terça-feira, 1 de abril de 2014

LUNETA LUNA - UMA OBRA DE FICÇÃO.

DE PRETO PURO FRANCISCA PIZIANNY MARINHO FALCÃO: NOME DE FICÇÃO.


LUNETA LUNA – UMA OBRA DE FICÇÃO.

Esta obra artística literária é de ficção, pura ficção , qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


NARRADOR:  Aproximadamente na segunda metade do século XVIII,  no navio Lorde  Brasileiro, desembarcam em Fortaleza-Ce os irmãos:Marcos Marinho Falcão, João Marinho Falcão, Manoel Marinho Falcão, André Marinho Falcão e a caçulinha Cândida Marinho Falcão fugitivos de um perseguição tenaz na Itália, onde perderam os pais e os demais parentes. Com as economias que  conseguiram trazer compraram uma pequena propriedade no bairro “Eusébio” de Fortaleza, e logo conseguiram se adaptar as novas terras e retirar     o sustento da família na pequena, mas  produtiva chácara cearense.  A produção da chácara, o desenvolvimento do capital, a demanda pelos produtos, e o comercio que ali se instalou, fomentou a discórdia na divisão do lucro, gerando uma cisão no meio familiar culminando com a compra da propriedade pelos irmãos Marcos Marinho Falcão e João Marinho Falcão.

REDATOR  Com a venda da propriedade, os  demais irmãos vendedores migraram para o Cariri - fazenda Canabrava município de  Missão velha - constituindo uma segunda colônia familiar no permeio entre as cidades de  Aurora e Crato no interior do Ceará; Fortaleza, portanto, ficou sendo a pioneira.

v  DISPERSÃO Manoel Marinho Falcão e Cândida Marinho Falcão provaram da diáspora familiar com uma intensidade forte, haja visto, que no Crato uma discussão com um  mestre musical, em uma das aulas ministradas, por força de uma situação emocional descontrolada, Manoel  comete um  crime e foge para a Paraíba, O assassino do maestro cumpre sua pena, mas constitui uma colônia familiar em João Pessoa – PB embora tenha cortado a ligação com as demais colônias familiares.

PRECEDENTES.1, Antes da DISPERSÃOv, Cândida Marinho Falcão ainda no Cariri, se envolve emocionalmente com um preto, ajudante de  Manoel  Marinho Falcão, engravida deste, ao tempo em que com o apoio de Manoel casam e logo em seguida, o preto aparece morto no meio do mato a tiros de espingarda. Com o nascimento da filha, Cândida, Viúva jovem foge de casa e consegue a duras penas  chegar ao Rio de Janeiro onde  constitui uma nova colônia familiar, mas  teve o cuidado de cortar a ligação familiar com as demais colônias familiares.

PRECEDENTES.2 após  DISPERSÃOv Marcos Marinho Falcão em desacordo com          João Marinho Falcão, migra para o  Estado do maranhão e de forma secreta forma mais uma colônia familiar naquele Estado e prossegue finalmente para a Amazônia, vivendo no anonimato até o desenlace biológico.

REDATOR Cândida Marinho Falcão, viúva, a custo de muito sofrimento, consegue criar a sua filha Francisca  Pizianny Marinho Falcão, segundo nome da criança, visto que ao regresso da guerra do Paraguai, não ao final da Guerra mais em tempos após,  o Capitão Lucio  Prochar  Pizianny, por força de um amor inexplicável resolve assumir um romance com Cândida e ao tempo em que adota  Francisca como sua filha legítima, que por sorte sua adquire a cidadania brasileira e italiana.

NARRADOR: Dado aos conhecimento militares e a rotina de um militar que honra a sua missão na plenitude maior, o capitão, com a força de seu idealismo funda uma  espécie de  sindicato dos ex-combatentes da guerra do Paraguai, uma espécie de direita extremada, com regulamento, estatuto, sede, mas devido a xenofobia, e o nacionalismo exagerado, defensoria intransigente do padroado o Coronel no  final do ano 1889 é exilado para a  o seu país de origem, Itália, e juntamente com Cândida vivem  até o final da vida na sua cidade natal  na Itália.

PRECEDENTES.3. “Desfeito este” sindicato”, e ao saber o destino incerto e inseguro da garota que contava com aproximadamente 13 anos os pais resolveram deixá-la num mosteiro seguro sobre a responsabilidade de monges Beneditinos, enquanto a sua situação se organizava a nível de legalidade institucional familiar. Mas infeliz mente a Europa vivia um clima de muita insegurança por conta dos preliminares da falta de estabilização social que culminaria  com a primeira guerra mundial.    


v DISPERSÃO, sob pseudônimo a garota começou a escrever artigos, para a Revista Eclesiástica Brasileira, de um primor  e uma consistência tão apurada que chamou a atenção dos monges e  da redação de muitos estandartes religiosos, a ponto de  criar uma curiosidade por parte da sociedade fluminense de conhecer o autor de tão brilhantes artigos, foi ai que Pizziany foi convidada a  participar de um jornal que estava nascendo no Rio, inicialmente como secretária do Sr Lineu Marinho, homem idealista , íntegro, de ascendência árabe, de uma religiosidade impar, fervoroso na fé católica a ponto de manter uma linha semanal de diálogo com os monges beneditinos, sendo inclusive amigo pessoal do Abade geral do  Mosteiro de  são Bento Rio de Janeiro, Dom Gerardo Von Caloen, e Alceu Amoroso Lima Tristão de Athayde e de outros religiosos de grande conhecimento na imprensa nacional como  D. Estevão Bitencurt e  mais tarde o intelectual paraibano Assis Chatoubriant e. Dom Joaquim Grangeiro de Luna, que  confiou a formação do seu parente Antonio Baptista de Luna, aos descendentes do grande mestre Lineu.

PRECEDENTES.4  por que estes fatos foram  tungados da mídia nacional que crescia e se desenvolvia com a força e a unidade de uma imprensa altiva  forte e combativa, ao tempo em que a elite intelectual, a polca, a valsa o carnaval, e a unidade nacional dava os primeiro passos a nível cultural com a semana de arte moderna.
 

NARRADOR,ora, Lizianny tinha dois nomes, dois pais, duas nacionalidades, uma guerra mundial em cima, um mosteiro, um potencial jornalístico incrível, uns pais idealistas e imprevisíveis, uma biografia social tortuosa, dois mundos o mundo de origem pobre, de infância miserável e o mundo que se formava  nos clubes fluminenses e paulistas  como condutora anônima de uma identidade e unidade cultural que nascia e na grande oportunidade de escrever uma nova  história para aquele grande homem que lhe acolheu com esposa, Lineu Marinho, que era avesso  a qualquer tipo de  revolução cultural, sisudo, de principio rígidos do tipo casa trabalho, igreja, detestava conviver de forma pública, sempre estava protegido por uma sala, só admitia reuniões  com devida audiência marcada, tinha uma agenda rígida, um rito de vida duro, sistemático, ortodoxo, ,  e exigente consigo mesmo a ponto de que quando foi sondado para trabalhar  no jornal Le Figaro na França por um emissário daquele matutino assim respondeu “ “meu caro emissário da França eu serei  um ponto iluminado ou apagado pelo gerador dos senhores, aqui não, é diferente eu farei o meu próprio gerador para iluminar o meu universo, o universo do meu coração a unidade brasileira, a cultura brasileira, o sonho do brasileiro, sendo ou não realizado, o meu sonho continua forte.” Muito obrigado pelo convite. Talvez não tenha vivido o bastante para ver o seu sonho realizado, mas graças ao filho, criado com a mesma tenacidade, determinação realiza o sonho do pai, cria a industria do sonho, o universo paralelo, enfim, é uma realidade

PRECEDENTES 5. Porque Lineu Tinha este sonho, este idealismo, essa determinação, essa penitencia exagerada, essa luta, essa luta pela luta, acredito que se estivesse no meio do deserto , ainda assim teria  realizado o seu sonho, mesmo após o desenlace  biológico, como pode existir tanta garra e determinação em ser o primeiro, o desbravador da comunicação no Brasil, a ponto de ser amigo do Assis Chatobriant, um homem que respirava e vivia a megalomania, a vaidade, o prazer carnal, o verniz da elite,  o gosto pelo gastar, o gosto pela  bebida, pelo conforto das elites, mas não, sua grande luta era a dúvida de ser aceito pela Academia Brasileira de Letras, sonho realizado pelo filho, mas o queria Lineu ?

ENTREVISTA COM O SR. LINEU MARINHO FALCAO.

Reconhecimento:
“Daqui a mil anos todos o livros escritos para mim serão a sombra do nada “ poder “O poder é bom para ser usado  quando se tem objetivos claros e projetos de crescimento para a sociedade brasileira”  Piano “ não existe maestro treinado para dar aulas para  que tem 11 dedos” arte “ a arte quebra o tempo e o espaço”  Família “os meus descendentes viverão outras realidades” luta “sem luta ninguém  agüenta o peso da existência”. Mulheres “ todas as mulheres amam a vaidade’”  talento “só existe talento se existir uma luz, ninguém é artista de si mesmo”  fé “ a fé é o sacrifício que se faz para abordar o desconhecido” a pobreza, “não existe pobreza para quem ama o ideal”, a violência  “ é o preço que se paga para conviver com o outro da mesma espécie” lealdade “não existe lealdade sem compromisso”  o seu trabalho” eu não tenho problema de ego” escrevo pra a edificação social. O seu sonho “ criar a unidade  nacional, risos se pudesse a internacional também.

NARRADOR:Se daqui a mil anos nada do que o senhor construiu já não existe mais, então porque construir hoje a certeza da sombra do nada daqui a mil anos ?” - somente por uma coisa.  Que coisa   Dr Lineu?, não me chame de Dr?
Que coisa senhor Lineu – a vaidade espiritual – Vaidade espiritual!, o que e isto ? - é a certeza de que meu bitetraneto jamais mendigará um pedaço de pão pelas ruas, o senhor trabalha pelo pão ? “ nem só do pó vive o homem” que outro benefício tem  essa  vaidade espiritual ? - a certeza de que não sou uma cópia, e nunca estou sozinho, - como assim  senhor Lineu ?  - a sociedade é um carrossel gigante, qualquer problema no carrossel todos sofrem eu acho melhor observar o carrossel longe o suficiente para não esta sentado nele, mas perto o suficiente para acompanhá-lo pacientemente - e se o carrossel quebrar - estarei lá, e digo mais farei de tudo pra consertá-lo e - se o dono do parque lhe expulsar ?, - com certeza eu só estarei no meu posto se for sócio do dono. Risos, ou mesmo o dono. O que é Rio de janeiro para o senhor - o meu pequeno laboratório - e o Brasil a minha vida e, o mundo uma grande ilusão. E O livro ? Cada Autor tem sua  versão pois a verdade é sempre filtrada pela emoção do escritor. E os seus parentes pobres ? Pobres de que ? - materiais, - De que adianta ser pobre material se são ricos espirituais ?, E essa riqueza espiritual serve para que ? Serve para  que quando for publicado um artigo falando que um parente meu foi monge por que foi abandonado por uma moça rica ele  responder que a moça também é monja e morrerá monja. A riqueza material ficou pra trás. Eu vou enviar este trabalho para sua empresa de comunicação,-  vai cobrar quanto,- nada, - os direitos autorais  é de quem, - da empresa de comunicação que o senhor idealizou,- você está querendo fama ?, -não pois daqui a 100 anos este trabalho será á sombra do nada, - pensa em retribuição -não, -pensa que o trabalho vai ser divulgado,- não- e ser for divulgado faz questão que apareça o seu nome, -não, pretende receber alguma vantagem financeira -não, tem problema de ego- não, pois isto se chama vaidade espiritual. É por isso que nós não somos parentes, nem conhecidos pode enviar pra os meus descendentes, obrigado por tudo.

Luiz Domingos de Luna
Redator.

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