FOTO: LUIZ DOMINGOS DE LUNA. |
Desde
o achamento do Brasil já estava escrito que a educação na Terra da Vera Cruz
seria direcionada para as classes dominantes, antes inclusive, de saber se a
nova terra seria uma ilha, um arquipélago ou mesmo um continente, uma coisa já
era certa a educação seria para os setores abastados da sociedade.
Os
Jesuítas tinham uma noção bem precisa sobre isto, Educação aos colonos e
catequese aos índios, assim povoados, vilas e cidades foram construídas, o
poder de Portugal assegurado com o controle do conhecimento ao tempo de
arregimentar os novos mandatários que rezavam de forma plena de total
subserviência ao interesses portugueses.
Assim,
a educação sistemática no Brasil durante o seu longo período na história
brasileira foi tão somente uma forma de privilegiar os privilegiados.
O
Longo período da Escravidão deixa esta política bem clara e atuante na
sociedade Brasileira.
Mais
recentemente na Ditadura Militar o mesmo formato teve continuidade, pois a
sociedade brasileira suportava toda esta carga educacional dirigida tão somente
aos detentores do poder econômico e político.
Porém
no período mais recente, enfim, a educação passou a ser massificada e
universalizada, ou seja, a sociedade começou a ter acesso a educação que deixou de
ser um privilegio de poucos para ser uma bem comum a todos.
Mesmo
com este avanço de valia maior para o desenvolvimento e crescimento do Brasil,
ainda há a cantilena de que os índices de aprendizagem estão baixos, que a
educação vai mal, que isto, que aquilo, ora toda uma massa humana excluída do
processo educacional, por conta de uma exclusão calculada e direcionada a
deixar sempre a porta fechada para os menos favorecidos, agora já, com a porta
escancarada de uma educação para todos, haverá sempre os reacionários com a
determinação de voltar a educação “velha
e boa” só que direcionada aos detentores do poder econômico e político.
A
Educação enquanto processo de humanização social vai bem, o que precisa isto
sim e da lapidação do processo educacional vigente, oportunizar a massa excluída
do passado a integração plena na sociedade, o que não falta muito, porém o mais
nocivo seria partir para uma política educacional voltada como no passado
recente, uma educação de qualidade para a qualidade dos melhores da elite saudosista
de reconquistar aquilo que ela considera como patrimônio exclusivamente seu – A
Educação.
Luiz
Domingos de Luna Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor
Vicente Bezerra – Aurora – Ceará. Email: falcaodouradoarte@hotmail.com
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