1857 (25 de agosto) – Através da Lei nº 806 desta data, é criada na Povoação da Venda, a Cadeira de Primeiras Letras (Escola de Instrução Pública Primária). (LCE, 1871, p. 29).
O sistema de ensino na época era organizado por lei provincial e constava de instrução pública primária e secundária, sob a inspeção de um diretor geral, nomeado pelo Presidente da Província. O ensino, dividido em dois graus pela Lei orgânica de 22 de outubro de 1855, foi depois reduzido em 1859 ao primeiro grau, ou primeiras letras, que se dava pelas disciplinas: Instrução moral e religiosa, leitura e escrita, noções essenciais de gramática nacional, princípios de aritmética com prática das quatro operações em números inteiros, quebrados, decimais e complexos, e sistema usual de pesos e medidas da província e do império. O ensino propriamente dito era confiado a professores vitalícios providos em concurso público, que só obtinham a vitaliciedade depois de cinco anos de bons serviços (estágio probatório).
Os professores eram pagos pelos cofres provinciais com ordenado certo e gratificação e deviam ter casa própria onde funcionaria a escola, quando o número de alunos chegasse a 40 nas cidades e 30 nas vilas e povoações. (BRASIL, Thomaz Pompeo de Sousa, Ensaio Estatístico da Província do Ceará, Fortaleza, 1997, p. 68).
Como primeiro Professor na Povoação da Venda, tomando posse no ano seguinte à criação da Instrução Pública, Joaquim Antônio Firmino de Sousa (1858 a 1860). A ele, sucederam-se: Simeão Correia de Macêdo (1860 a 1867), João Pinto Teixeira (1868 a 1869) e Romualdo Ferreira Santiago (1870 a 1874).
Somente quatorze anos após a criação da referida Cadeira de Primeiras Letras, específica a alunos do sexo masculino, criou-se na Venda a Cadeira de Primeiras Letras do Sexo Feminino, momento em que o lugarejo passava a Distrito de Paz pertencente à Lavras. Assumiu como primeira Professora, seis meses após a criação da dita Escola feminina, Antônia Raymunda Souza de Lima, que exerceu o ofício de 1872 a 1876.
Faz-se importante destacar neste tocante, a extinção no ano de 1889 de ambas as Cadeiras de Instrução Pública, com a consequente fusão e criação da Escola de Ensino Mixto (para ambos os sexos) referenciada por vezes com Escolas Reunidas de Aurora, e que a frente do tempo, originaria a atual Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra.
O sistema de ensino na época era organizado por lei provincial e constava de instrução pública primária e secundária, sob a inspeção de um diretor geral, nomeado pelo Presidente da Província. O ensino, dividido em dois graus pela Lei orgânica de 22 de outubro de 1855, foi depois reduzido em 1859 ao primeiro grau, ou primeiras letras, que se dava pelas disciplinas: Instrução moral e religiosa, leitura e escrita, noções essenciais de gramática nacional, princípios de aritmética com prática das quatro operações em números inteiros, quebrados, decimais e complexos, e sistema usual de pesos e medidas da província e do império. O ensino propriamente dito era confiado a professores vitalícios providos em concurso público, que só obtinham a vitaliciedade depois de cinco anos de bons serviços (estágio probatório).
Os professores eram pagos pelos cofres provinciais com ordenado certo e gratificação e deviam ter casa própria onde funcionaria a escola, quando o número de alunos chegasse a 40 nas cidades e 30 nas vilas e povoações. (BRASIL, Thomaz Pompeo de Sousa, Ensaio Estatístico da Província do Ceará, Fortaleza, 1997, p. 68).
Como primeiro Professor na Povoação da Venda, tomando posse no ano seguinte à criação da Instrução Pública, Joaquim Antônio Firmino de Sousa (1858 a 1860). A ele, sucederam-se: Simeão Correia de Macêdo (1860 a 1867), João Pinto Teixeira (1868 a 1869) e Romualdo Ferreira Santiago (1870 a 1874).
Somente quatorze anos após a criação da referida Cadeira de Primeiras Letras, específica a alunos do sexo masculino, criou-se na Venda a Cadeira de Primeiras Letras do Sexo Feminino, momento em que o lugarejo passava a Distrito de Paz pertencente à Lavras. Assumiu como primeira Professora, seis meses após a criação da dita Escola feminina, Antônia Raymunda Souza de Lima, que exerceu o ofício de 1872 a 1876.
Faz-se importante destacar neste tocante, a extinção no ano de 1889 de ambas as Cadeiras de Instrução Pública, com a consequente fusão e criação da Escola de Ensino Mixto (para ambos os sexos) referenciada por vezes com Escolas Reunidas de Aurora, e que a frente do tempo, originaria a atual Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra.
Exftraído de Venda Grande d'Aurora (Fortaleza, Expressão Gráfica, 2012)
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10 comentários:
Causa-nos um refrigério na alma ao saber que o Escritor Dr. João Tavares Calixto Junior com uma missão hercúlea de retificar a história de Aurora, que com certeza é uma missão que nenhum pesquisador teve esta ousadia maior de negar com argumentos sólidos e comprovados ao largo dos anos, toda esta dramaturgia, de uma grandeza teatrológica que faz inveja a qualquer escritor de ficção.
Creio que todo este emaranhado fictício, tenha nascido, exatamente pela falta de um obstinado, um penitente, um pesquisador devotado a causa, um acadêmico que teve sua formação sempre pautada na integridade, da lisura moral, na literatura visada e revisada, Hoje o doutorando João Tavares Calixto Junior se debruça sobre a arte cara, um tanto quanto renovável quanto a existência do próprio homem, para dar seriedade acadêmica a historia do município de Aurora. O que, desde já, endosso o pulsar vivo existencial da terra do Menino Deus passado a limpo pela pena certeira e eficaz do Dr. João Tavares Calixto Junior.
Gostaria de deixar bem claro para o povo de Aurora, que mesmo os assuntos ou fatos novos, expostos no livro Venda Grande de Aurora, publicação IOCE, 2012, CALIXTO, João Tavares é a verdade, somente a verdade, de um tempo percorrido na pontuação da seriedade com lisura, determinação e garra de fazer bem feito.
Sei que alguém ou um segmento representativo da sociedade poderá questionar por que os fatos expostos com tanta crueza de verdade histórica no livro Venda Grande de Aurora não consta no livro Aurora História e Folclore de Autoria do também amigo e colega de pesquisa Amarílio Gonçalves Tavares.
Explico: No Livro Aurora História e Folclore, que considero a certidão de nascimento do município de Aurora, Amarílio não teve a pretensão de estabelecer um parâmetro para as raízes históricas de Aurora, pois para ele a exposição dos fatos ou prováveis fatos, sendo compilados em seu valioso livro já seria o bastante para a exposição e mostragem da literatura revisada, porém causou surpresa a Amarilio, logo no inicio, sobre o primeiro templo erigido no município, visto não constar no livro da expedição científica, nenhuma referência a Igreja do Sr.Menino Deus, considerada por um segmento expressivo de escritores como o primeiro templo erigido na terra do Menino Deus. Já a capela de São Benedito no bairro são Benedito, Lá, estampada com todo o rigor histórico e artístico.
Em momento algum quero desmerecer a grandiosidade do Livro: Aurora História e Folclore do amigo e colega de pesquisa Amarilio Tavares Gonçalves, inclusive estivemos no local da referida capela e lá,depois de muitas escavações, encontramos os tijolos originais da referida capela que foi cuidadosamente colocada em um saco plástico e, creio eu, se encontra este material em sua residência na capital do Estado da Paraíba – João Pessoa.
Creio a diferença básica entre os Escritores Amarilio Gonçalves Tavares e João Tavares Calixto Junior ser exatamente o seguinte: Enquanto Amarilio compilou as raízes históricas de Aurora em dados da literatura revisada, sem o temor do buraco negro existente, embora com uma desconfiança já no início, ( primeiro templo) deixou a responsabilidade para o estudo desde buraco negro para outros escritores, o que de fato está sendo feito agora, com o escritor João Tavares Calixto Junior, assim, não há nenhuma contradição, ou seja um descobriu o buraco negro e o outro estuda e destrói o mito do buraco negro colocado na história de Aurora – Não por Amarilio Gonçalves Tavares.
Para nós educadores, causa uma alegria redobrada ao saber que no livro Venda Grande de Aurora, já traz em seu bojo o nascimento, bem como os primeiros e segundos passos da história da Educação no município de Aurora, assim fica, desde já, anulada a possibilidade de construção de buracos negros na nossa querida historia da Educação de Aurora que escrevo, me deleito e participo com muita simplicidade e humildade, caracterizando o esforço dos monges, dos sacerdotes, das heroínas, das águias e de todos que se dedicam e dedicaram sua vida a causa da educação na terra do Menino Deus.
Luiz Domingos de Luna
Administrador do Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra
Aurora – Ceará
Email: falcaodouradoarte@hotmail.com
Dá para se ver que livro Venda Grande de Aurora de Autoria do professor João Tavares Calixto Junior, Expressão Gráfica, Fortaleza, 2012, além de uma inventário sobre o patrimônio histórico do Município, contempla também a educação, desde o seu nascedouro aos dias atuais, pois o artigo: pequenos informes sobre o desenvolvimento educacional, já tem no seu cerne a direção, o sentido, e a intensidade de relatar a o processo educativo de Aurora com toda sua inteireza e acompanhamento do tempo passo a passo. Creio que com o lançamento do livro, fica Aurora provida de material para pesquisa de alunos, professores, pesquisadores e a todos, a historia da educação de Aurora, completa e compromissada com o enlarguecimetno do quadro epistemológico regional.
Edvânia Tavares
Diretora Administrativa
Escola Monsenhor Vicente Bezerra
Já é chegada à hora de Aurora ter a disposição de todos, principalmente dos que lidam com a Educação um conhecimento completo sobre a História da Educação de Aurora, o que já dá para se notar que, o livro Venda Grande de Aurora do Escritor aurorense João Tavares Calixto Junior, Expressão Gráfica Fortaleza, 2012 CALIXTO, João Tavares, uma coletânea completa sobre os formadores da Educação do município, bem como toda a forma de desenvolvimento na escala rolativa do tempo. O que, com certeza, será uma contribuição de valia maior para a educação para a terra do Menino Deus.
Vicente Luna de Alencar
Coordenador Escolar
Escola Monsenhor Vicente Bezerra
Um livro a discorrer sobre a historia da Educação de Aurora, desde já, é um grande presente para todos nós educadores, pois é básico ter o conhecimento pleno de nossa história educacional, não somente como um arquivo, mas principalmente para nortear as nossas ações com a segurança dos passos anteriores aos nossos, a historia dos pioneiros, o processo pedagógico utilizado, a tendências, os educandários, enfim a educação como instrumento de evolução e crescimento social
Fátima Pereira
Coordenadora Escolar
Escola Monsenhor Vicente Bezerra
Conhecer a história da Educação de Aurora, pelo livro: Venda Grande de Aurora do escritor João Tavares Calixto Junior que, inclusive é ex aluno deste educandário, com certeza é uma alegria para todos nós aurorenses
Vânia Campos
Professora
O Livro Venda Grande de Aurora é um grande presente para Aurora em todos os campos do conhecimento, e ter a história da educação de Aurora é um grande incentivo para todos nós educadores aurorenses.
Ester Márcia Luna
professora
Um artigo que engrandece a todos nós educadores- Gostei muito!!!
Amanda de Oliveira Leite
Professora do laboratório de informática
Escola Monsenhor Vicente Bezerra
Gostei muito deste artigo
Aurilene Silva
Professora
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