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JOSÉ CÍCERO DA SILVA* |
Artífice de uma obra
vasta e primorosa Aldemir Martins se transformara num dos mais festejados
artistas plástico do Brasil. Tendo nascido no pacato e aprazível distrito de
Ingazeiras de Aurora-CE.
Aldemir Martins - Biografia e obras
“Tudo o que eu faço, eu faço desenhando; me
considero um repórter da vida.”
Como dizem em certas regiões do interior do Brasil:
“é um poço de sabedoria”, essa expressão resume o gênio e artista Aldemir
Martins, que enquanto pintava ou desenhava gostava de ouvir Chico César e pouco
depois Mozart.
Tal como um Noé contemporâneo, Aldemir
capturou bichos, plantas e gente com seus lápis e pincéis, criando uma arca
brasileira maior que o Brasil da geografia, porque soma e multiplica realidade
e fantasia.
Aldemir Martins, mudou na adolescência para
Fortaleza, onde ajudou a fundar a Sociedade Cearense de Artes Plásticas, por
volta de 1940. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro, mas no ano seguinte já
estava em São Paulo,
cidade na qual fez toda a sua carreira. Ganhou prêmios internacionais de importância
– o terceiro lugar na mostra do Grupo dos 19 pintores, realizada na União
Cultural Brasil-Estados Unidos. Os jurados eram Segall, Anita Malfatti e Di
Cavalcanti.
Nas primeiras obras, revelava as condições
desumanas do nordestino com expressividade. Apesar de ser pintor, foi como
desenhista que ele ganhou seus maiores prêmios: O da Bienal de São Paulo em
1953 e 1955 e o da Bienal de Veneza de 1956, além de Viagem ao Estrangeiro do
Salão Nacional de Arte Moderna (Rio) de 1954.
Amante do futebol-arte e torcedor fanático do Ceará
em seu estado natal, e do Corinthians, em São Paulo, recriou e eternizou lances, aqueles
lances que ficam na memória para sempre (melhores momentos, dias inesquecíveis,
conquistas, etc.) que formam uma verdadeira antologia.
O interesse pelo futebol, dentro da arte, deu-lhe
apenas um prêmio: a medalha de ouro da Bienal de Esportes de Barcelona, em
1970.
“Por que minha preocupação com o futebol? Simples:
não me envergonho de gostar de feijoada, de carne seca – nem de bola”
Biografia
Filho de Miguel de Souza Martins e Raimunda Costa
Martins, Aldemir Martins É natural do distrito de Ingazeiras, da cidade de
Aurora (Ceará) , 8 de novembro de 1922(Ano de seu Nascimento) — São Paulo, 5 de
fevereiro de 2006)(Data de sua Morte), foi um artista plástico brasileiro,
ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e
exterior. Foi o primeiro brasileiro a ganhar um prêmio na Bienal de Veneza.
Nasceu na região do Vale do Carirí, estado do
Ceará. Se mudou várias vezes durante sua infância devido ao emprego de seu pai,
que era encarregado da construção de estradas de ferro na Rede Viação Cearense.
Finalmente estabeleceram-se no município de Pacatuba, próximo à Fortaleza,
quando Aldemir tinha, aproximadamente 11 anos.
Aldemir, quando menino dedicava-se ao desenho, foi
enviado ao Colégio Militar de Fortaleza em 1934, onde é feito orientador
artístico de classe devido à sua habilidade no desenho. Em 1939 é transferido o
Ateneu São José, onde conclui o curso ginasial.
Serve ao exército, no período de 1941
a 1945, onde desenha o mapa aerofotogramétrico de
Fortaleza, onde conquista seu primeiro prêmio ao vencer o concurso promovido
pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região militar, na pintura de viaturas
do exército, e é nomeado “Cabo Pintor”.
No início da década de 1940, Aldemir cria, juntamente com Mário Barata, Barbosa
Leite, Antônio Bandeira, Carmélio Cruz, Inimá de Paula e outros, o Grupo Artys
e a SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticas, consideradas como
responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense.
Em 1942 expõe, pela primeira vez, no II Salão de
Pintura do Ceará. Neste período passa a trabalhar, como ilustrador para
jornais, revistas e livros.
Aldemir muda-se em 1945, para o Rio de Janeiro,
onde participa de uma coletiva na Galeria Askanasi e do Salão Nacional de Belas
Artes. Um ano depois muda-se para São Paulo onde realiza sua primeira exposição
individual, na seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Retoma sua
atividade jornalística com ilustrações para a coluna “Bairros na Berlinda”
publicada pelo Correio Paulistano, com textos de Daniel Linguanotto e fotos de
Chiquinho. Assina, também com Argeu Ramos, a coluna “Daniel comenta e Aldemir
ilustra” publicada pelo jornal A Noite. Faz, ainda, ilustrações para “O Jornal
De São Paulo”, para “O Diário” e para a revista “Elite”.
Aldemir Martins
Desenhava as seções da Assembléia Legislativa de
São Paulo com textos de Maurício Loureiro Gama. Nessa época é que conhece
políticos que se tornariam muito conhecidos no cenário brasileiro, como Ulisses
Guimarães, Auro de Moura Andrade, Roberto de Abreu Sodré, e outros. Ilustrou,
ainda, textos e poesias de escritores como Domingos Carvalho da Silva, José
Escobar Faria, Mário da Silva Brito, Jorge Medauar, André Carneiro, Dulce
Carneiro, César Memolo Jr., entre outros.
Em 1947 é convidado a participar da exposição “19
Pintores”, que marca a ascensão de uma nova geração de artistas brasileiros.
Nesta exposição Aldemir conquista um prêmio na 3ª colocação. Desde então,
participa ativamente do movimento artístico brasileiro.
Aldemir Martins
A partir de 1947, tinha exposições nos principais salões
de arte do país e recebeu vários prêmios. Em 1949, fez um curso de história da
arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Masp, onde também estudou
gravura com Poty e conheceu Cora Pabst, que viria a ser sua segunda esposa.
Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Martins decidiu retornar a São Paulo num
caminhão pau-de-arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de
temática nordestina, que caracterizaria sua carreira.
Em 28 de julho de 1950 nasce seu filho Pedro Martins, fruto de seu primeiro
casamento com Amélia Bauerfeld. Neste ano também participa do IIº Salão Baiano
de Artes Plásticas, em Salvador, onde recebe Medalha de Bronze.
Em 1951 pinta dois painéis para o Ceará Rádio Clube. Faz exposição individual
na União Cultural Brasil-Estados Unidos, em Fortaleza.. Volta
para São Paulo viajando em um caminhão pau de arara, na pesquisa feita nessa
viagem produz a primeira série de desenhos de “paus de arara, rendeiras e
cangaceiros. Recebe o Prêmio de Aquisição “Dona Olívia Guedes Penteado” na Iª
Bienal de Artes de São Paulo. Com o dinheiro do prêmio pôde voltar ao nordeste
para seguiria o roteiro do cangaço. Acompanhado por José da Caldas Zanini e
Mário Cravo Jr., vai à Pageú das Flores, Caruaru, Geremoabo, Paulo Afonso,
Canudos, Riacho do Navio, Pedra do Buick e a outras regiões da caatinga
nordestina.
Em 1952 participa do IIº Salão Nacional de Arte
Moderna, no Rio de Janeiro e na América do Sul, da “Exposición de Pinturas y
Dibujos Brasileños”, em Santiago, Buenos Aires e Caracas. Neste mesmo ano
também participa da Bienal de Veneza e da exposição coletiva Itinerante de
Artistas Brasileiros, que passou pelos países Japão, Estados Unidos, México,
Chile e Bolívia. Com Mário Cravo e José Caldas Zanini, faz uma viagem pelo
sertão baiano. Como ilustrador, desenha o logotipo da Editora Cultrix, de São
Paulo. Em 14 de outubro, casa-se com Cora Pabst que será sua companheira de
toda vida.
Bienais
Em 1953, Aldemir participa do IIIº Salão Nacional
de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe o Certificado de Isenção do
Júri e da IIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio Aquisição “Nadir
Figueiredo”. No ano seguinte, participa do IIIº Salão Paulista de Arte Moderna,
recebendo o Prêmio de Aquisição.
Em 1954 realiza seu primeiro trabalho cenográfico para a peça “Lampião”, de
Raquel de Queirós, encenada no teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, com os atores
Sérgio Cardoso e Araçari de Oliveira no elenco.
Lança o álbum de xilogravuras “Cinco Carreiras de
Cururu”, com texto de Paulo Vanzolini, com tiragem de 150 volumes pela editora
Grafix, São Paulo.
Em 1955 realiza exposição no Vº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador,
Bahia, onde recebe a Medalha de Ouro. Neste ano recebeu novos prêmios, o
primeiro por sua participação na IIIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio
de Desenho, e o segundo no IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde
recebe a “Pequena Medalha de Ouro”.
Nesta época Aldemir inicia a pintura de uma série
de painéis. Pinta o painel do bar “O Cangaceiro”, no Rio de Janeiro, que se
tornaria reduto da boemia carioca, frequentado por pintores, jornalistas e
escritores da época, entre eles Dorival Caymmi e Ary Barroso.
Em São
Paulo, pinta um painel para a residência de Rudi
Bonfiglioli, faz um painel de pastilhas para a Vidrotil, um painel para a Casa
Beethoven, um para Companhia União de Refinadores, e um para a loja Adams.
No ano de 1956 recebe uma nova Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte
Moderna, no Rio de Janeiro. Participa também de uma feira realizada pelo clube
do qual foi um dos fundadores, Clube dos Artistas Plásticos e Amigos da Arte, a
I Feira Anual de Artistas Plásticos de São Paulo. Em Veneza, recebe o prêmio
“Prezidente del Consigli dei Ministri” da XXVIII Biennale di Venezia, atribuído
ao Melhor Desenhista Internacional.
Neste mesmo período, expõe gravuras no Circolo dei
Principi, em Roma, juntamente com o gravador Lívio Abramo. Desenha o galo
símbolo do “Baile do Galo Vermelho”, promovido pelo Hotel da Bahia, em Salvador. Como
ilustrador, produz a capa do livro “História do Modernismo Brasileiro –
Antecedentes da Semana de Arte Moderna”, de Mário da Silva Brito, lançado pela
Editora Saraiva. Faz uma gravura especialmente para o clube Amigos da Gravura
do Rio de Janeiro. Ilustra “Sonetos de Bocage”, lançado pela Editora Saraiva. É
incluído entre “Os Melhores Paulistas do Ano”, pela revista Manchete, da Bloch
Editora. É escolhido para fazer parte do Conselho Consultivo da diretoria do
MASP.
Em 1957 recebe 7º lugar na enquete popular feita pelo jornal Última Hora, de
São Paulo, para “O Homem do Ano”, de 1956. Por sua participação no VI Salão
Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, recebe o Prêmio “Viagem ao País”.
Recebe o Prêmio “Melhor Desenhista Brasileiro” na IV Bienal de São Paulo, dado
pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Seu desenho “Pássaro” é escolhido
para cartão de natal da revista belga Quadrum.
No ano de 1958 realiza uma série de exposições nos
Estados Unidos, e é convidado a permanecer no país, por três meses, a convite
do Departamento de Estado Americano, visita a Filadélfia, Chicago, Detroit,
Boston e New York. Faz álbum de Silk Screem, com apresentação de Pietro Maria
Bardi, com tiragem de 100 exemplares em edição bilíngüe, pela Galeria Bonina,
Buenos Aires, Argentina.
Nesta época é convidado para executar dois painéis
para o Aeroporto de Congonhas, pintando-os sobre as paredes da ala
Internacional. Anos depois esses painéis se deterioraram e, apesar de Aldemir
ter se proposto a restaurá-los, de graça, terminaram destruídos e o
Departamento de Aviação Civil mandou pintar as paredes onde estavam.
Ainda no ano de 1958, recebe o Prêmio Jabotí na
categoria Melhor Capa de Livro do Ano, atribuído pela Câmara Brasileira do
Livro, pela capa de “História do Modernismo Brasileiro – Antecedentes da Semana
de Arte Moderna”.
Neste ano também nasce sua filha, em 24 de
novembro, Mariana Pabst Martins, fruto de sua união com Cora Pabst.
Em 1959, recebe o prêmio de viagem ao exterior do
Salão Nacional de Arte Moderna e permanece por dois anos na Itália.
Fez desenhos em nanquim que serviram para estampar
objetos e tecidos de decoração.
Em 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, Aldemir
sofreu um infarto em sua residência, faleceu no Hospital São Luís em São Paulo.
Exposições e Prêmios
Participou de diversas exposições no Brasil e no
exterior tendo como destaques:
1951 – Prêmio de desenho na [Bienal de São Paulo],
com “O Cangaceiro”.
1953 – Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.
1954 – Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.
1955 – Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.
1956 – Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro,
XXVIII Bienal de Veneza, Itália – Prêmio “Presidente Dei Consigli dei
Ministeri”, atribuído ao melhor desenhista internacional.
1957 – Exposição de gravuras no “Circolo dei Principi”, Roma, Itália, com
“Lívio Abramo”, – VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1958 – Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados
Unidos, VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1959 – Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de
Janeiro, Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.
1960 – Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de
São Paulo.
1961 – Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas
Artes, em Lisboa, Portugal.
1962 – Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha, Exposição coletiva
“Brasilianische Kunstler der Gegenwart”, Kassel, Alemanha.
1965 – Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.
1968 – Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.
1970 – Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura 70, Museu de Arte Moderna de
São Paulo.
1975 – XIII Bienal de São Paulo – Sala Brasileira.
1978 – Retrospectiva “19 pintores”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1980 – Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo,
Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.
1981 – Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.
1982 – Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.
1984 – Coletiva – “A Cor e o Desenho no Brasil”, Museu de Arte Moderna de São
Paulo, Individual de pintura, desenho e gravura – “Arte Amazônica”, Nova
Iorque, Estados Unidos, “Tradição e Ruptura” – Fundação Bienal de São Paulo.
1985 – Lançamento do livro “Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma”.
1988 – Comemoração de 30 anos da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas
Plásticos – Fortaleza, Ceará, “Os Muros de Maison Vogue”, MASP – Museu de Arte
de São Paulo
1989 – “O Nordeste de Aldemir Martins”, Espace Latin-American, Paris, França.
2005 – “Sete décadas de Sucessos Artísticos” – 1945-2005 – O MASP inaugura
exposição retrospectiva de Aldemir Martins e promove o lançamento do livro do
pintor e gravador brasileiro, conhecido pelos seus temas do nordeste, animais e
mulheres. A retrospectiva de um dos artista brasileiro vivo foi uma homenagem
do Masp a Aldemir Martins, por suas sete décadas de produção artística.
- “Depois de Pelé, Rivelino é o jogador que mais
parece interessar aos pintores brasileiros. Ele já foi retratado por Luís
Jasmim, Cláudio Tozzi e, na época da Copa do México, por Aldemir Martins. Que,
neste quadro, foge de seu estilo tradicional e consagrado, abandonando o
branco-e-preto para se utilizar de cores vivas, como as da camisa da Seleção
Brasileira.”
- “Jorge Amado escreveu “A bola e o goleiro” e
convidou seu amigo Aldemir para ilustrar o texto. O livro que resultou do
trabalho a quatro mãos foi bem recebido e acabou sendo traduzido na Suíça. Lá,
em 1991, recebeu o título de “Bola Fura-Redes under Torhuter”. Marco
importante, pois pouco a pouco, estamos aumentando a exportação de literatura
brasileira graças a qualidade do que produzimos.”
- “Em 1958, foi criado pela CBL (Câmara Brasileira
do Livro), o Prêmio Jabuti (com o intuito de incentivar autores e projetos
editoriais) e também pela Cultrix a coleção “Mestres do Desenho”.”
Cronologia
1922
Aldemir Martins nasce aos oito dias de novembro, em
Ingazeiras, no vale do Carirí,estado do Ceará. Filho de Miguel de Souza Martins
e Raimunda Costa Martins. Seu pai era encarregado da construção de estradas de
ferro na Rede Viação Cearense, por isso a família se mudou várias vezes durante
sua infância. Finalmente estabeleceram-se na vila da Guaiúba, no município de
Pacatuba, próximo à Fortaleza, quando Aldemir tinha, aproximadamente 11 anos.
1934
É enviado ao Colégio Militar de Fortaleza, onde é
feito orientador artístico de classe devido à sua habilidade no desenho.
1939
Transfere-se para o Ateneu São José, onde conclui o
curso ginasial.
1941-1945
Serve ao exército, onde desenha o mapa
aerofotogramétrico de Fortaleza, conquista seu primeiro prêmio ao vencer o
concurso promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região militar, na
pintura de viaturas do exército, e é nomeado “Cabo Pintor”.
1942-1943
Funda o Grupo Artys da Sociedade Cearense De
Artistas Plásticos (SCAP), juntamente com Mário Barata, Barbosa Leite, Antônio
Bandeira, João Siqueira, Luís Delfino, Raimundo Campos, entre outros pintores,
poetas e escritores. Trabalha, também, como ilustrador para jornais, revistas e
livros.
1942
Participa de exposição coletiva no IIº Salão de
Pintura do Ceará, em Fortaleza.
1943
Participa de exposições coletivas no Iº Salão de
Abril, e no IIIº Salão de Pintura do Ceará, em Fortaleza.
1944
Participa da exposição coletiva “Pinturas de
Guerra”, organizada pela SCAP em Fortaleza, Ceará.
1945
Trabalha como ilustrador, no Ceará, para os jornais
: O Unitário, Correio do Ceará e o Estado . Ilustra também contos e poemas de
Artur Eduardo Benevides, Eduardo Campos, Aluízio Medeiros e Antônio Girão
Barroso, entre outros.
Vai para o Rio de Janeiro, onde já estava Antônio Bandeira, onde participa do
51º Salão de Belas Artes, na Galeria Askanasi.
1946
Aldemir Martins, São Paulo, anos 50
Aldemir Martins, Mário Cravo, Canudos, 1950
Aldemir Martins, Cora Pabst, anos 50
Transfere-se para São Paulo onde retoma sua
atividade jornalística com ilustrações para a coluna “Bairros na Berlinda”
publicada pelo “Correio Paulistano”, com textos de Daniel Linguanotto e fotos
de Chiquinho . Assina, também com Argeu Ramos, a coluna “Daniel comenta e
Aldemir ilustra” publicada pelo jornal “A Noite”. Faz, ainda, ilustrações para
“O Jornal De São Paulo”, para “O Diário” e para a revista “Elite”. Desenhava as
seções da Assembléia Legislativa de São Paulo com textos de Maurício Loureiro
Gama. Nessa época é que conhece políticos que se tornariam expoentes do cenário
nacional, como Ulisses Guimarães, Auro de Moura Andrade, Roberto de Abreu Sodré,
e outros.
Ilustrou, ainda, textos e poesias de escritores como Domingos Carvalho da
Silva, José Escobar Faria, Mário da Silva Brito, Jorge Medauar, André Carneiro,
Dulce Carneiro, César Memolo Jr., entre outros.
Faz sua 1ª exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil, na rua 7
de abril, em São Paulo.
1947
Participa das exposições coletivas: “19 Pintores”
na União Cultural Brasil-Estados Unidos, em São Paulo, onde tira o
terceiro lugar; do XI Salão do Sindicato De Artistas Plásticos do Estado de São
Paulo; da Iª Exposição de Arte Coletiva, São Paulo e da exposição “desenhistas
Brasileiros”, em Praga, Checoslováquia.
1948
Participa de exposição coletiva na Galeria Domus, em São Paulo, juntamente
com Enrico Camerini e Mário Gruber.
1949
Faz um curso de história da arte com o professor
Pietro Maria Bardi, tornando-se monitor do Museu de Arte de São Paulo (MASP),
recém fundado
1950
Em 28 de julho nasce seu filho Pedro Martins, fruto
de seu primeiro casamento com Amélia Bauerfeld.
Faz o Curso de Gravuras do MASP com Poty, a quem substitui nas várias
ausências. Durante o curso tira vinte exemplares em água forte do álbum “Cenas
da Seca do Nordeste”, prefaciado por Raquel de Queirós.
Participa do IIº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, onde recebe
Medalha de Bronze.
Em 4 de outubro, durante o curso de gravuras, conhece Cora Pabst, que será a
sua companheira de toda a vida.
1951
Pinta dois painéis para o Ceará Rádio Clube. Faz
exposição individual na União Cultural Brasil-Estados Unidos, em Fortaleza,
Ceará. Volta para São Paulo viajando em caminhão “pau de arara”, da pesquisa
feita nessa viagem sai a primeira série de desenhos de “paus de arara”,
rendeiras e cangaceiros.
Recebe o Prêmio de Aquisição “Dona Olívia Guedes Penteado” ( único prêmio para
desenho) na Iª Bienal de Artes de São Paulo. Com o dinheiro do prêmio pode
voltar ao nordeste para seguir o roteiro do cangaço. Acompanhado por José da
Caldas Zanini e Mário Cravo Jr., vai à Pageú das Flores, Caruaru, Geremoabo,
Paulo Afonso, Canudos, Riacho do Navio, Pedra do Buick e a outras regiões da
caatinga nordestina.
1952
Participa do IIº Salão Nacional de Arte Moderna, no
Rio de Janeiro; da “Exposición de Pinturas y Dibujos Brasileños”, Santiago do
Chile, Buenos Aires, Caracas; da Bienal de Veneza; da Coletiva Itinerante de
Artistas Brasileiros, Japão, Estados Unidos, México, Chile e Bolívia. Com Mário
Cravo e José Caldas Zanini, faz uma viagem pelo sertão baiano.
Desenha o logotipo da Editora Cultrix, de São Paulo.
Em 14 de outubro, uni-se à Cora Pabst que será sua
companheira de toda vida.
1953
Participa da exposição “Brasilian Painters”, em
Tóquio, no Japão; do IIIº Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro,
onde recebe o Certificado de Isenção do Júri; do Iº Salão do Centro Israelita
de São Paulo; da IIª Bienal da São Paulo, onde recebe o Prêmio Aquisição “Nadir
Figueiredo”.
Faz individual exposição na Galeria de Arte, no Rio de Janeiro.
1954
Participa do IIIº Salão Paulista de Arte Moderna,
recebendo o Prêmio de Aquisição; da exposição “Graveurs Brésiliens”, em Genebra
na Suíça; do IIIº Salão dos Independentes, grupo de Sérvulo Esmeraldo, em
Fortaleza, Ceará; do Vº Salão de Artes Plásticas do Maranhão.
Realiza seu primeiro trabalho cenográfico para a peça “Lampião”, de Raquel de
Queirós, encenada no teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, com Sérgio
Cardoso e Araçari de Oliveira.
Lança o álbum de xilogravuras “Cinco Carreiras de Cururu”, com texto de Paulo
Vanzolini, com tiragem de 150 volumes pela ou Grafix, São Paulo.
Participa da exposição do acervo do MASP, entre julho desse ano e janeiro do
ano seguinte.
1955
Participa da ª Exposição Oficial de Pintura, em
Atibaia, São Paulo; do Vº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, Bahia,
onde recebe a Medalha de Ouro; da Bienal Internacional de Desenho e Gravura, em
Lugano, Suíça; da IIIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio de Desenho; do
IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe a “Pequena Medalha de
Ouro”.
Pinta o painel do bar “O Cangaceiro”, no Rio de Janeiro, que logo se torna
reduto da boemia carioca, freqüentado pintores, jornalistas e escritores da
época, entre eles Dorival Caymmi e Ary Barroso. Em São Paulo, pinta um
painel para a residência de Rudi Bonfiglioli, faz um painel de pastilhas para a
Vidrotil, um painel para a Casa Beethoven, um para Companhia União de
Refinadores(ma10c) (Café Caboclo), e um para a loja Adams.
1956
Participa do V Salão Nacional de Arte Moderna, no
Rio de Janeiro, onde recebe a Medalha de Ouro; da I Feira Anual de Artistas
Plásticos de São Paulo, promovida pelo Clube dos Artistas Plásticos e Amigos da
Arte, do qual foi fundador; da XXVIII Biennale di Venezia, Itália, onde recebe
o Prêmio “Prezidente del Consigli dei Ministri”, atribuído ao Melhor Desenhista
Internacional; da “Mostra dei Premiatti alla XXVIII Biennale”, na Galeria
Internazionale d’Arte Moderna, em Messina.
Faz exposição individual na Galeria Oxumaré, em Salvador, Bahia; no Instituto
Cultural Brasil-Uruguai e na Embaixada do Brasil em Montevidéu, organizada por
Walter Wey, adido cultural do Brasil no Uruguai e patrocinada pelo então
embaixador do Brasil, Berenguer Cesar; na província de Minas, também no
Uruguai.
Expõe gravuras no Circolo dei Principi, em Roma, Itália, juntamente com o
gravador Lívio Abramo.
Desenha o galo símbolo do “Baile do Galo Vermelho”, promovido pelo Hotel da
Bahia, em Salvador; a capa do livro “História do Modernismo Brasileiro –
Antecedentes da Semana de Arte Moderna”, de Mário da Silva Brito, lançado pela
Editora Saraiva.
Faz uma gravura especialmente para o clube Amigos da Gravura do Rio de Janeiro.
Ilustra “Sonetos de Bocage”, lançado pela Editora Saraiva.
É incluído entre “Os Melhores Paulistas do Ano”, pela revista Manchete, da
Bloch Editora. É escolhido para fazer parte do Conselho Consultivo da diretoria
do MASP.
Participa como jurado do Vº Salão Paulista de Arte Moderna.
1957
Recebe 7º lugar na enquete popular feita pelo
jornal Última Hora, de São Paulo, para “O Homem do Ano”, de 1956.
Participa da Exposição de Arte Brasileira, promovida pelo Museu da Arte Moderna
do Rio de Janeiro, em
Buenos Aires, Argentina; Juntamente com o gravador Lívio
Abramo, faz exposição de gravuras, promovida pelo Museu de Arte Moderna de São
Paulo e pela Divisão Cultural do Itamaraty, na Embaixada do Brasil, em Berna,
na Suíça; do VI Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe
o Prêmio “Viagem ao País”; da exposição “Arte Moderno del Brasil”, patrocinada
pelo Itamaraty, em Buenos
Aires, Argentina, e em Montevidéu, Uruguai.
Faz exposição individual na Galeria Bonino, em Buenos Aires,
Argentina.
Recebe o Prêmio “Melhor Desenhista Brasileiro” na IV Bienal de São Paulo, dado
pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Seu desenho “Pássaro” é escolhido para cartão de natal da revista belga
Quadrum”.
1958
Participa de exposição na Galeria de Arte das
Folhas, em São Paulo;
do “International Festival of Art” do Festival Galleries, em New York, Estados Unidos
da América.
Faz exposição individual em Washington, na Panamerican Union, organizada por
Gomes Sicre. Permanece nos Estados Unidos, por três meses, a convite do
Departamento de Estado Americano, visita a Filadélfia, Chicago, Detroit, Boston
e New York; e na Galeria Bonino, em Buenos Aires, Argentina.
Faz Álbum de Silk Screem, com apresentação de Pietro Maria Bardi, com tiragem
de 100 exemplares em edição bilíngüe, pela Galeria Bonina, Buenos Aires,
Argentina.
Executa dois painéis para o Aeroporto de Congonhas, pintando-os sobre as
paredes da Ala Internacional. Esses painéis se deterioraram e, apesar de
Aldemir ter se proposto a restaurá-los, de graça, terminaram destruídos e o DAC
mandou caiar as paredes onde estavam.
Recebe o Prêmio Jabotí Melhor Capa de Livro do Ano, atribuído pela Câmara
Brasileira do Livro, pela capa de “História do Modernismo Brasileiro –
Antecedentes da Semana de Arte Moderna”, de Mário da Silva Brito, Editora
Saraiva.
Em 24 de novembro, nasce sua filha Mariana Pabst Martins, fruto de sua união
com Cora Pabst.
1959
Participa do “South American Art Today”, no Museum
of Fine Arts, em Dallas, Texas, nos Estados Unidos da América; da exposição “40
Artistas do Brasil”, na Galeria São Luiz, em São Paulo; do Acervo do
Museu de Arte Moderna de São Paulo; do VIII Salão Nacional de Arte Moderna, no
Rio de Janeiro, onde recebe o Prêmio Viagem ao Exterior.
Faz exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, Bahia;
e na Catherine Viviano Gallery, em
New York, nos Estados Unidos da América.
1960
Participa da exposição “Artistas Brasileiros e
Americanos”, no MASP, patrocinada pelo Contemporany Arts and American Arts
Institute; como Hors Concours da I Exposição de Artistas Mato-grossenses.
Faz exposição individual para a inauguração da Galeria Bonino do Rio de
Janeiro.
Entrega à Editora Saraiva 90 ilustrações para a edição não expurgada, em nove
volumes, do livro As mil e Uma Noites. Cria cartaz para a I Exposição do Cartaz
de Arte, promovida pelo MAM de São Paulo. Ilustra, com gravuras em água forte,
o livro “Passárgada” de Manuel Bandeira, Edição: 100 Bibliófilos, pela Fundação
Raymundo de Castro Maia, no Rio de Janeiro. Edita (?) “Mestres do Desenho”, com
apresentação de Cassiano Ricardo, Editora Cultrix, São Paulo ( 4 edições
esgotadas), pelo qual recebe a Medalha de Ouro na Bienal do Livro de São Paulo.
Em agosto vai para a Itália, onde passa a residir com a família no bairro de
Monte Verde Vecchio, em Roma.
1961
Participa da “Exposição de Protesto Contra Invasão
de Cuba”, na Galeria Ferro di Cavallo, em Roma, Itália; da exposição “49
Pintores Italianos”, na Galeria Triangolo, em Roma, Itália; com litogravuras de
exposição no Palazzo Doria Pamphili, sede da Embaixada do Brasil em Roma,
juntamente com o desenhista Arnaldo Pedroso d’Horta; de exposição na Sociedade
Nacional de Belas Artes de Lisboa, sob patrocínio da Embaixada do Brasil em
Portugal (Embaixador Negrão de Lima).
Faz exposição individual na Galeria Pogliani, em Roma, Na Itália. Na mesma
galeria expõe uma série de litogravuras executadas na Litográfica Editrice
Romero, em Roma.
Executa uma gravura especial para a Sociedade Cooperativa de Gravadores
Portugueses.
1962
Participa da coletiva “Arte Brasileira Moderna”,
com patrocínio da Embaixada dos Estados unidos e da Associação de Críticos de
Arte, no Rio de Janeiro; da “Brasilianischen Kuenstler der Gegenwart”, em
Kassel, Alemanha; da “Aldemir Martins et Autre Brésiliens”, em Rabat, Marrocos;
da “Arte Brasileira”, em Washington, Estados Unidos; e do IX Salão Oficial de Santos,
São Paulo, onde recebe a Grande Medalha de Prata.
Faz exposição individual na Sala Nébli, em Madri, Espanha; na Galeria de Arte
São Luiz, em São Paulo;
na Dusseldorf Kuensthale Grabbeplatz, Alemanha; no Clube Atlético Paulistano,
organizada pela Galeria Michel Weber; e na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro.
Ilustra a capa de “Il bosco degli Urogalli”, de Mário Higoni Stern, Einaudi,
Itália.
Cria o cenário para o I Festival da MPB, na TV Record de São Paulo, e apresenta
o festival junto à Geraldo Vandré e Gilberto Gil.
Faz uma série de estamparia para tecidos da Rodhia Têxtil, que compõe a coleção
Brazilian Nature, lançada no Nacional Clube, em São Paulo.
1963
George Torok, John Herbert, Eva Wilma, Aldemir
Martins, Rogério Severino de Carvalho, lançamento de “Brasil Futebol Rei”,
1966
Manabu Mabe e Yoshino.Mabe, Aldemir Martins e Cora
Pabst., Roberto de Abreu Sodré, na entrega da Ordem do Rio Branco,
1967
Diploma da Bienal Internacional de Esportes nas
Belas Artes de Barcelona,
1971
Mauro Pereira Bueno entrega o “Saci das Artes” para
Aldemir Martins,
1972
Cora Pabst, Aldemir Martins, bodas de prata,
1977
Newton Mesquita, Arthur Moreira Lima, Aldemir
Martins, Elomar, torcida na copa de 1982
Participa das exposições coletivas: “Gravuras, Desenhos e Litos de Isabel Pons
e Aldemir Martins”, nos museus de Angola, Luanda e Lobito, em Lourenço Marques,
sob o patrocínio do Consulado do Brasil em Luanda. Mostra “8
Artistas do Museu da Universidade do Ceará”, no Museu de Arte Moderna da Bahia,
em Salvador, Bahia. “Arte no IAB”, no Instituto dos Arquitetos, São Paulo. II
Leilão de Arte Contemporânea, em benefício do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Exposições individuais: na Galeria Querino, em
Salvador, Bahia. Na Litográfica Editrice Romero, em Roma, Itália.
Ilustra: o livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, pela Martins Editora, São
Paulo; o livro “Cântico da Terra”, poemas de Lupe Cotrim Garaude, desenhos de
Aldemir Martins, pela Editora Massao Ohno, São Paulo; o livro “The Three
Marias”, de Raquel de Queiroz, em edição da Universidade do Texas, Estados
Unidos.
É publicado o álbum “Aldemir Martins em Cores”, com apresentação de Érico
Veríssimo, tiragem de 500 exemplares pela Editora Cultrix, São Paulo.
1964
O desenho ” Cangaçeiro” a nanquim e pincel foi doado
por Assis Chateaubriand ao Museu L’Hermitage em São Petersburgo.
Exposição coletiva de tapeçaria com dois desenhos executados
no Ateliêr Nicola-Douchez, São Paulo. “Brazilian
Art Today” no Royal College of Art Galleries, em Londres, Berlim e Viena.
Lançada a séries “Goyana de Cora” , dois aparelhos de jantar em
plástico com motivos em flôr de maracujá e cajú.
1965
Coletiva
“Brazilian Art Today”, coleção David Rockfeller, The Chase-Manhattan Bank, Nova
York, Estados Unidos.
Individuais: no Instituto de Arte Conttemporânea sob o patrocínio da
Embaixada do Brasil em Lima, Perú. Exposição. “Trabalhos de Cerâmica”, na H
Cerâmica em São
Paulo.
Lançamento do álbum “Balaio”, com apresentação de Jorge
Amado, dez desenhos de frutas brasileiras feitos na Itália, Editora Civilização
Brasileira, São Paulo.
Faz ilustrações para “Os Pastores da Noite” de Jorge Amado, Martins Editora,
São Paulo.
1966
Exposições coletivas: “Brasilianischen Kuensten
Heute” em Bonn, na Alemanha. “II Salon International — Artistes et decouvertes
du notre temps” na Galerie Pilotes, Lausanne, Suiça. “Gravadores de São Paulo”,
na Galeria de Arte 4 Planetas, São Paulo. Galeria Bonino, no Rio de Janeiro.
Exposiçõe Individuais: Galeria Bonino no Rio de Janeiro. “Futebol” na Casa do
Brasil em Londres.
Lançamento de “Brasil, Futebol – Rei”, desenhos de Aldemir Matins, com Fotos de
Jorge Torok e texto de Araújo Neto, Editora Image, Rio de Janeiro. Inicia
experiências na criação de esculturas em acrílico e jóias em ouro e prata,
usando pedras semi-preciosas brasileiras, que foram expostas na Galeria Ao
Gosto Augusta.
1967
Exposições coletivas: “XXI Salão de Municipal de
Belas Artes”, Belo Horizonte, Minas Gerais. Sala Especial no I Salão de Ouro
Preto. Dez Destaques de 1966 no V Resumo de Arte do MAM do Rio de Janeiro. Sala
Especial no II Salão Nacional de Artes Plásticas no MAM de Vitória, Espírito
Santo. Exposição Coletiva de Arte Contemporânea no ColégioMaria Imaculada, São
Paulo. “Khunstenaars van nu ui Brazilie”, Bols Tavern, Amsterdan, Holanda.
Exposição individual na Galeria Astréia, em São Paulo.
É condecorado Cavaleiro da Ordem do Rio Branco.
1968
Prêmio Internacional de Melhor Desenhista, dado por
um juri de Críticos Europeus encarregado de analisar a retrospectiva das
Bienais de Veneza entre 1946 e 1966, na “Galerie Rive Gauche”, Roma e Paris.
Prêmio Ampulheta pela participação no Calendário Pirelli com o tema “50 Anos de
Samba”.
Exposições coletivas: “Exposição Internacional de Gravura” na Fundação Armando
Álvares Penteado, São Paulo. “Retrospectiva Didática do Grupo dos 19″ na
Galeria de Arte do Instituto de Idiomas Yazigi em São Paulo. “NUGRASP” no
Núcleo de Gravadores de São Paulo.
Integra o grupo de artistas que desenha o “Calendário Pirelli”. Lança o álbum
“Sete Xilogravuras de Aldemir Martins” (em cores, 50 exemplares), Edição
Emanoel Araújo, Salvador, Bahia. Ilustra a 27a. edição de “Os Sertões” de
Euclides da Cunha, Editora Francisco Alves, São Paulo. Desenha o Selo
Comemorativo da X Bienal de São Paulo “O Peixe”.
1969
Prêmio Ampulheta pela participação no Calendário
Pirelli com o tema “Garimpo”.
Exposição Coletiva: “Homenagem dos Artistas Plásticos a Guimarães Rosa” no
Insituto Cultural Ítalo-Brasileiro, São Paulo.
Exposição individual na Galeria Portinari, em Porto Alegre, sob o
patrocínio do Instituto de Idiomas Yazigi.
Lançamento da Sala “Aldemir Martins” no “Mini-Museu Firmeza” no Mondubin,
Fortaleza, Ceará.
Participa do “Calendário Pirelli”, São Paulo. Executa painéis para o
Restaurante dos Vereadores no Palácio Anchieta.Desenha os temas que ilustrarão
os bilhetes da Loteria Federal.
1970
Exposições coletivas: “Mestres da Ilustração”,
selecionado por Jaime Cortez. “XX Salão Municipal de Abril”, na Prefeitura
Municipal de Fortaleza, Ceará. “Panorama Arte Atual Brasileira – Pintura 70″ no
MAM de São Paulo. “Futebol e Arte” no Paço das Artes, sob patrocínio da
Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de São Paulo.
“Atualidades” no Departamento Cultural da Associação Brasileira “A Hebraica”.
Exposições individuais na Galeria “Açu-Açu” em Blumenau, Santa Catarina. No
Recanto de Ouro Preto, Fortaleza, Ceará. Na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro.
“23 Desenhos Sobre Futebol”, na Casa de Cultura em Guadalajara, México.
Lançamento do livro “História dos Índios do Brasil” – Literatura Infantil, de
Walmir Ayala, com paginação e ilustrações de Aldemir Martins, Bruguera Editora,
Rio de Janeiro. Álbum “Dez Desenhos de Aldemir Martins”, com prefácio de Emil
Farhat, Editora Cultrix.
1971
Exposições coletivas: na “III Bienal Internacioanal
del Deporte en las Bellas Artes”, Bracelona, Espanha onde recebe o primeiro
Prêmio de Desenho, outorgado pelo Club del Fútbol(bp02). Caixa Econômica
Federal do Rio de Janeiro com Di Cavalcanti, Djanira e Scliar; A mesma foi exposta
no MAM de São Paulo.
Individual “Paisagens do Aldemir”, A Galeria, São Paulo.
1972
Exposições coletivas: “Arte” na galeria
Metropolitana do Banco do Brasil, L´Internazionale Grafica na Vila Ciani em
Lugano na Suíssa. “Temática Brasileira” no Paço das artes, II Exposição
Internacional de Gravuras do “NUGRASP”, “Arte-Brasil-Hoje-50 anos depois” na
Galeria Collectio em
São Paulo.
Exposição individual comemorativa do cinquentenário do
artista “Paisagens de Aldemir” em “A Galeria” em São Paulo.
Prêmios: “Colunista” – Os melhores da propaganda pelo filme
da campanha contra o câncer em
São Paulo, “Saci das Artes” por ocasião do cinquentenário
dado pelo Banco Novo Mundo.
Lançamento dos “Múltiplos de Aldemir ” pequenas esculturas em acrílico, Galeria
Ao Gosto Augusta, São Paulo.
1973
Exposições coletivas: “Franciscana”, a figura de
São Francisco interpretada por 13 artistas nordestinos na galeria Ranulfo no
Recife. I Exposição de Belas Artes Brasil-Japão como artista convidado da
Igreja Messiânica Mundial, Tokio, Atami, Osaka. “Vinte e Um Anos de Salão
Nacional” na galeria do Instituto Brasil-Estados unidos no Rio de Janeiro. I
Exposição de Belas Artes Brasil-Japão na “Fundação Messiânica do Brasil”,
fundação cultural em
Brasília
Exposições individuais: “Aldemir Martins” pinturas, desenhos
e gravuras na galeria Mainline no Hotel Nacional em Brasília; “Pequena
Retrospectiva” com obras recolhidas de colecionadores no Museu de Arte da
Universidade do Ceará em Forteleza.
Prêmios: Medalha de Mérito Cultural da Universidade do Ceará; Medalha da
Abolição por notória relevância ao estado e ao país dada pelo Governo do Ceará;
medalha de ouro na exposição Brasil-Japão em Tóquio..
Exposição e lançamento do Calendário Basf-1974 no colégio
Sion em São
Paulo. Ilustrações e capa para o livro “Tereza Batista
Cansada de Guerra” de Jorge Amado, Círculo do Livro S.A., empresa Gráfica da
Revista dos Tribunais S.A., São Paulo.
1974
Exposições coletivas: exposição de arte da
prefeitura municipal de Fortaleza na Pinacoteca do Paço Municipal. Galeria
Oscar Seraphico em Brasília. “Mostra de Gravura Brasileira” na Fundação Bienal
de São Paulo.
Exposições individuais: “Músicos de Aldemir” em A Galeria, São Paulo.
Passa a fazer parte do Conselho Municipal de Cultura de São Paulo.
Lançamento do livro “Infância na Granja” de Lívio Xavier com ilustrações de
Aldemir Martins pela editora Massao Ohno em São Paulo; ilustra o
álbum “Elegias”- Cecília Meiresles-10 anos depois pela editora Alumbramento do
Rio de Janeiro.
1975
Exposições coletivas: I Salão de Artes do Noroeste
em Penápolis, São Paulo. Jorge Amado apresenta Carybé e Aldemir em “Gabriela”
na Mini Gallery no Rio de Janeiro. “Exposição 0,27 X 0,19 cm” na galeria Oscar
Seráphico em Brasília. “O Tema é a Mulher” na galeria Azulão em São Paulo. XIII
Bienal de São Paulo- Sala Brasileira.
Prêmios: Placa de Prata no I Salão de Arte do Noroeste.
Faz parte do conselho da Fundação Bienal de São Paulo.
Executa: 12 telas para o laboratório Sandoz de São Paulo para serem
distribuídas entre a classe médica. Vinte desenhos para “Vinte Contos Latino-
Americanos” em edição especial da revista Status. Abertura da novela “Gabriela”
de Jorge Amado para a rede Globo de Televisão. Ilustrações para edição de luxo
do álbum “Cecília Meireles” pela editora Alumbramento.
1976
Exposições coletivas: Fundação Educacional de
Penápolis (FENEPE), São Paulo. “11 Mestres da Pintura Brasileira em A Galeria, São Paulo.
Condecorações: homenagem e placa comemorativa “Trinta Anos de São Paulo” dado
pela Secretaria de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia na pessoa do
secretário Max Feffer. Título de “Cidadão Paulistano” dado pelo Governo do
Estado.
1977
Exposições coletivas: Quadriennale Nazionale d´Arte
di Roma per Artisti Stranieri Operanti in Roma como convidado especial em Roma
na Itália. “Partenon Center” Salão de Obras Premiadas e Selecionadas no IV
Concurso de Artes Plásticas em Goiânia, Goiás.
Exposições individuais: Galeria Casablanca, Shopping Center da Gávea no Rio de
Janeiro; Inauguração do Show Room da Sharp S.A. em Fortaleza. Galeria
Ranulpho no Recife; Galeria Realidade no Rio de Janeiro.
Homenagens: É inaugurada a Sala Aldemir Martins no Museu de Arte da
Universidade Federal do Ceará. Uma gravura de sua autoria “Gato” é o prêmio da
V Exposição Internacional do Clube Brasileiro do Gato. Recebe a Medalha “José
de Alencar” em Fortaleza, fazendo palestra aos estudantes nessa ocasião, como
parte das comemorações do ano de José de Alencar. Troféu “Sereia de Ouro” da TV
Verdes Mares de Fortaleza. Láurea “Pero Vaz de Caminha”. Tem obra adquirida
pela OEA para o Museu de Arte Contemporânea da América Latina.
Preside a comisão julgadora do I Concurso de Cartazes do Programa Especial de
Combate à Esquistossomose por convite do ministro da Saúde, Dr. Paulo de
Almeida Machado. É nomeado membro do Conselho Deliberativo do Museu de Arte
Moderna de São Paulo. Participa da comissão julgadora do “Concurso Ford de Arte
Infantil”, no ginásio do Ibirapuera em São Paulo.
Cria o cenário para o “Auto do Cangaceiro”, IV
quadro da peça “A Infidelidade ao alcance de Todos”, encenada no Teatro
Brasileiro de Comédia, em
São Paulo; Out-Door em Brasília, como apoio ao Movimento
Ecológico; ilustrações para a revista “Status” da Editora Três em São Paulo; convite com a
reprodução do primeiro retrato de Cora (água-forte 1950) e uma gravura original
a ser distribuído aos convidados por ocasião da comemoração do
“concubinato-de-prata” do casal.
1978
Exposições coletivas: Câmara Municipal de Itatiba
com João Rossi, Itajahy Martins e João Suzuki; “Salão do Futebol” em Belo Horizonte. III
Salão da Penápoles no Estado de São Paulo. Banespa (Agência Teodoro Sampaio) em São Paulo. “Arte” no
Banco do Brasil (Agência Metropolitana Bairro da Luz) em São Paulo. IV
Exposição de Belas Artes Brasil-Japão. Retrospectiva “19 pintores” no MAM em São Paulo; inauguração
da Galeria de Arte Ta Matete-Banorte em São Paulo.
Exposições individuais: inauguração da Galeria Atualidade no
Clube A Hebraica em São
Paulo. “Um Novo Aldemir Martins” na Galeria do Shopping News em São Paulo.
Homenagens: escolhido para realizar palestra de abertura do
ciclo “Crítica e Arte” na Pinacoteca da APLUB promovido pela “Casa dos Artistas
Plásticos Riograndenses” em Porto Alegre. Participa do júri do II Concurso de
Artes Plásticas e Fotografias de Funcionários da Telesp em São Paulo. Participa
da comissão julgadora do II Cuncurso de Cartazes do Programa Especial de
Controle da Esquistossomose como convidado especial do Ministro da Saúde, Dr.
Paulo de Almeida Machado.
Lançamento de Gravura “O Cangaceiro” para obras sociais beneficientes da
“Associação Cultural B´nai B´rith” de São Paulo; miniaturas do marco da Usina
de Itaipú são ofertadas para o Presidente do Brasil, Ernesto Geisel e o
Presidente do Paraguai, General Alfredo Stroessner; realizado o programa “Aldemir
do Ceará para o Mundo” na série Documento da TV Cultura para a Secretaria de
Cultura do Estado de São Paulo.
Lançamento do álbum “Água na Boca” com serigrafias de frutas tropicais, texto
de Rubem Braga e fotos de Chico Albuquerque; cria marco para a Usina de Itaipú
executado em pedra escolhida por ele mesmo no leito do Rio Paraná.
1979
Exposições coletivas: Agência Bairro da Luz do
Banco do Brasil, “Arte”, comemorativa do 20º aniversário. 4ª Exposição
Brasil-Japão de Belas Artes. Lácio Galeria de Arte, Exposição de Gravuras com
João Rossi e Tide Hellmeister. Coletiva de Inauguração da Galeria de Arte do
SESI em São
Paulo.
Exposições individuais: Pinturas na Galeria Ranulpho, no
Recife, com apresentação do catálogo por João Câmara. Pinturas e Desenhos na
Realidade Galeria de Arte, no rio de Janeiro, com apresentação do catálogo por
Flavio de Aquino.
Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pelas gravuras do álbum “Água
na Boca”. Outdoor da série “Vamos Colorir a Cidade” da Sharp. Inauguração da
Sala Aldemir Martins, no Museu de Arte da Universidade do Ceará. Jurado no
Salão de Artes plásticas do Ceará. Doação de uma tiragem de 50 gravuras em
água-forte à “Fondazione Rotelinni”, em Roma. Doação de uma tela à Fundação do Livro do
Cego no Brasil. Capa do Livro “Iararana” de Sosigenes Costa, com apresentação
de Jorge Amado, Editora Cultrix, São Paulo. Capa e verbete na revista “Arte no
Brasil” nº 40, da Abril Cultural pg. 806 – 807.
1980
Exposições coletivas: Mostra circulante do MAM de
São Paulo com obras de Aldemir Martins, Ianelli, Douchez e Roberto Nicola,
apresentada no MAM em São
Paulo; no Museo de Belas Artes de Santiago do Chile; nas
cidades de Leverkusen, Bonn e Colonia, na Alemanha, com a presença de Aldemir a
convite da Bayer; nas cidades de Lisboa e do Porto, em Portugal. Exposição
“48 Artistas” na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Exposição individual: “Homenagem à Primavera” na Galeria Augosto Augusta, São
Paulo.
Participa da comissão julgadora do Salão Nacional de Artes Plásticas do Arte do
Ceará, é homenageado pela Paulistur e por “Beco” com o diploma “Este São Paulo
Que Eu Amo”, recebe o prêmio Caboré como artista criador do símbolo que deu
nome ao prêmio, participa do juri para escolha dos artistas que ilustrarão os
bilhetes da Loteria Federal para 1981.
Lançamento do Pequeno Álbum com sete gravuras em metal, com texto de Flávio
Mota, pela Editora João Pereira e Livraria Klaxon, rua Pamplona, São Paulo.
Lançamento do ábum “Desenho Como Instrumento”, editado pela Cooperativa Dos
Artistas Plásticos. Lançamento do livro “53 Poemas Eróticos” de Manuel Bandeira
com ilustrações de Aldemir Martins, Marcelo Grassmann, Darel e Érico Bianco.
Executa capa para a agenda de 1981 do “Círculo do Livro”, São Paulo.
1981
Exposições coletivas: “Realidade Galeria de Arte –
Rio de Janeiro – vous présente les artistes brésiliens Aldemir Martins,
Iglesias, Satyro Marques e Holoassy” no Lioness Paris Club Tour Eiffel, em
Paris, França. Inauguração do Espaço Cultural Sonia Von Brusky, São Paulo.
Exposição de oito álbuns de arte de realização artesanal para o décimo
aniversário da Editora Alumbramento, entre eles o “Elegias” de Cecília
Meirelles com ilustrações de Aldemir Martins. Exposição “Telas de Aldemir
Martins e esculturas de Sérvulo Esmeraldo” na Rede Marisa Varejistas, em
Forteleza, Ceará e em
São Paulo.
Exposições individuais: Exposição de 20 trabalhos
experimentais de acrílico sobre tela com colagem de tecido e manchas sobre
papel xuga para a inauguração do Centro de Artes do Sindicato da Ordem dos
Economistas de São Paulo. Galleria Latina, em Estocolmo, na Suécia. Museu de
Arte da Bahia, em Salvador, Bahia.
Participa como jurado do IV Salão de Pinturas da Associação Atlética Banco do
Brasil.
Relançamento do livro “Tempos de Cabo” de Paulo Vanzolini com ilustrações de
Aldemir Martins. Cria o cenário do “Consertão”, concerto apresentado no Teatro
Municipal de São Paulo, com Arthur Moreira Lima (piano), Heraldo do Monte
(violão e guitarra), Paulo Moura (sax e clarineta), Elomar ( rabeca, canto e
composição). Realiza série de guaches para a Rede Globo de Televisão que os
utiliza na abertura da novela Terras do sem fim, baseada em obra homônima de
Jorge Amado. Edição de álbum, hors commerce, da Rede Globo de serigrafias à
partir da série Terras do Sem Fim, com textos de Jorge Amado e Edwaldo Pacote.
Lançamento do Calendário Pirelli para 1982 com desenhos de Aldemir Martins e
texto de Jorge Amado.
1982
Exposições coletivas: International Art Expo, pela
Galeria Realidade, em Estocolmo, Suécia. V Salão de Artes Plásticas do
Noroeste, em Penápolis, São Paulo. I Encontro de Gravadores Nacionais de São
Paulo.
Exposições individuais: Na Galeria Ignez Fiuza, apresentação de Jorge Amado, em
Fortaleza, Ceará. Na Galeria Augosto Augusta, São Paulo. Na Galeria Alberto
Bonfiglioli, São Paulo. “Aldemir Martins – Gravuras”, na Canoarte Galeria,
Canoarte – Cosipa.
É nomeado Sócio Benemérito do Clube dos Artistas e Amigos da Arte de São Paulo.
Uma de suas telas é oferecida à Rainha Sílvia, da Suécia. É ourgado o título de
“Doutor Honoris Causa” pela Universidade Federal do Ceará. Recebe o XXVI Troféu
Roquete Pinto como destaque em artes plásticas.
Ilustra o romence de José Palmeira “A Ilha Interior”. Inicia uma série de
ilustrações para o Suplemento D.O. do Diário Oficial. Lançamento de “L´Arte del
Brazile”, por Arnaldo Mondadori, Itália, com introdução de Pietro Maria Bardi e
textos de Carlos Lemos, José Roberto Teixeira Leite e Pedro Manuel Gismondi e o
ensaio de Oscar Niemayer “Il Grupo dei 19″; págs. 240 – 244. Lançamento de “19
Reproduções de rascunhos e anotações, com apresentação de Regina Bertizlian.
Lançamento de “A Cor na Arte Brasileira” com texto de Jacob Klintowitz, 1º
livro editado pela Volkswagen do Brasil. Cria desenhos para jogos de mesa
executados pela Carambela para companha de promoção da Maionese Gourmet.
1983
Exposição coletiva: “A Palmeira”, com: Aldemir
Martins, Cláudio Tozzi, Gregório, Manezinho Araújo, Marcos Conciglio, Newton
Mesquita, Paulo Fernando Gruber e Takashi Fukushima, na Galeria Alberto Bonfiglioli,
São Paulo.
Exposição individual: Na Realidade Galeria de Arte, Rio de Janeiro.
Convidado pelo poeta Mário Chamie, então Secretário Municipal de Cultura,
participa do “Encontro de Artistas Plásticos” , no Centro Cultural São Paulo, em São Paulo. É
selecionado pelo Museu de Arte Contemporânea de São Paulo para participar da
promoção “Arte na Rua”. Patrono da Colação de Grau da Faculdade São Judas
Tadeu, São Paulo. Nomeado presidente da Associação Profissional de Artistas
Plásticos de São Paulo.
Lançamento do álbum “24 ilustradores”, por Reinaldo de Oliveira com prefácio e
textos de Olney Kruse, Álvaro Moya e Reinaldo de Oliveira, pela Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo. Lançamento do álbum “Chuva de Caju” com 12
litos e poema de Joaquim Cardoso, Coleção Códice, Xisto Colona Editor,
Fortaleza, Ceará. Editado calendário pela Universidade do Ceará com reprodução
de obras criadas para a 2ª edição do livro “Viagem ao Mundo de Dom Quixote” de
Josué Montelo. Editado o livro “Mestres do Desenho Brasileiro” com texto do
Jacob Klintowitz, editado pela Volkswagen do Brasil. Lançamentos de coleção de
camisetas com desenhos de Aldemir Martins pela Crazy Shirts, São Paulo. Executa
série de doze ilustrações para latas de sorvete Kibon.
1984
Exposições Coletivas: Com Gustavo Rosa, Newton
Mesquita e Fukushima em Araçatuba, São Paulo. Sala Especial no II Salão de Arte
de Rio Claro, São Paulo. Com Newton Mesquita no Grêmio Recreativo de Barretos,
em Barretos, São Paulo. “A Cor e o Desenho no Brasil” no Museu de Arte Moderna
de São Paulo. “Várias tendências – III Exposição de arte”. Artista convidado.
Casa da cultura. Itu São Paulo. Lançamento do rótulo criado por Aldemir para o
vinho tinto “Reserve Forestier Petite Syrat”. (Burle Marx criou o rótulo para o
vinho branco) . “Trois Peintres Brésiliens”. Coletiva com Aldemir, Odetto
Guersoni e Kasuo Wakabayashi. Patrocínio da embaixada do Brasil no Canadá e da
Bibliothèque Nationale du Canada, onde se realizou a exposição. Ottawa, Canadá
comemoração dos 15 anos de atividades da galeria ignez fiuza. Coletiva com
Aldemir, Floriano Teixeira, Pietrina Checacci e Servulo Esmeraldo. Fortaleza,
Ceará.
Exposições Individuais: “Flores, frutas e mulheres nuas de chapéu”. Galeria
Alberto Bonfiglioli. São Paulo. “frutas, flores e paisagens”. Galeria Masson.
Porto Alegre. Amazon Art Gallery. Nova York, Estados Unidos.
“Artistas gravadores do Brasil” – Editado pela Volkswagen do Brasil – Texto de
Jacob Klintowitz. Março – livro infantil de Jorge Amado “A bola e o goleiro”.
Ilustra com outros artistas o Álbum “Elas por Eles”. Comemorativa do jubileu de
prata da avon cosméticos. Desenha o cardápio do restaurante “cantina do povo”.
Faz cartão de natal para “Cuecas Zorba”. Faz cartão de natal para R. M. Gertty
da Ford. Faz rótulo de vinho para “Reserve Forestier” juntamente com Roberto
Burle Marx, que faz o do vinho branco. Capa e Reprodução da agenda do clube do
livro. “Prólogica Microcomputadores” – Calendário para 1985 (Reprodução da
gravura de um grande gato). Cria série de luminárias para Studio Ronda, São
Paulo.
1985
Exposições coletivas: “Pintura Brasileira Atuante”,
patrocinada pela Petrobrás, no Teatro Nacional de Brasília. Iv Salão de Artes
Contemporânea, em São José
do Rio Preto, São Paulo. “Trois Peintres Brèsiliens”, com Odetto Guersoni e
Kazuo Wakabayashi, sob patrocínio da Emabixada do Brasil e da Bibliothèque
Nationale du Canada, em Ottawa, Canada. Exposição comemorativa dos 15 anos da
Galeria Ignez Fiuza, com Floriano Teixeira, Pietrina Checcacci e Sérvulo
Esmeraldo, em
Forteleza Ceará. Galeria Ranulpho, com Rapoport, Satyro,
Scliart, Virgolino, São Paulo. Grande Coletiva de Natal, na Galeria Oscar
Seráphico, Brasília.
Exposições individuais: Galeria Ranulpho, Forteleza, Ceará. Na FIAC,
apresentada pela Galeria Realidade, Paris, França. Escritório de Arte da Bahia,
Salvador, Bahia. Galeria Augosto Augusta, São Paulo.
Desenha o cartaz e o folheto para a “30ª Festa do Peão de Boiadeiro”, Barretos,
São Paulo. Reprodução gráfica da obra “Flores” para capa de revista “Reader´s
Digest”. Relatório Annual da Sambra, com reprodução de sete obras. Cria
luminárias para a Galeria Ronda. Cria rótulo de vinho para a “Reserve Forestier
Petit Syrat”, Vinícula Aurora, Brasil. Cria obra para ser reproduzida em
serigrafia para o brinde de fim de ano da DHL. Lançamento do cartaz “Che” no
Café Belas Artes, em
São Paulo. Faz capa para o Disco “Raízes da Terra”. Cria
escultura “Zabelê”para brinde de natal da ALCOA. Lançamento do livro “Aldemir
Martins – linha, cor e forma”, projeto editorial de Emanoel Araújo, impresso
pela Raízes Artes Gráficas para a MWM Motores Diesel Ltda, São Paulo.
1986
Exposições coletivas: “Contemporâneos Brasileiros”,
posto Itaipava no Parque da Catacumba, Rio de Janeiro. Inalguraçõa da Galeria
Campinas, em Campinas, São paulo. “Arco” pela Galeria Realidade, com Manabu
Mabe e Marcelo Grasmann, em Madri, Espanha. “Artistas e o Futebol”, Galeria
Grossmann, São Paulo. “The 3ª International Contemporary Art Fair”, com Marcelo
Grassmann e Manabu Mabe, pela Galeria Realidade, em Londres, Inglaterra.
Galeria Ranulfo, em Recife, Pernambuco. Espaço Cultural Casper Líbero, com
Grassmann, Otávio Araújo, Antônio Victor, Odriozola, em São Paulo. “Diplomatic
Club Belgrade”, pela embaixada do Brasil, em Belgrado, Iugoslávia. Galeria
Bahiarte, em Londrina, Paraná. “II Bienal de la Habana 86″, em Havana,
Cuba.
Colabora com o “Bazar Internacional”, realizado sob o patrocínio da 1ª dama de
Portugual, Dª Maria de Jesus Barroso Soares em benefício das obras de Madre
Tereza de Calcutá e da Casa do Gaiato, em Lisboa, Portugual.
Desenha cartaz para o 1º Congresso da Mulher Trabalhadora, em São Paulo. Desenho
“retrato de Manoel Bandeira” para texto de Gastão Crulz publicado no “Jornal de
Letras, Artes e Idéias”, em Lisboa, Potugual. Capa para o “Anuario Latino
Americano de las Artes Plasticas”. Ilustra o “Romance de Lampião” de Maria José
de Carvalho. Executa tela “Tempo” para a DIMEP – Museu do Relógio, exposta no
MASP com 250 relógios.
1987
Exposições Coletivas: “15 anos da Exposição Brrasil
– Japão”, na Fundação Mokiti Okada. “Coletiva de Inverno”, na Ranulpho Galeria
de Arte, em Recife, Pernambuco. FIAC, com Mabe e Wakabayashi, em Paris, França.
“Doze Mestres da Pintura” na “Uffizi – Galeria de Arte”, em Curitiba, Paraná.
“Arte Atual do Brasil”, sob o patrocínio de Paulo Borges e da Galeria André de
São Paulo, no Hotel da Baia, em Salvador, Bahia. “Coletiva de Primavera”, na
Ranulpho Galeria de Arte, em Recife, Pernambuco. Coletiva de Inauguração da
Galeria Anarte, em Salvador, Bahia.
Exposições Individuais: “Paulista em Brasília”, no Museu de Arte de Brasília,
promoção da Pronav – LBA Dª Marly Sarney, Brasília. “Quadros Redondos”, na
Galeria Grossmann, em São
Paulo. “Aldemir Martins – Pinturas Recentes”, Escritório de
Arte da Bahia, Salvador, Bahia. Solar do Barão, Jundiaí, São Paulo. “Aldemir
Martins – Desenhos”, Choice Galeria de Arte, São Paulo. “Aldemir Martins – 40
Anos de Gravura” Galeria Intersul
Capa do livro “Thèologie et Libertion” de Michel Schooyans, professor da
“Úniversitè Catholique du Louvain” , Collections Essais, Editions le Preambule,
Bélgica. Revista “Panorama da Arte Contemporânea” de Marcito Martins, número em
homenagem a Aldemir Martins, Darcy Penteado e Tito Alencastro. Leilão em
benefício do Lar das Crianças, promovido pela Congregação Israelita Paulista,
no Hotel Maksoud Plaza, São Paulo. Reprodução no “O vôo da Paz” de Carlos
Drummond de Andrade, Ibrasa, São Paulo.
1988
Exposições Coletivas: “A SCAP no 38º Salão de Abril
– Um momento Histórico” Coletiva do Grupo SCAP no Imperial Othon Palace, em
Fortaleza, Ceará. “Os Ritmos e as Formas”, arte contemporânea brasileira, na
Galeria SESC São Paulo, São Paulo.
Exposições Individuais: “Ranulpho Galeria de Arte”, pinturas e gravuras, em
Recife, Pernambuco. “Renot Art Dealer”, pinturas, em São Paulo.
Participa do movimento ecológico SOS Mata Atlântica “Estão
Tirando o Verde de Nossa Terra”. Reprodução na “Revue D´amerique Latine e des
Caraibes” nº 13, pintura presente na FIAC 1987.
1989
Exposição Coletiva: “SAGA/89″, gravuras, Grand
Palais, Paris, França.
Exposição Individual: “Espaço Latino Americano” , Paris, França.
Reprodução no “Guia das Artes” ano 3, nº 13. Cria desenho especial para pratos
da Oxford.
1990
Exposições Coletivas: “12th Artexpo”, no Javits
Convention Center, Nov Yorque, EUA. “Futebol Arte do Brasil”. “20 anos da
Galeria Ignez Fiuza”, Fortaleza, Ceará. “Gatos”, Ranulpho Galeria de Arte,
Recife, Pernambuco. “Meu Animal de Estimação”, Renee e Daniel Sasson, Campo
Belo, São Paulo. “Amigos de Israel”, Galeria Grossmann, São Paulo. “Pantanal –
Sete Visões”, na Galeria de Arte Visual, Brasília, DF. “7 anos da Oscar
Seraphico Galeria de Arte”, Brasília, DF.
Exposição Individual: “Aldemir Martins em Roma”,
desenhos, na Livraria Best Seller, São Paulo.
Reprodução na revista “Bresil Passionèmant”, Paris, França. Aquisição para o
acervo do Banco Sul América Scandinavian S.A.
Desenho de Rótulo para a “English Lavander”. Desenha Cardápio para a
Churrascaria Rodeio. Cartões de Natal para a “Contexto Propaganda”. Cria
desenhos para azulejos da Oficina Cerâmica Terra.
1991
Exposições Coletivas: “FIAC”, “Hommage au Bresil”,
Grand Palais, Paris, França. Comemorativa “SCAP – Clã – 50 anos”, Fortaleza,
Ceará.
Exposições Individuais: “Gravuras”, Museu Banespa. “Primavera no Rio”, Galerie
Debret, Paris, França. “Aldemir Mostra o Brasil em suas Telas”, Galeria
André, São Paulo.
Calendário SID, Doze gravuras e um desenho original.
1992
Exposições coletivas: Desenhos, Aldemir Martins e
Floriano Teixeira, na “Galeria Atrium”, Salvador BA. Comemorativa “Aldemir
Martins 70 – Meus Caros Amigos”, 23 artistas interpretam Aldemir Martins, Forma
– Escritório de Arte Val de Almeida Júnior.
Exposições individuais: “78 Obras doadas por Aldemir Martins”, Pinacoteca do
Estado de São Paulo, São Paulo. Desenhos, promoção da Secretaria de Estado da
Cultura, na “Casa das Rosas”, São Paulo SP. “27 gravuras”, Exposição dos
originais com prefácio de Antonio Cândido e apresentação de Jorge Amado, no
Museu da Imagem e do Som, São Paulo SP. Comemorativa “70 anos de Aldemir Martins”,.na
“A Galeria” São Paulo. Pinturas, na Galeria Ignez Fiuza, Fortaleza CE.
Reportagens: Entrevista ao “Jornal da Semana” do Jornal “City News”: Um artista
popular enfim chega ao Masp, São Paulo SP. “Aldemir Martins 70 anos”, jornal
“Moema Press”, São Paulo SP. “Aldemir chega ao Masp com obras em papel”, no
“Jornal da Tarde”, São Paulo SP. “Aldemir é resgatado pelo traço”, no “O Estado
de S.Paulo”, São Paulo SP. “Ademir Martins- A fisionomia do Brasil
Contemporâneo” por Jacob Klintowitz, no Jornal da Tarde, São Paulo SP
Recebe Prêmio Aquisição e Prêmio Imagem na Promoção “Pintou o Natal” da Caixa
Econômica Federal. Participa do “Primeiro Leilão Brasileiro de Gravuras”, na
Galeria de Arte Novo Tempo, São Paulo SP.
Faz 14 Telas originais para serem reproduzidas no Relatório Anual 1991-1992 do
Bic Banco. Ilustra o livro “Navio Negreiro” de Castro Alves pela Editora
Studioma, São Paulo SP. Faz Cartão de Natal para o Clube de Seguros Credicard.
Desenha tampa de máquina de escrever para a Olivetti 1992- Série Brasil.
1993
Exposições coletivas: “XXV Exposição de São Paulo”,
na Chapel Art Show, São Paulo SP “Suplemento Literário Estado de S. Paulo”,
ilustrações de 1956 a
1967,no MAM, São Paulo SP. “20 anos” Aldemir Martins, Caribé, Juarez Machado e
Sérgio Telles, na Bahiarte, Londrina, PR.
Exposições individuais: Novotempo Galeria de Arte abrindo seu calendário de
1993 com litografias, serigrafias e gravuras em metal. Desenhos e
Gravuras no MAV – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, pela Fundação
Cultural de Jacareí, Jacareí SP.
Executa mural para a Estação Tatuapé do Metrô, São Paulo SP. Ilustra “Portugal,
Japão – Mares navegados pela Academia Lusíadas de Ciências, Letras e Artes, e
Aliança Cultural Brasil – Japão. Cria embalagem para sanonete da série “Arte em
edição limitada – Vinólia Limited Edition”. Cria peças em Cerâmica pela Pedra
Cerâmica Santo Antônio, de Cabo PE. Pinta painéis para a “Cerâmica Delínea”,São
Paulo SP.
1994
Exposições colteivas: Comemorativa dos 60 anos do
MAC: “Bandeiras – 60 artistas homenageiam a USP”, no MAC, São Paulo SP.
Coletiva Comemorativa de 1 Ano, na Bahiarte, Maringá PR. Participação na Bienal
Brasil Século XX.
Exposições individuais: Gravuras: litografias, serigrafias, gravuras em metal e
xilogravuras, no Paço Municipal de São Bernardo do Campo SP. “17 Telas
Recentes”, na Casa das Artes Galeria, São Paulo SP. Desenhos e Gravuras Museu
Padre Anchieta.
1995
Exposições individuais: Exposição Itinerante
“Aldemir Martins – um gravador brasileiro”, em 10 cidades brasileiras. “Só Vi Arte
Galeria”, Cuiabá MT.
Recebe a condecoração “Medalha de Mérito Artístico e Cultural”, pela Academia
Brasileira de Artes, Cultura e História, no Salão Nobre do Hotel Brasilton, São
Paulo SP. É eleito um dos 100 brasileiros nº1 pela Brahma e revista Veja
Produz 4 Telas originais para o Relatório Anual 1995 da Telesp.
1996
Exposicões coletivas: Galeria de Arte do Sesi e no
MAC USP, São Paulo SP. “Pinturas Recentes”, Aldemir Martins, Cláudio Tozzi e
Carlos Scliar, na Art-Con Galeria de Arte. Aldemir Martins, João Rossi e Angela
Leite no Museu Banespa, São Paulo. “Norfest
96 Artes Visuais”, no D&D Shopping, World Trade Center, , São Paulo SP. Coletiva
Inaugural do Espaço Mirante. Cartões de Natal e Ano Novo, Bovespa, São Paulo
SP. 2º Festival de Artes Visuais do Pelourinho, Salvador BA. Exposição de
Acervo “Museu Banespa – 30 anos de Arte”, no Espaço Cultural Banespa, São Paulo
SP.
Exposições individuais: – Exposição Itinerante “Aldemir Martins – um gravador brasileiro”,
em 10 cidades brasileiras. Galeria Realidade Leblon, 19 obras em acrílico sobre
tela em homenagem ao Rio 2004, Rio.de Janeiro RJ.
São produzidas esculturas em
Papier Mâcher por Ana Carolina Trimano à partir de imagens de
Aldemir Martins.
1997
Exposições coletivas: Inaugural do “Espaço Cultural
Infraero”, Aldemir Martins, Ianelli, Wakabayashi, Mabe, Tsuchimoto, Fukushima,
Tomie Ohtake e Toyota, no Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos SP.
“100 anos de Canudos”, Aldemir Martins e Poty, na Pinacoteca do Estado de São
Paulo, São Paulo SP. Aldemir Martins, Raimundo Fagner e Laprovitera, no Cæsar
Park Hotel, Fortaleza CE. Gravuras e lançamento de cinco imagens inéditas de
Aldemir Martins, pela Câmara dos Deputados e Governo do Estado do Ceará,
Fortaleza CE. Sala Especial no Salão de Abril da Fundação Cultural de
Fortaleza,. Fortaleza CE. Inauguração do Parque das Esculturas, Fortaleza CE.
Exposições individuais: “Casa do Ceará”, no Salão de Cultura da Câmara Federal,
Brasília DF. “Aldemir Martins na Prodam”, São Paulo SP.
Reportagem Sobre a inauguração do Espaço Cultural Infraero, na Revista
Aeroportos nº11
Cria desenhos originais para a série “Prato Nosso de Cada Dia”, Porcelana
Schmidt, São Paulo.
1998
Exposição coletiva: “Cinco Expressões da Arte
Brasileira”, Aldemir Martins, Fang, Iracema Arditi, Inos Corradini, Marcelo
Grassmann, no Espaço Cultural Banco Central do Brasil, São Paulo SP. “O Estado
de São Paulo” Projeto “Futebol Arte”, Galeria Marta Traba. Exposição de
inauguração do “Museu de Arte”, Londrina PR.”Arte Contemporânea – Os Últimos
Trinta Anos”, Palácio dos Bandeirantes, São Paulo.
Exposição individual: “Pronta Entrega”, no Espaço Cultural Cristal,São Paulo SP
Pinta o carro Ford Ka para campanha promocional da Ford do Brasil. Cria
desenhos para lançamento da de latas de tinta da linha líquida das tintas
Hidracor, Ceará. Pintou serie de pratos como artista plástico José Mesquita,
Fortaleza, Ceará(b39). Ilustrou Calendário de Mesa para a Rio Sul – Linhas
Aéreas.
1999
Exposições Coletivas: “Projeto Interior com Arte”,
Agências do Banespa em Guarulhos, Mogi das Cruzes, Lorena,São José dos Campos,
Jundiaí, Campinas Indaiatuba e Sorocaba. Comemorativa “Vera Cruz/ Um Sonho
Paulista”, no Museu Brasileiro da Escultura, Mube, São Paulo. “São Paulo
Gravura Hoje”, no Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro.
Exposições individuais: “Gravuras”, no Clube Atlético Paulistano, São Paulo.
Telas e Gravuras, na Casa da Fazenda do Morumbi, São Paulo. Telas no Espaço
Cultural Simoni, São Paulo. Gravuras no Esporte Clube Pinheiros, São Paulo.
“Pizzas de Aldemir Martins”, no Pitanga Espaço Gastronômico, São Paulo.
“Lampião, Uma Viagem no Cangaço”, Páteo do Colégio, São Paulo.
Homenagem à Aldemir Martins, na Casa Cor Ceará, em Fortaleza, Ceará.
Lançamento do Livro “Aldemir Martins – No lápis da Vida Não Tem Borracha”, de
Nelson Moulin e Rubens Matuck pela Editora Callis, na Galeria Aogosto Augusta,
São Paulo. Ilustra o Livro “O Gato Pacífico”, de Branca Maria de Paula, Edições
Paulinas, São Paulo. Assina contrato com a MBA – Marcas Brasileiras
Administradas que passa a ser responsável pelos direitos autorais de
reproduções de Aldemir Martins. Ilustra a capa da revista Show Business – Guia
Internacional, São Paulo. Lançamento do Calendário da UNIBES ( União Brasileira
Israelita do Bem Estar Social), na Pinacoteca do estado, como parte de projeto
social em que 12 artistas plásticos acompanham 12 adolescentes em seus
ateliers.
2000
Exposição coletiva: “Coletiva do Milênio”, Bahiarte
na V Mostra de Decoração & Interiores de Londrina, Londrina, Paraná.
Exposições individuais: “O Desenho de Aldemir Martins na Coleção de Cora Pabst”
e inauguração de painel de Vidrotil, no Centro Cultural Dragão do Mar, em
Forteleza, Ceará.
Aldemir Martins recebe a homenagem “20 Brasileiros Vencedores do Século XX”,
Senado da República, Brasília, DF.
Lançamento do CD rom “Aldemir Martins/ Vida e Obra, pruduzido pela
Creativemidia, Fortaleza, Ceará. Executa 25 peças de cerâmica em Cunha, São
Paulo. Lançamento de Copos de Requeijão Nestlé, Tapetes Tabacow, Quebra Cabeça
– Puzzle da Grow, administrados pela MBA, no Restaurante Di Bistrot, São Paulo.
Ilustra a capa do anuário da Casa Cor Ceará, Fortaleza Ceará.
(*) Secretário de Cultura, Turismo e Desporto do Municipio
de Aurora.
Blog da Escola de Ensino Fundamental e Médio
Monsenhor Vicente Bezerra, Araçá, rua Cel. José Leite s/n Aurora –Ceará. CEP:
63.360.000 TEL ( 88) 35433903. Email monsenhorbezerra@yahoo.com.br
Email do administrador do Blog da Escola – Luiz Domingos
de Luna – falcaodouradoarte@gmail.com
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