FOTO CHARLES CHAPLIN E O GAROTO FONTE MINILUA.COM |
METODOLOGIA: TRABALHO EM OFICINA BÁSICA
OBJETIVO: DESENVOLVER COREOGRAFIA, SONOPLASTIA,
SOCIALIZAÇÃO, INCLUSÃO A ARTE PURA – PURA ARTE.
COMPANHIA DE TEATRO AMADOR CULTURAL – LUZES DA RIBALTA.
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MONSENHOR VICENTE BEZERRA ,
AURORA – CEARÁ.
SÉTIMA ARTE – TEATRO MODERNO – CENÁRIO ÚNICO -AUTOR: LUIZ DOMINGOS DE
LUNA.
INTRODUÇÃO A DIALÉTICA.
MEIRE – Paulo, eu gostaria de comprar 1000 gramas de amizade sincera ?
PAULO – Mas Meire, o que houve ? A minha amizade é sincera, fico triste
em você pensar isto de mim.
MEIRE– Como vou saber se a sua amizade é sincera ?
PAULO - Da forma que a minha amizade a você é muito verdadeira.
MEIRE - A sua amizade é verdadeira com todos os seus amigos, porém
ninguém sabe a sinceridade.
PAULO - Sim, mas a sua amizade é sincera ?
MEIRE - Boa seria, se a sinceridade fosse comprada , pois assim, ninguém
precisava ser sincero com ninguém - já comprava pronta.
PAULO - Mas a sinceridade demais apta a compreensão do outro ?
MEIRE - Que outro ?
PAULO -O outro é você
MEIRE - Prefiro a dor da verdade ao bálsamo da mentira e falsidade!
PAULO - O que é falsidade ?
MEIRE - É dizer o que não pensa do outro, enganar a quem pensa, pensando
enganar.
PAULO - Quem engana ? O enganador engana o enganado ou enganador engana
a si mesmo.
MEIRE - No terreno sentimentalóide tudo é uma enganação.
PAULO-E o que é real na parte sentimentalóide dos humanos ?
MEIRE - Nada, simplesmente nada.
PAULO – Então tudo é mentira
MEIRE - Com certeza tudo é uma grande mentira, as palavras já são
elaboradas com a finalidade de enganar, de enganar bem – entendeu ?
PAULO – Não, não e não pois,
em sendo assim, nós precisamos primeiro,
mentir para nós mesmos.
MEIRE – Exatamente.
PAULO – Mas Meire, eu não sei mentir para mim, assim descaradamente, e
tenho medo do outro desconfiar que estou mentindo.
MEIRE – Pois vá tratando de
aprender os tempos urge isto.
PAULO – Sendo assim, está todo mundo mentindo.
MEIRE – Eu não disse isto!
PAULO – E finalmente o que você disse mesmo ?
MEIRE – Eu disse que o espaço
social e feito de verdades e de mentiras.
PAULO – Para que serve a mentira ?
MEIRE – Para preencher o vácuo na ausência da verdade.
PAULO – Sim, mas atualmente todos preferem a verdade
MEIRE – gostei – atualmente.
PAULO- Meire, o que é o amor carnal ou amor direcionado ?
MEIRE– Uma linda invenção dos românticos, só, somente só
PAULO - Uma invenção ?
MEIRE - Não somente uma invenção, mas o objeto maior da indústria
sentimentalóide e opaca do comércio de relações {amorosas e falsas} dos humanos.
PAULO -Então o amor direcionado não existe
MEIRE – Sim, com certeza, o amor direcionado não existe
PAULO- Por que o amor direcionado não existe ?
MEIRE - O amor direcionado não existe, por que se ele existisse,
não havia tanta confusão entre amor, ódio, paixão, paixonite aguda, química,desejo,
atração, dúvidas, certeza nas incertezas, e incerteza nas dúvidas.
PAULO -E o que nós vivemos ?
MEIRE - Nós vivemos num eterno conflito
PAULO - Que conflito ?
MEIRE - O Conflito em nunca saber ser sobra do outro, mas querer ser a
parte integrante do eixo do outro, ao que seria sincero não trazer uma chama
acesa para devorá-la, mas acender todas as luzes que parecem apagadas no
interior do outro.
Da Sala de Redação do Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra –
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