva durante pelo menos 4 horas por dia, incluindo os finais de semana.

O meu colega João Bosco de Luna ofereceu logo a sua casa, bem como foi nomeado chefe da turma, - A casa fica na Rua General Sampaio no centro de Aurora- Ceará.

Na hora do intervalo eu semeei logo a polêmica, de que adianta ter casa sem ter um quadro negro ? Casa sem quadro negro não vale nada. Ora, o Colega  Paulo Macedo,  vendo  que eu estava  desestimulando a turma gritou em alto e bom tom  eu e a Mana vamos dar uma camisa Tergal Verão para uma rifa e com o dinheiro a gente compra o quadro negro – eu  sempre semeando a polêmica indaguei quem vai vender  os bilhetes da rifa – Nisso Eleusis tomou a palavra  e disse categoricamente nós  - Todos nós – Ouviu Luiz, nós todos- -é se for todo mundo,  pode dar certo. Paulo  Macedo  completou: já deu certo, e nisso nós fomos para o Armarinho da Sra Vanda Macedo na travessa Monsenhor  Vicente Pinto e  todo mundo pegou a camisa e,  de lá, para a casa  Bosco Luna  para fazer a rifa e a entrega dos bilhetes. Com uma semana tínhamos em Caixa uns  200 reais em valores atualizados e, em contato com o Sr Luiz Grangeiro de Luna, ficou este, na responsabilidade de fazer o quadro negro e repassar para a turma de aprendizes.

Da escolha dos professores,- na verdade monitores!!!!

Francisco Djalma de Oliveira ficou com a disciplina de Matemática a  temida.

Eleusis Gonçalves Leite  ficou com a disciplina de Desenho Geométrico

Mana Macedo ficou com a disciplina de História

Aderbal Alves Albuquerque ficou responsável pela pasta de Esportes e Recreação.

Raimundo Sávio Tavares com a cadeira de Ciências.

Luiz Domingos de Luna com a disciplina de Português.

O ano todo de 1976 foi assim: estudo de manhã, estudo de tarde e estudo de noite.

Este artigo  foi escrito por ocasião  dos 40 anos  desta turma de águias que tem a frente o  meu colega Francisco Djalma de Oliveira que,  vendo a nossa luta na historia e na memória  resolveu fazer a comemoração  dos 40 anos no ano de 2016, no mês de julho, com uma solenidade de integração de toda a Tuma de 1976 – humanistas 76 Colégio Paroquial – creio assim, ter dado minha  colaboração com estas pequenas lembranças guardada na memória com muito zelo,muito respeito  e, principalmente com a certeza de que estou  fazendo história, não somente a minha,  mas  de uma turma que quebrou o aço  do possível ou do impossível para hoje também, realizar junto o sonho do jovem  Francisco Djalma de Oliveira –  o encontrão dos 40 anos de turma – humanistas 1976- Colégio Paroquial – Aurora – Ceará - Ano 2016.

Luiz Domingos de Luna – Redator. Email: falcaodouradoarte@hotmail.com








quinta-feira, 7 de maio de 2015

ESCOLA MONSENHOR ABRE VAGAS PARA TUTORES - JOVEM DO FUTURO!!!!




ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MONSENHOR VICENTE BEZERRA
RUA CEL. JOSÉ LEITE S/N – BAIRRO ARAÇÁ
FONE FAX 0XX 88 3543 3903 – AURORA – CEARÁ
EMAIL monsenhorvicente@escola.ce.gov.br

20ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MONSENHOR VICENTE BEZERRA

Edital 01/2015


PROCESSO SELETIVO DE BOLSISTAS PARA TUTORIA
Tema: Entre Jovens  Sistema de Tutoria.


I. Justificativa:

A Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra, por meio do Grupo Gestor do Projeto Jovem de Futuro, torna pública a abertura de processo seletivo para contratação de graduandos nas licenciaturas em Língua Portuguesa e Matemática, para desenvolver aulas de tutoria junto ao grupo de alunos, com a finalidade de motivar, incentivar e orientá-los de acordo com as atividades propostas na apostila de estudo (Guias do Professor-Tutor e do Aluno). A contratação está amparada, pela Lei 15.190 de 19 de Julho de 2012 em seu § 1º do artigo 3º que criou o programa de bolsas de tutoria da rede estadual de ensino, visando a Implantação do Sistema de Tutoria na escola, para desenvolver competências e habilidades dos alunos abaixo da média, contribuindo para que os estudantes do Ensino Médio melhorem seu desempenho em Língua Portuguesa e Matemática, e, por conseguinte, também apresentem melhorias na apreensão nas outras disciplinas.

II. Número de Tutores:

·           02 (três) tutores (01 para a disciplina de Língua Portuguesa e  01 para Matemática).

III. Público-alvo:

Graduandos nas licenciaturas em Língua Portuguesa e Matemática.

IV. Duração:

Por um período de três meses.

V. Carga horária:

Por um período de 08 horas semanais, no contra turno, contabilizando 32 horas mensais.

VI. Perfil desejado dos participantes:

Jovens licenciandos em Língua Portuguesa e Matemática, que sejam capazes de estimular o interesse e participação, favorecendo a cooperação e interação entre o grupo de alunos com disponibilidade para atuarem como tutores.



VII. Direitos do Tutor:

Receber formação inicial para o desenvolvimento de suas atividades serem capacitados ao longo de todo o processo por seu professor-orientador, receber uma bolsa-auxílio no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) por mês.

VIII. Deveres do Tutor:

Ter conhecimento das responsabilidades específicas da tutoria, participar das reuniões de planejamento das atividades propostas pelo orientador, montar roteiro de tarefas a serem resolvidas, coordenar os alunos, registrar fatos positivos ou negativos do grupo, manter o ambiente de trabalho limpo e organizado, entregar relatórios ao orientador nas datas estabelecidas.

IX. Da Seleção:

A seleção dos licenciandos será mediante a realização de uma entrevista realizada pelos professores coordenadores e grupo gestor do PJF na escola, bem como análise do curriculum vitae, de acordo com a disciplina escolhida pelo candidato.

X. Período de inscrições:

Dos dias 07 a 12 de maio de 2015 das 08:00 às 11:00 e das 14:00 às 17:00 horas, na coordenação da escola. No ato da inscrição o candidato deverá entregar seu currículo e ficha de inscrição (Anexo I).

XI. Seleção:

Entrevista dia 13 de maio de 2015 das 08:00h às 11:00h.

XII. Resultados:

Resultado final: dia 14 de maio de 2015, que será divulgado através de comunicação feita por e-mail ou telefone.

XIII. Início das atividades:

Dia 18 de maio de 2015.

XIV. Disciplinas e professores orientadores:

DISCIPLINA
ORIENTADOR
VAGAS
 Matemática
Francisco Auricélio Fernandes
01
 Língua Portuguesa
Francisca Moreira de Jesus
01


Aurora-CE, 07 de Maio de 2015.


Vicente Luna de Alencar
Diretor Geral

ANEXO I

Ficha de Inscrições


 Nome do Candidato:_________________________________________

 Email:________________________________ Telefone:_____________

Disciplina pretendida: _______________________________________

Assinatura do responsável pela inscrição: _______________________



ESCOLA MONSENHOR ABRE VAGAS PARA MONITORES - JOVENS DO FUTURO!!!!




ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MONSENHOR VICENTE BEZERRA
RUA CEL. JOSÉ LEITE S/N – BAIRRO ARAÇÁ
FONE FAX 0XX 88 3543 3903 – AURORA – CEARÁ
EMAIL monsenhorvicente@escola.ce.gov.br


20ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação


SELEÇÃO PARA MONITORIA


O Projeto Jovem de Futuro vem por meio deste edital abrir seleção para monitores, que atuarão como protagonistas do projeto, estimulando os alunos do Ensino Médio à pratica da leitura, estudos em grupo e pesquisa, realização de oficinas, entre outros, subsidiando as atividades a serem executadas no Laboratório de Ciências, Laboratório de Informática, Sala de Multimeios e demais ambientes da escola.

  1. Dos critérios para seleção:

Os alunos interessados em participar do Projeto de Monitoria deverão obedecer os seguintes critérios:
1.1.       Estar em dias com atividades e trabalhos de todas as disciplinas;
1.2.       Ter boa frequência em sala de aula;
1.3.       Não ter média abaixo de 6,0;
1.4.       Não ter registro de ocorrências;
1.5.       Mostrar interesse pela disciplina para a qual irá inscrever-se.

  1. Da Inscrição:

Para concorrer à Monitoria, o aluno deverá preencher uma ficha que estará disponível na sala de multimeios, e entregá-la devidamente preenchida no mesmo local, no período de 07 a 12 de Maio de 2015.
Poderão concorrer alunos de 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio que obedeçam os critérios apresentados no item 1 deste edital.

  1. Da distribuição de vagas:
Serão selecionados 07 monitores, que serão distribuídos em atividades diversas, de acordo com o quadro abaixo:








 ATUAÇÃO
Nº DE VAGAS
PRÉ-REQUISITOS
Laboratório de Biologia
1
Ter habilidade com a disciplina, disponibilidade de tempo no contra turno, adotar uma postura responsável em relação à rotina de estudos e pesquisa, além de mostrar capacidade de: liderança, postura ética, responsabilidade, pontualidade, disponibilidade, compromisso, assiduidade, iniciativa, autonomia e bom relacionamento.
Projeto Resgate da História da Escola Monsenhor Vicente Bezerra
1
Ter uma postura ativa e responsável em relação à rotina de estudos e pesquisa, agindo de forma crítica e participativa a partir da compreensão de sua realidade; comparar e contextualizar situações; perceber as relações entre o presente/local/pessoal e o passado/presente/futuro global;
Projeto Uma visão de Mundo Microscópico – Vegetal e Animal
1
Caracterizar as Diferenças existentes entre as células vegetais e animais
Projeto Matemática de forma interativa
1
Ter habilidade em Matemática, adotar uma postura responsável em relação à rotina de estudos e pesquisa, disponibilidade de tempo no contra turno, boa comunicação, motivação e habilidade para trabalhos em equipe.
Projeto ENEM
2
Adotar uma postura responsável em relação à rotina de estudos e pesquisa, além de mostrar capacidade de: liderança, postura ética, responsabilidade, pontualidade, disponibilidade, compromisso, assiduidade, iniciativa, autonomia e bom relacionamento.
Projeto As várias fases e faces do período romântico
1
Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos literários.
Desenvolver as competências e Habilidades do aluno através de produção textual situando aspectos do contexto histórico, social e político.
  1. Da divulgação dos resultados:

Os resultados serão divulgados no dia 13 de maio de 2015 e convocados  à participar de uma reunião no dia 15 de Maio de 2015.

  1. Do período de atuação:

Os alunos selecionados atuarão em suas respectivas funções no período de 01 de junho a 30 Setembro de 2015, totalizando três meses.

  1. Da bolsa-monitoria:

Os monitores que atuarão nesse período receberão uma bolsa no valor de R$ 100,00 por mês, durante três meses.


  1. Das funções dos monitores:

Os monitores selecionados terão as seguintes funções, de acordo com a sua lotação:

MONITORIA
FUNÇÃO

Auxiliar os professores regentes dos laboratórios em suas atividades, organizar e zelar pelo espaço físico e equipamentos, formar grupos de estudos e realizar atividades de apoio à aprendizagem (práticos e teóricos), auxiliar na realização das aulas práticas e no desenvolvimento de projetos para a Feira de Ciências, assim como documentá-los.
Monitor de Biologia
Projeto Resgate da História da Escola Monsenhor Vicente Bezerra
Participar ativamente do processo de construção e divulgação do Projeto Resgate da História da E.E.F.M. Monsenhor Vicente Bezerra .
Projeto Matemática mais interativa
Desenvolver atividades de apoio aos alunos participantes do projeto e auxiliar na elaboração e execução das oficinas e práticas aplicadas pelos professores-coordenadores e alunos, de acordo com a necessidade de cada conteúdo.
Projeto ENEM
Organizar uma rotina de estudos; realizar oficinas preparatórias para o ENEM a partir da coletânea de provas e das aulas do Descomplica; fortalecer a integração  alunos/Núcleo Gestor/professores nas ações voltadas para o ENEM, além de incentivar e acompanhar a participação dos alunos nos simulados on-line.
Projeto As várias fases e faces do período romântico
Desenvolver atividades de apoio aos alunos participantes do projeto, possibilitando a aprendizagem e trabalhando as competências e habilidade do aluno.


Aurora/CE, 07 de Maio de 2015.



_______________________________________________
Vicente Luna de Alencar
Diretor Geral