sábado, 29 de dezembro de 2012

MEUS SONHOS – MARIA LURDITE MACEDO CRUZ.


Transcrição: Luiz Domingos de Luna.

...Você não precisa vencer um resfriado, mas precisará de muitos sonhos para suportar com alegria uma doença crônica como um câncer. Um enfarte, um acidente. Precisamos de sonhos para acreditar na vida e fazer de cada minuto um minuto eterno mesmo no leito de um hospital. Precisará de sonhos afetivos, afinal de contas sempre existe alguém apaixonado por você e que deseja viver longos anos ao seu lado.

Você talvez não precise de sonhos enquanto estiver valorizado socialmente e em plena atividade profissional, mas precisará de sonhos para ser criativo, atraente e perspicaz depois de se aposentar. Nunca aposente a sua mente, procure transformar a terceira idade na fase mais produtiva, calma e rica de sua existência.

Precisará ler, escrever, fazer cursos, contar história, compor poesias, escrever, viajar e contar muitas aventuras. Precisará de grandes sonhos para fazer da perda muscular um período de vigor mental e de uso fruto da sabedoria acumulada nos anos.

... Convide Jesus para entrar no seu coração, não tenha medo do que Ele pode fazer com você, deixe o senhor mudar o rumo de sua vida para sempre e fecundar a alegria verdadeira. “o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido”

...Viver conformados é a melhor coisa que podemos fazer, o inconformado sofre mais, vive infeliz e desagrada a Deus. Olhemos as pequenas coisas que recebemos e demos graças a Deus pela saúde, pela paz na família, por nosso emprego, por tudo que temos.

A soberba, a avareza, o poder, a raiva faz mal ao nosso coração....O caminho do mal é mais tentador. Tem muita coisa boa para o homem, porém para Deus é triste ver seu filho desejando apenas poder, prazer, dinheiro.

... Ninguém é totalmente má nem totalmente boa. Pensemos um pouco, a agressividade é comum para cada um que é prejudicado.Reflitamos um pouco antes de atacar, pois repito, perdoar para algumas pessoas é difícil demais.

...Hoje confesso, estou livre para ir para os braços de Jesus, feliz, rindo,sem nenhum rancor. Agora eu me pergunto como consegui viver infeliz a ponto de me maltratar por tão pouco. A gente faz o mal e esquece, mas para aquele que foi magoado fica registrado na mente.

NUNCA DESISTAM DE SEUS SONHOS.

Texto extraído do Livro: Doces Lembranças e Duras Realidades escrito pela doutora e escritora barbalhense Maria Lurdite Macedo Cruz – Barbalha – CE; dezembro, 2012.

Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra Bezerra, rua Cel. José  Leite s/n, Araçá, Aurora - Ceará. CEP 63.360.000 TEL (88)35433903 Email da Escola: monsenhorbezerra@yahoo.com.br Email do administrador do blog da escola Luiz Domingos de Luna falcaodouradoarte@hotmail.com



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

"JOSÉ REIS CARVALHO, um artista descoberto 125 anos depois." (*)


Por: João Tavares Calixto Júnior



     Procurando documentos e objetos de sua família na antiga "casa-grande" da Fazenda Catingueira, no sertão cearense, o artista plástico Bruno Pedrosa encontrou por acaso dentro de velho baú, uma coleção de 55 aquarelas do pintor e desenhista José Reis de Carvalho. Documentário de costumes, tipos, paisagens, vilas e cidades do interior cearense. Todos realizados entre 1859 e 1861. Reis Carvalho faz parte da turma fundadora da aula de pintura intalada por J. B. Debret em 1826, na Academia Imperial de Belas Artes. E foi membro da famosa "Comissão Científica de Exploração", que em 1859 empreendeu viagem de estudos pela província do Ceará.

Onde estavam os desenhos

     A família Pinheiro Pedrosa, descendentes do "velho" André Pinheiro, está estabelecida às margens do Riacho do Machado, Município de Lavras da Mangabeira, Ceará, desde sua exploração e colonização. Historicamente foram com os Pinheiros do Riacho do Sangue e os do Cariri, um clã de vaqueiros e pastores das cabeceiras do Jaguaribe. Desde sempre ocuparam e se desenvolveram à margem do Machado. Unidos e casando entre si por gerações e gerações. Constituíram o que se chamaria uma parentela dominante e prevalecente nos seus campos de criação. A "casa-grande" do "velho" André na Catingueira, ainda nos dias atuais, é um marco desta união. Seus "giraus" e "camarinhos" guardam na penumbra, histórias e mistérios daquele clã sertanejo.
     Sem a opulência de outros tempos, o avarandado solar de pau-a-pique, em quase ruínas, encerra consigo tesouros de história e arte. Avaramente guardados por um solitário ancião de quase cem anos. Manoel André Pinheiro, tio-avô de Bruno.

A Descoberta

     Faz alguns anos, remexendo, contragosto deste tio velho que os guarda a sete chaves, alguns baús escondidos num daqueles "quarto-escuro", encontrou ele, entre documentos vários, escrituras, testamentos, correspondências e mais papéis do século XVIII, um pacote enrolado em panos e colado em folhas como se fosse um álbum. Belíssimas aquarelas, pequenas e preciosas, que faziam lembrar em muito os desenhos de Debret. Algumas estavam assinadas com o nome completo: JOSÉ REIS DE CARVALHO, outras, com as iniciais RC e muitas só com a data ou anotações referentes ao desenho. Todas, porém, formando um conjunto. Não deu maior importância ao achado. Nunca tinha escutado falar nesse artista. Mesmo assim guardou os trabalhos consigo. Seu interesse naquele momento estava voltado para os documentos, e principalmente algumas imagens, jogadas e cobertas de poeira.
     Passados alguns anos, já então aluno da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, encontrou Bruno Pedrosa, no fichário da biblioteca, a catalogação de uns "álbuns de desenhos do Ceará do artista José Reis Carvalho". A curiosidade, por se tratar do Ceará, o levou a requisitar tais álbuns. Aí se surpreendeu. Ligou estes àqueles desenhos encontrados anos antes. Nada mais eram, os estudos que agora via, que a continuação daquela séria da Catingueira. Daí para frente foi relativamente fácil. Começou a pesquisar e foi ligando pouco a pouco os fatos.

A Comissão Científica de Exploração

     Reis Carvalho foi membro da famosa "Comissão Científica". Esta expedição ou "Comissão", como chamam alguns, tinha por objetivo a exploração de supostas riquezas minerais existentes no Ceará. Suposições fundamentadas em material geológico recolhido ao Museu Nacional, e na tradição oral dos habitantes locais. Alimentados por um manuscrito quimérico, a "Lamentação Brasílica", engendrado pelo cérebro delirante do Padre Francisco Teles de Menezes. Era um sonho que opulentava os sertões de jazidas inesgotáveis. Semeando tesouros escondidos por toda parte. Estratificando na imaginação popular a crença de uma riqueza ilusória ainda persistente nos dias atuais.
     Tal empresa chegou ao Ceará em fevereiro de 1859 e durante dois anos e meio cruzou em todas as direções os sertões cearenses. Recolhendo material botânico, mineralógico, zoológico, iconográfico, bibliográfico, etc.


Vila de São Vicente das Lavras 
Vista Panorâmica do Crato. 1865
São Benedito na Venda Grande. Distante de Lavras 5 léguas. É Povoação.
Igreja de Nossa Senhora do Ó - Cascavel, CE

Contatos com a família Pinheiro

     Passando por Lavras da Mangabeira, os membros das seções de botânica e zoologia, das quais fazia parte José Reis Carvalho, demoraram-se doze dias. Foi provavelmente neste período a aproximação ente o artista e a família Pinheiro. No Riacho do Machado, florescente campo de criação por todo o século XIX e princípios do XX, encontrou o pintor farto material para suas pesquisas. E daí, certamente, uma amizade recíproca e verdadeira deve ter surgido. Motivo para tão bem guardados ficarem naquela família esta fabulosa coleção de trabalhos encontrados.
     Não conseguiu Bruno descobrir quem poderia ter guardado tais aquarelas. Se o fez por acaso ou outra razão maior. As histórias da família sempre passaram através das gerações, oralmente e, naturalmente o que interessava. Não há qualquer notícia sobre estes trabalhos. Assim como sobre outras obras de arte recolhidas por ele, entre seus parentes. E que hoje formam sua coleção, onde a arte brasileira está representada desde princípios do século XVIII até finais do século XIX. No máximo se dizia, ter sido do "avô", do "bisavô", e era só.
     O curioso é que não existe, pelo menos de conhecimento público, outra fonte de trabalhos de Reis Carvalho no Ceará, a não ser, as três aquarelas existentes no Museu Histórico do Crato, feitas por doação do próprio Bruno Pedrosa. E além destes, só são conhecidos da sua permanência neste estado, os que estão no Museu Histórico Nacional e os já referidos na Biblioteca da Escola de Belas Artes, incorporados ao Museu D. João VI. É quase inacreditável que só tenha produzido isto em quase três anos de trabalho. Como difícil é, de se conceber, ter tudo se extraviado sem nenhuma referência sobre o fato. É provável que, divulgada a notícia, venha surgir mais fontes do seu trabalho.

Quem foi Reis Carvalho

     No entender de vários  críticos de arte, foi Reis Carvalho um Debret brasileiro, nordestino. Nos sertões isolados e distantes de tudo, documentou para a posteridade, a vida, os costumes, as pessoas, a arquitetura, vilas e cidades por onde passou. Ao lado de Rugendas, Debret, Ender e outros dos inumeráveis viajantes estrangeiros que no século XIX se deixaram fascinar pelas terras do Brasil, ocupa Reis Carvalho um lugar de destaque. Principalmente porque deixou uma memória visual única de uma das mais isoladas províncias brasileiras até quase os dias atuais. Antes dele, só existem notícias de outro pesquisador que tenha explorado aqueles sertões, Gardner, em 1834. Mesmo assim registrou apenas em diário, não documentando visualmente os costumes e lugares onde passou.
     A riqueza de detalhes nos trabalhos de Reis Carvalho, o torna por vezes, superior a Debret. A precisão científica no registro botânico o coloca acima tecnicamente, de qualquer outro brasileiro de sua época.


     Ainda estudante, como aluno da turma fundadora da aula de pintura na Imperial Academia de Belas Artes, na exposição Inaugural de 1826, foi elogiado pelo mestre J. B. Debret. Registro feito no livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil". Na academia foi contemporâneo de José de Cristo Moreira, Francisco Pedro do Amaral, Manoel de Araújo Porto Alegre, Francisco de Souza Lobo e Affonso Falcoz. Participou com assiduidade do Salão Oficial de Pintura, e em 1836 já havia conquistado a Grande Medalha de Ouro.

Onde nasceu

     Segundo alguns autores, teria nascido Reis Carvalho no Ceará. Não existe porém nenhuma notícia do local e ano. Assim como permanece, pelo menos até o presente, ignorado o lugar e data de sua morte.
     Para os historiadores das artes no Brasil permanece uma icógnita a vida deste artista. Nenhum, desde Laudelino Freira até os pesquisadores atuais, conseguiu maiores dados sobre sua vida e obra. 
     Em publicações na Revista "O Cruzeiro", duas vezes Gustavo Barroso escreveu sobre o trabalho de Reis Carvalho. A primeira sobre "A Arquitetura dos Sertões", e a segunda, intitulada, "O Naufrágio da Comissão das Borboletas". Desconhecia, como todos os outros, maiores dados sobre a vida e obra do artista.
     Mais recentemente, discorre sobre o célebre pintor o Historiador paulista Heitor de Assis Júnior, em defesa de Tese de Doutorado, no Instituto de Geociências da Universidade de Campinas, sob o título: A Iconografia de José dos Reis Carvalho durante a Comissão Científica de Exploração, feita a defesa em 22 de julho de 2011.




(*) Texto adaptado de Bruno Pedrosa in: REVISTA ITAYTERA, Crato (nº 29, p. 201-205, 1985)
     

domingo, 23 de dezembro de 2012

Numa solenidade bastante concorrida é lançada a obra: “Venda Grande d’ Aurora”

ESCOLA MONSENHOR VICENTE BEZERRA - AURORA - CEARÁ



José Cícero da Silva*

Numa noite coberta de muito júbilo e entusiasmo aconteceu neste último sábado (22), no espaço do Arco-Íris Magia, na vila Paulo Gonçalves em Aurora a solenidade de lançamento da obra “Venda Grande d’Aurora” de autoria do Professor João Tavares Calixto Jr. – um filho da terra atualmente radicado na vizinha cidade de Lavras da Mangabeira.

O acontecimento foi prestigiado por um grande número de convidados, não somente de Aurora, como também de várias cidades circunvizinhas. Além de autoridades, escritores, representantes da Academia Lavrense de Letras, amigos, bem como familiares do autor.

Fazendo parte da mesa, representando a gestão municipal, esteve presente o Professor José Cícero atual secretário de cultura e esporte do município, dentre outros.  Além da ex-secretária de educação Professora Glória Maria que presidiu a sessão, também abrilhantaram o ato solene os escritores Emerson Monteiro e Jeová (da ALL), Dr. Carlinhos Gomes, o Professor Miguel Tavares, dentre outros.

Todos os componentes da mesa fizeram uso da palavra e logo após a fala do autor um coquetel foi oferecido aos presentes e, logo em seguida ocorreu à sessão de autógrafos.

A parte musical – ficou por conta da participação de uma Banda Lavrense. Por sinal de primeiríssima qualidade. Antes da abertura do ato solene, houve a apresentação do grupo teatral aurorense (Escola Monsenhor Vicente Bezerra) Luzes da Ribalta que apresentou um número abordando a vida do rei do baião: Luiz Gonzaga.

Foi uma noite de muito glamour aliado a uma dose de profundo bom gosto, tudo em nome da cultura e do beletrismo aurorense e do Cariri. A bela ornamentação do ambiente também se constituiu como um detalhe à parte. 

(*) Secretário de Cultura, Esporte e Turismo do Município de Aurora.

Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra rua Cel. José Leite s/n Araçá, Aurora - Ceará. CEP 63.360.000 TEL (88) 35433903 Email monsenhorbezerra@yahoo.com.br Email do administrador do blog Luiz Domingos de Luna falcaodouradoarte@hotmail.com



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

AQUARIANOS SALVAM O FIM DO MUNDO


Luiz Domingos de Luna*

Hoje é dia 20 de dezembro de 2012, o Planeta Terra em pânico, pois conforme relato o mundo se acaba amanhã dia 21 de dezembro,2012, eu, como sempre muito apreensivo, pois apesar de ser um Aquariano a minha infelicidade é grande, pois me encontro exatamente, no local errado e no tempo errado, tentei vários contatos com o meu Planeta Natal Aquarius e nada, tudo no zero para chegar a lugar algum.

O relógio girava e os ponteiros já prontos para o meu fim e fim de todos os humanos. Não podia fazer nada, apenas esperar a morte, porém pensei os Aquarianos não morrem, e eu sou um aquariano como vou morrer se os aquarianos não morrem ?. 

Ás 22:44 min a nave aquariana baixou e como de costume regressei a meu planeta natal Aquarius, conforme o rito já devidamente expresso na série Aquariana.

Fui à plenária, e no telão a girar em 3D o fim do mundo, o conferencista com o controle remoto com as tecnologias obsoletas do planeta terra calmamente estudava e esperava para detonar o Planeta Terra, confesso que o silêncio dos meus irmãos aquarianos me incomodava, todo mundo estudava o tempo e somente a espera para o conferencista apertar o botão vermelho no momento certo.

Ai eu me lembrei que na outra face da terra já era o dia 22 e já havia uma comemoração geral , pois o dia 22 já era uma realidade na outra face da terra.

Apertei o meu botão para o computador central, o conferencista veio saber se tinha algo a dizer, Algo a dizer ? – Sim Sr conferencista. Pois fale – É que no Planta Terra já é o dia 22 e se detonar o controle remoto o mundo se acaba no dia 23 de dezembro, e as nossas previsões vão para o espaço.

Logo nós já erramos, pois o asteróide, pelo que consta no mapa somente chegará ao Planeta terra na noite do dia 23 de dezembro,2012 e falha será totalmente nossa.

E Agora o que faremos ? – vamos abortar a operação. Pois o erro de cálculo foi nosso, não dos humanos. Vamos trabalhar com o erro ? O nosso código diz que, diante de um erro, a operação dever ser abortada.

Nisto o sábio apareceu e disse em voz alta: mude a direção e o sentido do asteróide -Por que quis saber o conferencista ?-É  melhor  que os seres humanos convivam com mais um mito, a visão deles, do que viciar os nossos em  trabalhar com o erros.

Entendeu?

-Não

Duvidas

- Todas

Mais é assim que a coisa funciona

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Há seis anos atrás era lançado o primeiro número da REVISTA AURORA


José Cícero da Silva*

Em dezembro de 2006, há exatos  seis anos atrás era lançado na nossa cidade  o primeiro número da revista AURORA. Uma iniciativa  pioneira articulada pelo professor e pesquisador  José Cícero ao lado do professor Luiz Domingos de Luna. 

Um informativo de cunho cultural e histórico,  que tinha como propósito central promover o resgate e a difusão da rica memória histórica do município. Especialmente da chamada história não oficial a que seu editor/redator José Cícero denominava de realismo fantástico. 

"Uma história que a própria história esqueceu de contar, assim como uma grande gama de causos palpitantes", trazia estampada na sua capa na edição de estréia  a Revista Aurora.

Numa  matéria de capa especial  que abordava  a existência um tanto sombria e enigmática do centenário 'Cemitério da Bailarina' localizado no Sítio Carro Quebrado (Patos) no riacho das Antas –Aurora (CE).

Como ainda, uma reportagem-documento acerca do não menos importante e desconhecido Sítio Paleontológico da Massalina - localizado no leito rochoso do Rio Salgado no sítio Volta na região do Pavão – Aurora, Assunto que inclusive foi tema de reportagem publicada no caderno Regional do respeitado jornal Diário do Nordeste de Fortaleza.

Na sua edição de lançamento a 'Revista Aurora' publicou ainda, uma série de reportagens inusitadas sempre enfocando o município aurorense. Dentre as quais, a casuística de ocorrências  ufológicas (Sítios Olho d'água e Bordão de Velho), narrativas sobre o mito da "Braúna Santa" do Sítio Martins, assim como a polêmica passagem de Lampião por Aurora nos anos de 25 e 27, o fogo do Taveira, Marica Macedo, o episódio da fazenda Ipueiras de Zé Cardoso. Inclusive o bárbaro e terrível assassinato do coronel Isaías Arruda na estação do trem, a presença do cangaço na história aurorense, dentre outros temas.

No número seguinte, a revista ainda mais robusta, enfeixou na sua pauta um corolário de assuntos ainda mais curiosos e interessantes, tais como: a história do casarão do coronel Fco. Xavier de Sousa, dito como o fundador de Aurora;  comunidades remanescentes de quilombolas (Sítio Grossos); como ainda, narrativas de fatos reais sobre a existência das tradicionais Botijas (Sítio Alves e Grossos), as Minas do Coxá, o Casarão do Padre Cícero no Sítio Maracajá, o mito da Menina Cotinha que  obrava milagres na referida comunidade. Ainda, sobre a história de Mártir Francisca - a santa popular de Aurora; o Rio Salgado, a Prisão de Frei Caneca no Sítio Juiz, a morte do filho de Bárbara de Alencar na serra da Várzea grande (cachimbo), os Penitentes da Ordem Santa Cruz, a caverna da serra dos quintos (Vazantes). Dona Bárbara na época a mulher mais velha de Aurora, a relação de amizade de Lampião e o Coronel Isaías Arruda ante a trama na fazenda Ipueiras para a invasão de Mossoró em 1927. Bem como, os cangaceiros e jagunços filhos da terra que compuseram o bando do rei do cangaço e do próprio coronel, além de artigos e  entrevistas com historiadores, populares e pesquisadores.

A repercussão em torno da empreitada informativa foi tão grande que formos convidados a fazer o lançamento da revista na TV Diário na capital cearense, assim como fomos igualmente objetos de reportagem nas páginas dos jornais como Diário do Nordeste, O Povo e Jornal do Cariri, assim como em outras mídias.

Atualmente, o projeto de continuidade da Revista Aurora, conforme o seu fundador, o pesquisador José Cícero, continua ainda de pé. De forma que, "a qualquer momento, quem sabe! quando o abusado e sempre  irrequieto maribondo da caatinga nos ferruar novamente, possivelmente ganharemos mais uma vez o oco do mundo para novas pesquisas e novas descobertas nos campos da rica e fantástica historiografia aurorense. E assim, decerto, iremos seguir de novo as longas e extensas pegadas históricas das léguas tiranas de Aurora"

(*) Secretário de Cultura, Esporte e Turismo do Município de Aurora (CE)



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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Venda Grande d'Aurora - Por: Emerson Monteiro



Sob esse título, João Tavares Calixto Junior reúne em livro dos mais significativos o propósito de enfocar o município cearense de Aurora, encravado no Vale do Cariri. Obra para consulta e aprofundamento da sua história, seus costumes, etnologia, personalidades e perspectivas, eis uma edição de 300 páginas a ser lançada no próximo dia 22 de dezembro de 2012 (sábado), às 19h, no Arco Íris Magia, situado na Vila Paulo Gonçalves, daquele município.

Ganha nisto o mundo literário caririense, com produção de fôlego e estruturada nos valores da historiografia científica, totalizando trabalho que enriquecerá as letras interioranas, conduzido no nível da formação acadêmica do autor, professor aurorense vinculado profissionalmente à Secretaria de Saúde do Ceará, área da graduação do escritor.

O empenho dos autores resulta bem sucedido ao vir a lume. Nisso, horas de produção chegam a público e preenche buscas talvez improdutivas se levadas através das fontes insuficientes. Os escritores pesquisadores oferecem, destarte, meios necessários aos leitores para atender ao conteúdo e à forma. João Calixto propicia, no que tangem suas origens, a feliz concretização da presente obra, vinda a leitura e sabedoria o privilégio de poucos, de um jovem de texto acessível e pródigo.

Sou entusiasta das produções cultas do Sertão, responsáveis pela civilização do lado silencioso desta Nação. Desde as primeiras presenças humanas, esse grau de maturação cultural reserva surpresas tais esta que ora comentamos nesse momento das letras caririenses.

Qual resposta ao que andava em aberto naquilo de ler o que conta a gente, Venda Grande D’Aurora vem referenciando conteúdos úteis ao povo do lugar e ao dos demais lugares, que propõe palmilhar os territórios da Fazenda Logradouro e chegar aos páramos interpretativos logo em breve nas nossas mãos.

De novo de parabéns o universo intelectual do Sul do Ceará com este próximo lançamento.

domingo, 16 de dezembro de 2012

MENSAGEM NATALINA DO NÚCLEO GESTOR.



Edvânia Tavares*

Estamos no final de mais um ano, época em que nós paramos para avaliar as coisas que aconteceram em nossas vidas, enquanto profissionais da educação, como: a semana pedagógica de cunho totalmente voltado para intensificar, cada vez mais, a relação do ensino aprendizagem dos educandos, as datas comemorativas em que podemos constatar um sentimento de alegria, de coragem, de superação, de união e, acima de tudo, de muitas realizações, tais como: aniversário da escola, páscoa, são João, dia do estudante, festa da família, dia do professor, funcionários, a confraternização natalina dos que fazem parte deste educandário e, o mais importante, a dedicação para com as realizações dos projetos escolares, vivenciados em sala de aula, ou de forma mais abrangente, como: Palestras Educativas, Oscar da Aprendizagem, da Leitura, Feira de Ciências e Cultura da Escola.

A  boa surpresa, foi contar com mais um ano de integração educacional com apoio, cooperação, confiança e fé nas nossas realizações tanto pessoais como profissionais.

Desejamos que este Natal seja o início da construção de um caminho de amor, alegria, paz e esperança, repleto de boas surpresas, de acontecimentos que fiquem marcados em nossos corações, porque o tempo passa, e com o passar do tempo é que se consegue vivenciar o que é realmente bom e belo em nossas vidas, saiba que continuaremos na EEFM Monsenhor Vicente Bezerra sempre  a sua disposição, pois como a primeira casa de educação pública na região do cariri cearense estamos cônscios de nossa responsabilidade a frente da história da educação na linda chapada do Araripe, nós consideramos este educandário como uma parte do todo no fabrico educacional, temos sempre como meta a humildade, a seriedade e a certeza de que sempre se pode fazer melhor, razão esta, de estarmos sempre abertos a novas propostas educacionais, pois o nosso lema e envelhecer na renovação de uma educação em que todos possam ter acesso de fato e de direito com igualdade de oportunidade para todos. 

Com este espírito de partilha universal é que aspiramos a todos um Feliz Natal e um Venturoso Ano Novo!!!

(*)

Graduação Ciências Físicas Biológicas –UEPB

Especialização- Gestão Escolar –UFGF

Professora da Rede pública Estadual

E.E.F.M. Tabelião José Pinto Quezado – 1998 a 2006

E.E.F.M Monsenhor Vicente Bezerra -1998 a 2008

Diretora Escolar E.E.F.M Monsenhor Vicente Bezerra – 2009 a 2012

Fátima Pereira*

O Natal se aproxima e a E.E.F.M.Monsenhor Vicente Bezerra, torna-se cada vez mais alegre e iluminada para a celebração desse dia tão especial que é o Natal. Nas salas de aulas, pátios e corredores refletem a luz da felicidade e gratidão por encerrar mais um ano com amor e paz e saber que o presente maior é o amor de Jesus Cristo, o nosso salvador.

Na escola é momento de confraternização e renovação de amizade e amor. É momento de refletir sobre o ano que passou e o novo que virá. Analisar o que erramos com as nossas atitudes para podermos acertamos em 2013.

Natal significa o nascimento do Deus vivo em nossos corações. E a Família Monsenhor não poderia deixar passar despercebido esse momento tão sublinhe que é o nascimento do nosso Salvador que nos deu o perdão dos pecados e morreu por nós.

Que neste Natal de 2012 possamos deixar o Cristo adentrar em nossos lares, que as nossas famílias sejam guiadas pelas suas mãos. E que o Monsenhor seja estrada de luz e a ponte do crescimento para os discentes, mostrando o amor de Deus e a palavra de aconchego.

O natal nasce em nossos corações quando abrimos as comportas do nosso interior, e passamos acreditar que a nossa felicidade depende da felicidade do outro.


Escolher a profissão de educador é carregar uma cruz de serviço a toda sociedade numa missão de humanização, de estreitamento de laço de amizade, de confraternização e de união em ver o outro feliz, onde o ser humano seja uma luz da continuidade da vida e da vida em abundância.

Precisamos urgentemente nesse natal quebrar as argolas do egoísmo, do pessimismo, do egocentrismo, precisamos destruir também todos os muros que nos tornam mesquinhos e egoístas, pois não podemos viver numa bolha isolada do mundo para massagear o nosso ego. Precisamos sim de uma política educacional para a formação integral de todo alunado, pois somente assim é que podemos vivenciar o nascimento de um verdadeiro natal.

(*)

Graduação – Pedagogia – UVA

Português e Literatura- Faculdade da Grande Fortaleza

Especialização – Gestão Escola – FJN

Diretora da Escola Municipal Antonio Ribeiro – Sítios: Veneza e Goiabeiras - 2001 a 2004

Diretora da Escola Municipal PE. Cícero Sitio Mocó – 2004 a 2008

Professora da Escola Estadual PE Cícero,  Ingazeiras -2003.

Professora Escola Municipal Antonio Amacio da Cruz – Tipi 2011 – 2012

Coordenadora Escolar da E.E.F.M Mon. Vicente Bezerra-2009 a 2012.

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