PEDRO GUEDES ROLIM * |
A pior coisa do mundo
É uma pessoa fuxiqueira
Um “bebo” dizendo asneira,
Dá esmola a vagabundo,
Ouvir um político imundo
Dizer coisas que não faz,
Um vizinho incapaz
De lhe dar até bom dia,
Um querendo só orgia
Em detrimento da paz.
Uma casa sem torneira,
Uma família sem pão,
Uma visita de “supetão”
Que vem pra falar besteira,
Dor de cabeça a noite inteira
E a farmácia fechada,
Uma esposa relaxada
E a sogra enchendo o saco
Tocando no ponto fraco
Da sua filha mimada.
Um menino maluvido
Uma discussão à toa
Xingamento de patroa,
Mulher boa sem marido.
Um velho todo enxerido
Dizendo que é capaz
De possuir igualmente gás
Feito um adolescente.
Fofoca, cochila e mente
E nunca sabe o que faz.
Papel de luz atrasado,
Uma confusão em casa
Um salário que atrasa
E o sujeito endividado
Sem poder comprar fiado
Porque a conta estourou
E agora o que restou
Não dá pra passar o mês,
A família é mais de seis
Pra comer do que sobrou.
Uma roça pra limpar
E o dono desanimado
Porque olha pro roçado
E vê o legume murchar
Porque o inverno irregular
Dizimou a plantação.
Faltando até a ração
Pra alimentar os animais
Pois assim já é demais
Não há cristão que agüente
Vendo a seca inclemente
Botar tudo para trás.
Um homem desprevenido,
Uma família desregrada
Uma esposa relaxada
Que não liga pro marido.
Um ancião esquecido
Pelos parentes que tem
Passa a viver sem ninguém
Pelas ruas mendigando
E alguém se aproveitando
Do Benefício também.
É uma pessoa fuxiqueira
Um “bebo” dizendo asneira,
Dá esmola a vagabundo,
Ouvir um político imundo
Dizer coisas que não faz,
Um vizinho incapaz
De lhe dar até bom dia,
Um querendo só orgia
Em detrimento da paz.
Uma casa sem torneira,
Uma família sem pão,
Uma visita de “supetão”
Que vem pra falar besteira,
Dor de cabeça a noite inteira
E a farmácia fechada,
Uma esposa relaxada
E a sogra enchendo o saco
Tocando no ponto fraco
Da sua filha mimada.
Um menino maluvido
Uma discussão à toa
Xingamento de patroa,
Mulher boa sem marido.
Um velho todo enxerido
Dizendo que é capaz
De possuir igualmente gás
Feito um adolescente.
Fofoca, cochila e mente
E nunca sabe o que faz.
Papel de luz atrasado,
Uma confusão em casa
Um salário que atrasa
E o sujeito endividado
Sem poder comprar fiado
Porque a conta estourou
E agora o que restou
Não dá pra passar o mês,
A família é mais de seis
Pra comer do que sobrou.
Uma roça pra limpar
E o dono desanimado
Porque olha pro roçado
E vê o legume murchar
Porque o inverno irregular
Dizimou a plantação.
Faltando até a ração
Pra alimentar os animais
Pois assim já é demais
Não há cristão que agüente
Vendo a seca inclemente
Botar tudo para trás.
Um homem desprevenido,
Uma família desregrada
Uma esposa relaxada
Que não liga pro marido.
Um ancião esquecido
Pelos parentes que tem
Passa a viver sem ninguém
Pelas ruas mendigando
E alguém se aproveitando
Do Benefício também.
(*) Poeta, comunicador da radio FM, 91.1 – Sol Nascente – Aurora – Ceará
Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra, Araçá, rua Cel. José Leite s/n – Aurora – Ceará. CEP: 63.360.000. TEL (88) 35433903. Email: monsenhorbezerra@yahoo.com
Email do administrador do Blog da Escola – Luiz
Domingos de Luna – falcaodouradoarte@hotmail.com
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