FOTO: PADRE LUNA, IRMÃS E SOBRINHO. |
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA SOBRE:O LIVRO E O PIANO (01)
INTRODUÇÃO
Quando
do início da confecção da Árvore Genealógica da Família Luna, contava aproximadamente
com a idade de 12 anos e comecei
primeiramente demonstrando o meu intento a Pe Francisco de Luna Tavares,
que, gentilmente me recebeu e riu muito e disse que este trabalho já se encontrava feito pelo
Prior do Mosteiro de São Bento Rio de Janeiro, Dom Joaquim Grangeiro de
Luna, falecido no dia 22 de novembro de 1969,sendo sepultado
no próprio mosteiro. Segundo Pe Luna o livro que contém as informações é
nominado: Epistolas Secreta a Família Luna. Achou-me muito jovem para tal
empreendimento, mas me aconselhou que continuasse no trabalho de campo que num
futuro longo e oportuno ele iria ao Rio de Janeiro e ao passar pelo Mosteiro
traria o livro e me daria uma cópia.
PRECEDENTES.
No
natal de 1979, me encontrei com o Pe Luna e ele me disse, Luiz, no mês de fevereiro do próximo ano irei a São
Paulo, a páscoa passarei no Rio de
janeiro, não se preocupe, pois não
esqueci o meu compromisso, agradeci e fiquei
muito alegre. Só que infelizmente no dia 7 de fevereiro,1980, recebi a notícia,
aqui em Aurora de que o padre Luna
juntamente com um sobrinho havia
falecido vitimado por um desastre de caminhão em que viajava para a cidade de
São Paulo.
ANTECEDENTES
Como
não havia parado o trabalho de campo, intensifiquei muito mais, vez que na
época as informações me foram dadas com certa facilidade e existia muita gente
idosa que tinha conhecimento sobre o assunto em pauta. Na época a pessoa mais
velha da família residia com o meu tio avõ Francisco Marinho de Luna, filho de
André Marinho Falcão se trata Ana Marinho Falcão de Luna, conhecida como tia
Nãni, filha também de André Marinho
Falcão. No sitio Izaias, distante da sede pelo lado leste 12 km, com entrada no
sítio salgadinho pela CE 288. Ao chegar
em izairas pude ver tia Nãni já idosa mais ainda gozando de uma boa
lucidez, pois quando abordada por mim, estava deitada em uma rede, e sentou-se ouviu atentamente a minha história, depois, num gesto de raiva disse:- não se meta
nesta historia, não se meta nessa historia, ai eu interrompi por que Tia Nâni ? o que está acontecendo ? “
ela disse textualmente os marim do sul quer que
o piano fale e nós quer que o livro fale” saia dessa história,
- teve uma espécie de convulsão e em poucos dias faleceu.
Com
esta cena eu verifiquei que o foco da Família Luna estava, não mais nos Luna,
mas nos Marinho Falcão, o meu objetivo tinha sido mudado, pois embora
jovem verifiquei que, como um anciã que
viveu sempre na zona rural, analfabeta, iria levantar um questionamento desta
natureza, talvez ela nunca tivesse visto um piano, pois eu também ainda não
conhecia, sobre o livro, eu deduzia que
se tratava de Epístolas Secretas a Família Luna, OSB, Dom Joaquim
Grangeiro de Luna, Prior do Mosteiro do Rio de Janeiro, mas como conseguir o
livro ? - E o Piano, quem era esse Piano ?
Luiz
Domingos de Luna.
Redator.
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