quarta-feira, 25 de abril de 2012

O Coronel Cândido do Pavão e o Padre Cícero de Juazeiro


          
           Aos 13 dias de outubro de 1916 deixou exarado o lendário Padre Cícero Romão Batista de Juazeiro, em carta endereçada a Cândido Ribeiro Campos (Coronel Cândido do Pavão), sobre a situação de perda de seu rebanho bovino, ora localizado em terras aurorenses. Segue trecho do lançamento:
            “... A paz de Deus o guarde e família. Tendo precisão de fazer minha criação de gado e animais nesta propriedade que comprei aos padres de S. Bento, mandei lá José Xavier e o meu vaqueiro e disseram-me eles que o lugar que presta é o Pavão. Havia passado procuração bastante ao Sr. José Xavier para tratar de qualquer negócio com qualquer um que estivesse no lugar mais apropriado, e resolver, como fosse justo. O Pavão foi o melhor que acharam. Portanto, não estranhe em exigir para estabelecer-me que boto aí, eu perco o resto da criação que está mal colocada. Portanto, lhe aviso que não posso mais arrendar aí, e em janeiro mandarei o José e o vaqueiro para aí. A respeito de sua casa, cercados, indenizo por preço razoável. Eu lhe digo com pena porque lhe desejo a si e a todos todo bem que posso desejar, porém não tenho outro lugar que se preste para a criação que já estou perdendo. É muito melhor que compre uma propriedade onde firme seus trabalhos e deixe sua família colocada em propriedade sua. Reflita bem que verá que é mais justo e melhor. De seu amigo e compadre.P. Cícero Romão Batista”.    

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         Sobre Cândido Ribeiro Campos (Coronel Cândido do Pavão), natural do sítio Antas em Aurora, sabe-se ter falecido em 1936, dia 24 de julho, conforme registro constante no Livro de Óbitos da Paróquia do Menino Deus de Aurora (Livro 7, 1932-1938, pág. 117).
Era filho de Matias Fernandes da Silva (pedreiro que trabalhou na ampliação da Igreja Matriz em 1864) e Antônia da Encarnação Monteiro.
Substituiu o sobrenome Fernandes da Silva por Ribeiro Campos, por ocasião de “qualificar-se”, para tirar o título eleitoral. Foi um dos mais importantes chefes políticos municipais, e pai do padre Januário Campos, ao qual oportunamente, referenciaremos.
         Casou-se com Ana dos Santos (Naninha), instalando-se no sítio Martins, de seu tio materno João Monteiro. Transferiu-se em 1902 para o sítio Pavão, antiga propriedade do mosteiro de São Bento, de Olinda, à época, em poder do padre Cícero Romão Batista, que a havia comprado. Era encarregado da cobrança dos dízimos dos que ocupavam as terras sob o domínio eclesiástico, as quais mediam três léguas de comprimento por uma légua de largura, de ambos os lados do rio Salgado, estendendo-se do riacho dos Mocós até o riacho do Juiz.
         Tornou-se, por força da arrecadação das alíquotas, de grande confiança do Padre Cícero, o que lhe conferiu acentuada notoriedade, ocupando cargos importantes em Aurora como o de Juiz substituto, Presidente da Câmara de Vereadores e Prefeito Municipal (Intendente), cargo, este último, ocupado em face aos fatídicos episódios de 1908, onde, com a deposição do coronel Totonho do Monte Alegre (Antônio Leite Teixeira Netto), assume ele, Cândido do Pavão, o cargo de Presidente da Intendência de 1908 a 1914, voltando posteriormente, de 1921 a 1926, a assumir as rédeas da biga municipal como prefeito. Relevante se faz ressaltar ainda, sua participação enquanto mandatário representante do município de Aurora, no famigerado "Pacto dos Coronéis", ocorrido em Juazeiro aos quatro de outubro de 1911.


(Trecho extraído de obra em elaboração - no prelo- Direitos reservados)

Sugestão de pesquisa aos alunos: O fenômeno do coronelismo no Nordeste do Brasil e o Pacto dos Conoréis).


João Tavares Calixto Júnior 
(Biólogo da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, 21ª Coordenadoria Regional de Saúde, Juazeiro do Norte - CE; Professor do curso de Farmácia da Faculdade de Juazeiro do Norte; Doutorando em Biotecnologia de Recursos Naturais - Universidade Estadual do Ceará) 

terça-feira, 24 de abril de 2012

O PODER INAPERENTE DA ARTE



De Heráclito contam-se essa estória. Diz-se que, certa vez, estranhos chegaram a sua casa para saber o que fazia. Ao entrarem, viram-no aquecendo-se junto ao forno. Ali permaneceram de pé, impressionados. Encorajando-os a entrar, Heráclito teria pronunciado as seguintes palavras: “mesmo aqui, os deuses também estão presente.”


Quem nunca em um momento de sua vida seja de grande alegria ou até de tristeza não se sentiu impelido por uma experiência de transcendência. Sentido nesse momento que, ele é muito mais do que a própria roupa, os livros que lê e o seu emprego. Esse sentimento é muitas vezes considerado religioso ou místico, mas para outros, esse sentimento é artístico. Independente de ser religioso ou místico, uma coisa é certa, é por meio da arte que tal sentimento é revelado.
Nesse momento, surge uma indagação, o que é um artista? É alguém fora da realidade? O artista não é alguém que está fora da realidade, ao contrário, é ele que nos revela o real. Para desenvolver essa questão pretendo explicitar as relações entre arte e realidade de um ponto de vista ontológico, tendo como intenção demonstrar que, a obra de arte é um modo privilegiado de revelar o cotidiano.
 Mas o que é exatamente uma obra de arte? Refletindo inicialmente sobre o que é essencial numa obra de arte, perceberemos logo de início que o essencial é o seu fazer, criar e produzir. Quando ela é produzida é trazida a existência, supõe ter existido uma finalidade. Entretanto, Essa produção não tem a mesma finalidade de utilidade, porque ela é gratuita em seu aparecer mesmo quando há interesses por trás. Esse fazer não é uma produção qualquer, como um simples instrumento ou uma coisa, ao contrário, transcende essa instrumentalidade que muitas vezes estão presente nas coisas cotidianas.
Nesse sentido, a arte transfigura a realidade para que tenhamos acesso ao verdadeiro. Como podemos observar, a relação entre arte e realidade traz consigo a manifestação da verdade. Na obra de arte não é a utilidade que provoca seu aparecimento, mas é a realização de uma experiência divina, no produto. É essa experiência que possibilita eclodir a manifestação da verdade, iluminando o mundo para o verdadeiro acontecer.
 Pelo exposto, a arte é o colocar-se em obra a verdade, pois, é o verdadeiro que está em obra e não qualquer coisa do verdadeiro.  Entretanto, a verdade está muitas vezes oculta nas experiências cotidianas do dia a dia, isso se deve muitas vezes, ao fato de que não percebemos algo de extraordinário que se realiza no ordinário. Como foi bem lembrado, na citação inicial sobre Heráclito, “mesmo aqui, os deuses também estão presente”.
Para esclarecer melhor, tudo o que foi dito até aqui, usarei como referencia para dar continuidade essa investigação sobre a relação entre arte e realidade um quadro pintado pelo artista holandês Van Gogh.
Ao observar uma tela de Van Gogh, mostrarei como existe uma experiência extraordinária com arte que toca o nosso ser a partir da obra de arte. Esse quadro mencionado mostra um par de sapatos velhos de uma camponesa. É interessante notar que, esses sapatos velhos foram captados de maneira tão extraordinária pelo artista que a utilidade dos sapatos velhos não foi reduzida a sua serventia. Mas possuem um referencial mais amplo, retratando a atmosfera que vive a camponesa, fazendo parte de sua rotina, participando, assim, da sua história. Temos então, a história da camponesa e de seu trabalho.
A grandeza desse quadro revela o mundo em que vive a camponesa, a calma de estarem depositados os sapatos depois de um dia de labor, a vida no campo, suas tristezas e alegrias, sua expectativa da colheita e sua fadiga todas as tardes. Todos os traços da vida da camponesa estão calcados neste par de sapatos.
Essa obra de arte permite observar o mundo através da solidez do produto, fazendo a ligação de tudo que é. Não temos nessa obra apenas um utensílio para proteger os pés da camponesa no seu trabalho, pois, a solidez da obra revela o mundo no qual o sapato, a mulher e os outros homens estão inseridos. Essa solidez, ao agrupar terra e mundo coloca-nos diante da verdade.
Sendo assim, a obra de arte revela a manifestação de tudo que toca nosso ser e essa revelação é a manifestação da verdade. Temos então na arte, o jogo do alegórico e do simbólico. Alegoria significa: revelar outra coisa; enquanto, simbolizar significa: reunir. A arte é alegórica porque revela, pois, até o não revelado faz parte do revelar da arte. Temos na arte, a reunião e o recolhimento, por isso é simbólica. Nesse sentido, podemos dizer que, na arte, qualquer fazer dá sentido, por isso ela é transcendência, ultrapassando a mera utilidade como na pintura de Van Gogh.
Além de tudo isso, a arte exerce um papel subversivo ao trazer para o observador tudo que está esquecido no cotidiano, revelando assim, uma nova realidade destituída da realidade vigente, de modo especial, ao propor uma nova dimensão. Enfim, posso concluir afirmando que, a arte transforma a realidade em todas as suas contradições possibilitando o acesso a verdade. Em resumo, a arte é o cultivo do inaparente.

           CÍCERO LEILTON LEITE BEZERRA
FORMAÇÃO: FILOSOFIA UNISAL
MESTRE EM FILOSOFIA – UFRN -2010
DISSERTAÇÃO – UMA NOVA TECNOLOGIA – NO PENSAMENTO DE HERBET MARCUSE: ARTE E TÉCNICA NA SOCIEDADE UNIDIMENSIONAL.
EDUCANDÁRIO QUE LECIONA: ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MONSENHOR VICENTE BEZERRA – AURORA CEARÁ CEP: 63360 TEL: (88) 35433903.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

EDUCAÇÃO ESCOLAR

Projeto: Cordel em Cena
Letra: Maria Jaqueline Alves
            Maria Alcerlânia Pereira
Disciplina: Língua Portuguesa – 1º Série –Ensino Médio
Professora: Francisca Moreira de Jesus
Escola Monsenhor Vicente Bezerra

O mundo globalizado
É para você pensar
Escutando um pouquinho
O que agora vou falar
Algo muito especial  
Educação escolar

Pra formar um ser humano
Com grande potencial
Que sabe ser autônomo
No trabalho social
Pra quebrar o preconceito
Contra a classe social

Sofremos bastantes coisas
Com a tal poluição
Que prejudica a saúde
Também a educação
Que poucas pessoas tem
Para a sua formação

Muitos vão para a escola
Somente para conversar
Mas poucos sabem
Que do saber dependerá
Precisa ter interesse
Para aprender estudar

Pra se ter educação
É preciso estudar
Com professores bons
Muitos só fazem reclamar
Com o salário que é pouco
Para nos conscientizar

Uma sala organizada
Para as realizações
Uma escola tem que ter
Também muitas condições
Para se multiplicar
As grandes soluções

Pra uma escola ir à frente
É preciso consciência
Alunos não querem ter
Uma grande transparência
Por isso que é bom viver
Com essa grande influência

Na escola tem valores
Um deles é o professor
Sua missão é ensinar
Tem também o diretor
Quem impõe regras rígidas
Para o aluno se compor

Para fazer um bom cordel
Precisa saber rimar
Para se ter um objetivo
É preciso estudar
Pra depois um bom emprego
No futuro encontrar

Pra ter um bom estudo
É preciso incentivo
Dos pais e professores
Também um ótimo motivo
Para se ter um futuro
Muito bom e criativo

Na escola tem matérias
Uma delas é matemática
Pesquisar na internet
Tem curso de informática
E para a gente escrever bem
Tem português e gramática

O Cordel está envolvido
Na matéria de literatura
Professores incentivam
Ter uma boa leitura
Para ter conhecimentos
Sobre a “nossa” cultura.







        

quarta-feira, 11 de abril de 2012

LITERATURA DE CORDEL -ESCOLA MONSENHOR VICENTE BEZEZERRA -

 Letra: José Saraiva, 3º ano C - Turno Noturno.
Disciplina: Redação e Literatura
Profa. Francisca Moreira de Jesus
Escola Monsenhor Vicente Bezerra

Monsenhor Vicente Bezerra
Traz consigo a sua história
Oito décadas de ensino
Superação e vitória
Este grande educandário
Perto de um centenário
Marca a sua trajetória

Atravessando fronteiras
Coloca o ensino em prática
Onde o aluno tem
Acesso a informática
Sendo participativa
Uma escola objetiva
Além disso, democrática

Colégio, árvore que tem
Frutos da educação
No caminho do ensino
Leva-nos a formação
Sem precisar ser omisso
Assíduo no compromisso
Perante a população

Monsenhor sempre tem sido
No ensino um alicerce
Na quentura do saber
A escola se aquece
Bem vista e estruturada
Sendo parabenizada
Todo ano permanece

A direção da escola
Faz as comemorações
Com ética, conduta, moral
Respeita as tradições
De um colégio atuante
Respeitado e brilhante
Que atravessa gerações

Francisca Edvania Tavares
Diretora atuante
Fátima Pereira coordena
Fator também importante
Auristela secretária
Da escola nessa área
Um trio representante

Monsenhor árvore que já
Tem muitos frutos vingados
Por exemplo, professores
Que nele são adotados
Retrata os seus valores
Recebendo professores
Que foram “seus alunados”

Escola um automóvel
Aluno seu combustível
Núcleo Gestor a direção
Professor peça incrível
A escola com seus ditos
Sem estes três quesitos
Funcionar é impossível


Para todo alunado
Espaço monsenhor cede
Cumprindo as vis da crede
Escola publica, com intuito
Aprendizagem gratuita
Valor que ninguém mede

Há oitocentos alunos
Neste universo escolar
Sete salas funcionando
Três turnos curriculares
Repassando seus conceitos
Tendo os ensinos aceitos
Por serem espetaculares

Do aluno aprendiz
Ao sábio professor
Desde um funcionário
Junto ao núcleo gestor
Se curva a sua imagem
Um tipo de homenagem
Para a escola monsenhor

Faço uma sugestão
Para quem nada quer ser
Freqüente uma escola
Adquira o saber
Pois a gente só é algo
Para alguma coisa fazer





Fragmentos informativos sobre a Educação na Aurora antiga (Venda)


Fac-símile de documentação histórica da Venda

1866 (2 de março) – O Inspetor das aulas da Venda, Antônio Pinto Teixeira, comunica através de ofício ao Diretor Geral da Instrução Pública do Ceará, o Pe. Hippólyto Gomes Brasil, acerca dos livros adotados pela Instrução a serem usados pelos alunos nas aulas da Venda.

1869 (20 de junho) – Informa o Professor João Pinto Teixeira, na ordem do tempo, o terceiro professor da Escola Primária da Povoação da Venda (1868 – 1869), que em virtude de ter sido removido pelo Governador da Província para a localidade de Goyaninha (hoje Jamacaru, Missão Velha), parte para lá a fim de assumir a nova cadeira.
            Tratava-se o referido Professor, de um dos tios paternos do Monsenhor Vicente Pinto Teixeira. Era, obviamente, irmão do então Inspetor da Instrução Pública da Venda, Antônio Pinto Teixeira, já citado.

1870 (3 de maio) – Toma posse neste dia do cargo de Professor de primeiras letras da Povoação da Venda, Romualdo Ferreira Santiago, o quarto professor público do lugar. Permaneceu o mesmo no cargo até maio de 1874.

1870 (1 de julho) – Toma nota dos objetos existentes na aula pública da Povoação da Venda, o professor público Romualdo Ferreira Santiago, a saber:
1 mesa velha
1 cadeira
3 bancos para assento
2 ditos inclinados para escrituração
3 livros de segunda leitura
2 livros de primeira leitura
2 catecismos de agricultura

1870 (27 de setembro) – Por força da Lei nº 1.318, é elevada a Povoação da Venda, a Distrito de Paz da Venda, sendo assim, determinados seus limites territoriais pela Câmara Municipal da Vila de Lavras.
“Art. 1º - Fica criado um Distrito de Paz, na Povoação da Venda, da Freguesia de Lavras, com os limites...”. (LCE, 1870, p.11).

1871 (25 de agosto) – Em virtude da Lei nº. 1.417, foi criada na Venda, Distrito de Paz da Vila de Lavras, a Cadeira de Primeiras Letras do sexo feminino. (LCE, 1871, p.29). 

1872 (21 de agosto) – Informa a primeira professora da Venda, Antônia Raymunda Alves de Lima, da Cadeira de Primeiras Letras do sexo feminino, o recebimento de “utensílios” pelas mãos do Secretário interino do Liceu do Ceará, Manoel Francisco.
            Informa ainda a referida, ao Diretor Geral da Instrução Pública da Província do Ceará, José Lourenço de Castro Silva, sobre a data de admissão ao exercício de suas funções, ao qual aponta ter sido esta mesma data (21 de agosto).
Sobre o material, necessário à execução das aulas primárias no Distrito, se constituíram de 11 gramáticas de Joaquim Frederico Hiappe Rubim, quatro de José Bernardino de Senna e cinco contos de Bacadafá compostos por Antônio Pinheiro de Aguiar, além de uma canção de escola.
            Relativo o Bacadafá, tratou-se de um método pedagógico para o ensino de leitura e escrita, utilizado e proposto por professores das escolas públicas primárias na Corte Imperial do Brasil, entre 1870 e 1880, implantado também no interior do País.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

ENSINO DE QUALIDADE


Redação de:  CÍCERA SARAVIVA 3º Ano -A - Turno: Matutino
Disciplina: Redação e Literatura
Profa: Francisca Moreira de Jesus
Escola Monsenhor Vicente Bezerra

Escola, antes de qualquer coisa, deve ser entendida como uma instituição onde prevaleça respeito, solidariedade e efetiva participação de todos que a compõem. Sim, um lugar que haja  coletividade,  captura e troca de conhecimentos e que vise entre outros fundamentos a aprendizagem dos educandos.

Seguindo esse modelo, a Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra, vem há 85 anos na cidade de Aurora, batalhando para oferecer da forma que lhe é possível, uma educação de qualidade.

Neste ano de 2012, conta com 816 alunos, que recebem a atenção necessária do núcleo gestor e dos professores. Este último tem um papel extremamente importante, pois aqui estão os melhores professores da cidade. Em termo é claro de possuidores do conhecimento, mas também de dedicação e incentivo que doam a cada dia aos seus alunos. Sem falar que não há apenas a relação aluno e professor, mas também se estabelece um sincero vínculo de amizade.

Além disso, com o intuito de promover as mais variantes fontes de pesquisa, a escola possui uma biblioteca, junto com laboratórios de informática e ciências, disponíveis nos três turnos com o acompanhamento de responsáveis autorizados.

Outro ponto positivo é o Oscar da Aprendizagem, projeto que no final do ano promove a premiação de alunos que atingiram a nota igual ou superior a 9.0 em todas as disciplinas, com comendas e medalhas de honra ao mérito e ainda com a presença de pais e convidados. Tudo isso serve de incentivo, pois dá o reconhecimento merecido a quem se esforça no estudo.

E todo o trabalho durante esses anos vem se refletindo nas conquistas e no reconhecimento da escola. A exemplo disso, no ano anterior foram mais de vinte os alunos que conseguiram ingressar na universidade. O que representa uma vitória e que apesar de se localizar em um bairro simples de uma cidade pequena, o monsenhor derruba obstáculos fazendo história.

Então, resta a nós alunos o profundo agradecimento de fazermos parte dessa instituição, e que façamos história a partir daqui; afinal será uma forma de retribuir o que ela nos proporciona em troca de tão pouco, a nossa dedicação ao estudo. E parabéns a todos que fazem a família monsenhor. Núcleo gestor, alunos, professores, funcionários e pais de alunos. Que a batalha siga firme e forte. Educação com qualidade para todos, sempre!