segunda-feira, 29 de abril de 2013

UM POEMA AO PALHAÇO

PALHAÇO CIRCENSE

JOSÉ CICERO  DA SILVA*

Sou forte...
mas me chamam às vezes de fraco.
Sigo vivendo não temo o perigo.
Faço graça e faço riso 
sob a tragédia da vida
e o meu próprio fracasso.
Sou triste e alegre.
E desse jeito estranho eu prossigo
promovendo sorriso no palco do mundo
diante dos olhos dos  pequenos e desaventurados.
Sou forte e sou fraco.
Sou humano de modo trágico e demasiado..
Ópera-bufa é o  meu destino.
Minha casa é o circo.
Meu nome é "Fuxico"
Sou palhaço.
Sou pobre  e sou rico.
Desafio a morte...
Eu simplesmente existo,
sob os meus nervos de aço.
Eu resisto. 
Vivo o meu sonho
sob o pano do teatro melodramático
que todos os dias
eu mesmo traço. 

(*)Secretário de Cultura do Municipio de Aurora - Ceará
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in José Cícero
'Minhas Metáforas Prediletas' - Inédito-13

Blog da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra, Araçá, rua Cel  José Leite s/n - Aurora - Ceará. CEP 63.360.000 TEL (88) 35433903 Email: monsenhorbezerra@yahoo.com.br


quinta-feira, 25 de abril de 2013

ORORA.


Luiz Domingos de Luna*
Dá um grande prazer para os produtores de conhecimentos conhecerem a terminologia, as palavras, o significado, a origem, enfim o histórico, principalmente, em  se tratando de uma localidade, no tema em pauta a querida cidade de Aurora no Estado do Ceará.

A nossa estória esta permeada de uma confusão entre o termo Aurora e Orora, claro que o segundo é uma anomalia do primeiro, talvez a falta de conhecimento da grafia correta – Aurora. É assim que pensa qualquer pesquisador, estudioso, filólogo, e historiador sério, comprometido com a veracidade dos fatos. 

A quebra de Aurora para Orora somente existe na linguagem falada, sendo característico de uma linguagem coloquial tipicamente local – Logo o termo Orora não existe na linguagem formal. O estudante que escrever  o nome Orora no lugar de Aurora está causando  um grande prejuízo para a ortografia  das palavras.

Porém, a luz da vertente da cultura linguística da terra do Sol nascente, pode-se chegar à seguinte conclusão: A disformia  do termo não  causa somente  um prejuízo a linguagem  formal, mas atende a um chamado coletivo. 

Quando a aptidão de desenvolvimento, de crescimento afirmativo, faz aflorar no pensar dos aurorenses, o nome Orora some no quadro sociológico aurorense, outrossim quando o aurorense pressente, ou imagina um futuro não muito promissor, ou mesmo um retrocesso abstracional no inconsciente  coletivo, como num processo mágico o  nome Orora ressurge com força como  um monstro adormecido em busca de   seu alimento preferido  o atraso,  o ostracismo, a morosidade, o crescimento negativo, a tristeza social, a falta de perspectivas, o nada em busca do vazio, a certeza de um pessimismo que  contagia a todos indistintamente.

Assim, Praza Deus, nós aurorenses cuidemos sempre para não deixar nunca mais, nem mesmo como uma farsa, surgir em nosso meio social o Nome Orora, pois este nome representa tudo de ruim que suja a história nobre da cidade de Aurora no Estado do Ceará.

Blog da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Monsenhor Vicente Bezerra, Araçá, Rua Cel José Leite s/n – Aurora – Ceará. CEP 63.360.000 TEL: (88)35433903 Email monsenhorbezerra@yahoo.com.br


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Gazeta do Salgado – Fonte de imprensa civilizada em Aurora.

PEDRO GUEDES ROLIM



Luiz Domingos de Luna*

O Arejamento do espaço social se dá quando há o interesse por parte dos habitantes de fazer um acompanhamento sistemático, constante, do pulsar vivo existencial da conjuntura humana nela permeada.

Em outubro de 2012, nasce na cidade de Aurora pelo idealismo do  Cajazeirense Pedro Guedes Rolim, o sumo da unidade social  da terra do Menino Deus- Gazeta do Salgado – não sem antes uma preparação que percorreu desde as salas de redação das rádios da querida Cajazeiras  na Paraíba em sequência as emissoras do vizinho município de Barro.

Ao lirismo poético pode-se  afirmar que a conjunção entre Cajazeiras e Barro na construção daquele que iria betumar dar solidez, dar o passo inicial para a construção de uma imprensa sólida, amadurecida, e consolidada através do Jornal impresso – Gazeta do Salgado.

O Jornal Gazeta do Salgado já nasce com um ideal que dignifica a sociedade aurorense, pois como deveria ser em um órgão sério e consciente de sua longa luta na construção da cera da civilidade característica de uma cidade  que  sonha em brilhar na constelação da linda região do cariri cearense.

Claro que o projeto de unidade e desenvolvimento social  contido  no jornal  Gazeta do Salgado, idealizado pelo humanista e ativista Social e cultural- Pedro Guedes Rolim, precisa constantemente do apoio integral da sociedade aurorense, condição motriz para  a emancipação intelectual da terra do Sol nascente.

Na verdade Gazeta do Salgado, precisa ter vida longa para consolidar o processo de civilidade em Aurora, assim urge a necessidade de sua independência econômica continuada, razão de clamar para as empresas de Aurora em fazer divulgação por este veículo de comunicação escrita no registro contÍnuo de nossa história, da nossa cultura, literatura, arte, e na construção continuada de nossa identidade social.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

O DESAFIO DOS HUMANOS.



Luiz Domingos de Luna*


Desde o surgimento dos seres humanos no Planeta Terra, na era cenozóica do período do Pleistoceno, que se trava praticamente uma guerra constante para a adaptação e perpertuação da espécie humana na bola ainda azulada.

É incrível verificar que no fluxo fluitivo da vida na orla da crosta terrestre, somente os humanos, conspiram contra a adaptação ao Planeta, ou seja, á ótica humana, o planeta é que deve se adaptar para os seres inteligíveis.

Assim, em fração de segundos, verdadeiros desertos são construídos. Rios e mares poluídos, diante de tantos ataques a natureza, até parecia que O Planeta Terra estava se adaptando as ataques constantes do seres humanos.

Essa vertente passou ao largo da história com “um mal necessário”, assim, neste ínterim histórico sem uma estatística voltada para o ponto especifico, sem uma preocupação com a construção do lixão que os homens estão construindo, a impressão que se tinha é que o Planeta Sofria calado, ou que o tumor material, era algo vivo e o Planeta era algo morto, hoje com o advento de novas tecnologias, se sabe que o Planeta Terra não é um corpo morto como se pensava, mas um corpo vivo, e o tumor também é um corpo vivo e não um corpo morto como se pensava. A guerra já começou, resta saber como será o final, O Planeta assassina o tumor, ou o tumor assassina o Planeta Terra?

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora  - Ceará.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

INTERNET A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO.



Luiz Domingos de Luna*

Creio que urge a necessidade da informatização plena na escola pública e privada, penso que os estudantes precisam ser incentivados pelos educadores a fazer pesquisas constantes, diárias, à criação do hábito ao uso da internet, vez que, o volume de informações e conhecimentos fornecidos está flutuando numa dinâmica muito acelerada, absorver este conteúdo disponível é ponto iniciático para a compreensão deste ritmo intenso, ao tempo de processamentos epistemógicos, de maior valia para a integração dos estudantes aos acervos educacionais diversificados, ao abastecimento de novos modelos mentais, que a pesquisa oferece  a diversidades dos novos olhares pluralizados dos vários autores pesquisados, oportunizando aos 'alunos pesquisadores' a flexibilidade da contextualização e apreensão dos conteúdos disponíveis, que, embora contenham o mesmo cerne central, porém com diferença, pois os focos didáticos são sempre heterogênicos e amplos, assim, os estudantes poderão escolher, ou mesmo compilar a visão de mundo à luz de novas óticas de conhecimentos em fluxos normativos no aprimoramento dos seres humanos no espaço social e educacional; contudo o material escrito, livros, livros didáticos, científicos, históricos {...} Revistas, trabalhos acadêmicos {...} São a base da civilização humana, a pesquisa na internet é uma ferramenta a mais para a elasticidade de campos dos conhecimentos que ainda não estão acessíveis, ou em alguns casos, materializados no papel, mas sem acesso a todos os segmentos sociais.

Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra, Araçá, rua Cel. José Leite s/n, Aurora – Ceará CEP: 63.360.000 TEL (88) 35433903 Email: monsenhorbezerra@yahoo.com.br


quarta-feira, 10 de abril de 2013

A CRISE DO URUBURDÔ



Luiz Domingos de Luna*

Na linha mágica do tempo a sociedade humana percorre nos trilhos da vida, oscilações de desenvolvimento e de atraso, é incrível, pois quando a máquina ruma ao desenvolvimento, ao crescimento afirmativo, ao pulsar vivo existencial crescente, tudo funciona, pois é uma força interna que dá o poder as coisas e aos seres humanos de ir em frente, e, de fato a roda gira, o progresso acontece, há de imediato uma harmonia entre as forças internas da sociedade na formação de um poder uno que dá luz, vida, prumo e vida ao espaço social.

Por outro lado há também, sem uma lógica pré- determinada, momentos de retrocesso, como uma inversão danosa a sociedade, as forças interativas ou condutoras do processo de crescimento afirmativo, emperra, para, e o essencial passa a ser o secundário, o secundário passa a ser o essencial, o surto de desenvolvimento fica engessado, a sociedade sofre, o poder público é o que mais sofre, pois as coisas sem andarem, paradas, geram dentro do seio social uma dor violenta, principalmente, para os que necessitam da assistência do poder público, pois este fragilizado, doente, triste e inoperante, na verdade nasce ai, uma grande dialética, pois o necessitado  do poder publico, passa a ser parte assistencial de algo que não está em funcionamento, assim sofre o poder publico engessado e  o povo , pois espera altivez de algo que está paralisado, em acontecendo esta crise do Uruburdô, cabe a sociedade descobrir por que as coisas estão dando tudo errado, o que fez e o que faz  o motor existencial do progresso parar, do contrário se corre o risco de dar um impulso para frente e inúmeros para trás.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra Email: falcaodouradoarte@hotmail.com