quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

MINHA CONVERSÃO - BRENNO DE OLIVEIRA SOUZA 9º ANO.




Professora: Maria das Graças França Leite
Aluno: Brenno de Oliveira Souza - 9º Ano



Um certo dia de aula, na escola que gosto muito, cheio de aventuras e de coisas interessantes.Como qualquer outra aula de matemática, estávamos armando para transgredir as regras, conversando lá atrás um garoto fala: - Vamos fazer uns estraladores? Para quem não sabe, pegávamos folhas de papel colocávamos papéis por dentro, dávamos aquelas velhas dobras e fazia aquele barulho escandaloso, o que é conhecido como sossega leão, e que acorda defunto e incomoda até surdo. -Você é louco, gritei! Logo nessa aula, nem amarrado. - Deixe de serem molengas, como vocês se consideram homens, desse jeito? Só um estralinho, ela nem perceberá. Respondeu o garoto.

Depois de minutos conversando, veio aquela super, hiper , mega resposta: -Sim, eu aceito. -Todos se alegraram. Um fala: Ficarei na frente e você estrala. -Espere mais um pouco. Respondo angustiado. De repente fala a professora: -Juntem-se em equipes de quatro pessoas, para trabalharmos um pouco sobre as equações com duas incógnitas.

Na hora mais inesperada, vem a pergunta do "século", na boca de uma menina: -Pode ser de cinco pessoas, professora? E a resposta de parar o tempo, aquela de estragar prazer: - Não! A menina triste baixa a cabeça e fica quieta . Deu até dó da pobre coitada. Depois de um tempinho o garoto fica na frente, eu pego o papel da "morte" faço o barulho, "Plá". Com um semblante daqueles de filmes de ação, quando o mocinho diz: agora eu te pego.

A professora dá aquele grito, a sala fica em silêncio, e diz: -Quem foi? Como sempre ninguém fala. A professora, como cara agora de filme de terror, naquela hora quando o monstro vem pegar os meninos, mais uma vez diz: -Vamos, digam, quem foi? Não são homens para estralar, pois então sejam para dizer quem foi, ou levarei a turminha aí para a diretoria.

Eu, com aquela super  coragem falo: - Não, para levar os outros sem culpa ,eu me entrego. Ela diz: -Venha comigo. Quando me levanto, o silêncio toma conta da sala, saio como se estivesse saindo da pior penitenciária do mundo. Todos me olham com a cara feia. Eu pensei: como pode, compartilharam comigo e agora me olham como a um traidor? Ou errei em delatar a mim mesmo a balbúrdia, a bagunça, e agora serei discriminado?

Onde está a lealdade, o companheirismo, o espírito de trabalho coletivo, a amizade? Chegando à diretoria, a diretora faz aquele "famoso" discurso, e de dedo em riste pergunta: Por que você foi o autor da bagunça generalizada? Respondi: -Eu diretora? Apenas assumi a culpa da turma. Assumiu a culpa da turma, como assim?

-Na verdade, diretora, estou num grande conflito comigo mesmo, pois perdi minha autoestima e procurava, através da bagunça, resgatá-la. Porém, entrei em outro conflito, porque a bagunça não iria resolver, pois quando assumi a culpa, pensei que ia me tornar um herói. Mas o quê? Todos me olhavam como a um presidiário, um lixo, um nada... E então me veio uma luz, diretora, ajude-me a resgatar minha autoestima. A diretora responde: -Utilize sua liderança, faça campanha para a formação do grêmio estudantil e conte conosco.

Voltei à sala ao final da aula, e durante o intervalo,lancei a proposta para meus colegas. Fui muito aplaudido. Resgatei minha autoestima e lancei minha campanha “Cidadania já, compre essa idéia." Assim, o verdadeiro caminho se faz.

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