quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Informe Seculte: Novos Instrumentos para a banda de música...

Município adquire Instrumentos para revitalização da Banda de Música

Município acaba de adquirir os instrumentos musicais para o projeto de revitalização da Banda de Música Senhor Menino Deus

L.Domingos e JC na sede da Secult
A Prefeitura municipal de Aurora por intermédio do prefeito Adailton Macedo acaba de adquirir todos os instrumentos musicais com vistas a recomposição da Banda de música Senhor Menino Deus que, dentre em breve será municipalizada. 
Os instrumentos foram recebidos na tarde desta quinta-feira(31) pelo secretário de Cultura e Turismo do município José Cícero(fotos). "Este é um momento de grande alegria, por se tratar de mais uma conquista  possibilitada pela gestão municipal, disse ele. A revitalização da nossa banda de música é algo bastante significativo dentro do atual contexto cultural. Agora, após conversarmos com o prefeito Adailton Macedo vamos dá prosseguimento ao nosso projeto de municipalização, finalizou.
A revitalização da banda de música é o resultado de um grande sonho, diria que deveras coletivo, assinalou. 

Banda de Música Menino Deus será municipalizada, diz secretário,

"Acabamos de dá o primeiro passo, ante a decisão do nosso gestor que, mesmo em meio a um momento de profunda crise financeira, não mediu esforços  em atender a contento uma tal iniciativa que, à guisa de proposta estava contida no projeto de revitalização/municipalização da nossa banda", concluiu. Os artistas da área da música, assim como todos os aurorenses que, de alguma maneira têm amor pela banda, estão todos de parabéns".
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Da Redação do Blog de Aurora e da Secult.
Crédito das fotos: Secul-Aurora
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

A VOCAÇÃO RELIGIOSA DA FAMÍLIA FRANÇA




     Talvez poucos saibam, mas o dia 12 de novembro do longínquo ano de 1902 foi para o município cearense de Aurora, um dos mais significativos. Abraçaram-se em matrimônio, na pequena Igreja Paroquial do Menino Deus, o casal José Amaro de França, de 30 anos de idade, e Vicência Maria de Jesus, ou Vicência Bezerra de Maria, de 21, ambos solteiros e naturais da Vila d'Aurora. José Amaro de França, filho dos pioneiros da região do atual sítio Cachoeira e São Miguel, (Sítio Cajueiro), exerceu vida política em Aurora, tendo sido vereador por dois mandatos (1908-1916). Participou ainda, de forma ativa do diretório do partido oposicionista do Ceará em Aurora, juntamente a José Leite de Figueiredo, Antônio Leite Teixeira Netto e Manoel Valdevino Leite (veja-se Jornal do Ceará de 15 de abril de 1905, p.2). Dona Vicência era filha de Casemiro Bezerra de Maria e da barbalhense Maria Raimunda Duarte. Seu pai (Casemiro) foi o primeiro Tabelião de Aurora (1890-1898), exercendo grande contribuição neste tocante ao município. 
      Do casal José Amaro de França e Vicência Bezerra de Maria, originaram-se quatro filhos sacerdotes e uma filha religiosa. O primeiro, nascido aos 20 de fevereiro de 1904 no sítio Cajueiro, foi batizado pelo Padre Augusto Barbosa de Menezes em 13 de março, numa época em que a Paróquia de Aurora estava agregada a de Caririaçu (veja-se PARÓQUIA DO MENINO DEUS DE AURORA, LIVRO DE REGISTRO DE BATISMOS, 1897-1904, p.173). Iniciou os primeiros estudos no sítio onde nasceu, seguindo para o Seminário de Minas Gerais, onde se ordenou sacerdote aos 23 de dezembro de 1934, na Diocese de Caratinga. Foi Vigário durante 23 anos da Paróquia de Goitacás, no Rio de Janeiro, onde veio a falecer, aos 64 anos, aos 20 de janeiro de 1970 (CALIXTO JÚNIOR, 2012).
     O segundo filho a ser sacerdote, o mais conhecido em sua terra natal por ali residir e ter assumido a paróquia, foi o imortal Padre França. Francisco Bezerra França, também nascido no Cajueiro, aos 19 de novembro de 1912. Ordenou-se aos 8 de dezembro de 1944, na cidade de Vassouras, Rio de Janeiro, ficando pertencente à Congregação Salvatoriana. Foi Vigário da Paróquia de Uberaba, Minas Gerais, e Aparecido, no Rio de Janeiro. Participou da construção de um Seminário em Jundiaí, São Paulo, onde morou por cerca de cinco anos com os índios. Foi a Europa em busca de recursos para os indígenas carentes e trabalhou muito pelo seu desenvolvimento na cultura e na integração social. Foi em sua época um dos religiosos mais cultos e conhecedores dos costumes do homem sertanejo. Voltou ao Ceará na década de 1950, fixando residência em Fortaleza. Participou de melhorias no Seminário da Prainha, onde ficou até 1958 morando em Parangaba. Veio para a Diocese do Crato em 1969, passando a residir, portanto, em sua terra natal, de onde foi Vigário no período de fevereiro de 1971 a fevereiro de 1987. Veio a falecer aos 10 de junho de 1987, e seus restos jazem no Cemitério Público de Aurora.
     Em 1924, em 25 de novembro, nasceu Tarcísio, já no sítio Cruzeiro, propriedade que seu pai decidira mudar-se com a família. Francisco Tarcísio Bezerra França pertenceu à Congregação Salvatoriana, ordenando-se em Indianápolis, São Paulo, em janeiro de 1954. Mudou-se para o Ceará, onde morou com o irmão, Pe. Francisco França, em Parangaba. Faleceu aos 10 de junho de 1982, no município de Belford Roxo, Rio de Janeiro.
     Pe. Luiz Bezerra França, o quarto filho sacerdote do casal e único hoje resistente aos dias atuais, nasceu no Sítio Cruzeiro aos 10 de fevereiro de 1926. Ordenou-se em Indianápolis, São Paulo, aos 10 de fevereiro de 1955. Pertenceu à Congregação Salvatoriana. Trabalhou com o irmão, Pe. Francisco em Porangaba, Fortaleza, CE, por cerca de oito anos, de onde saiu para Vicariar a Paróquia de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, onde permanece até os dias atuais, na Catedral de Santo Antônio.



sábado, 26 de outubro de 2013

Oh! Minha querida Cidade Aurora!!! 130 anos!!!

FOTO: AURORA- CEARÁ. FONTE: INTERNET.
Na linha tracejada do tempo, ainda no caldo quente, de uma história que mais parece uma estória, entrar num buraco negro na busca da ficção para encontrar a realidade, ou buscar a realidade para achar a ficção, de meus ancestrais seja na tenacidade dos Marinhos, ou na obra magnífica da arte dos Falcão está lá timbrada, viva, graciosa, a deixar na flor do tempo a marca de sua pisada, em cada pétala o cheio, o aroma forte de uma verdadeira obra da pura criação.

Reino cantado em verso em prosa de Virgulino Lampião, dos mistérios da Massalina, a beleza do Pavão, a bailarina está lá dançando no Picadeiro, o nosso Alcimar Monteiro jorra na sua canção.

Em nova Friburgo  tem Nego Simplicio num jardim da criação são obras vivas que brotam da força de suas mãos, vou até a ingazeiras, na beleza de nossa feira, visitar o meu jardim ver o nosso Aldemir Martins, nas aquarelas tão belas entro  logo na capela e faço a minha oração.

Vou para casa e ligo a televisão, tão aflita e tão nervosa, tão ingênua e preciosa a minha querida Aurora dando a sua lição de como administrar uma cidade, um estado, um pais, uma nação.

É realidade dos sonhos, ou os sonhos de uma realidade em projeção será a tenacidade dos Marinhos ou a obra de arte dos Falcão.

Aurora sempre virtual, pois sua história foi e será sempre um folheto de cordel, do Rio Salgado que é doce e de sua terra que brota leite e mel.

O terra púrpura de lagos verdejantes, nascida e crescida no mistério, já foi senhora, terra de minério, agora nascer do sol, amanhã outra justificação para um nome desta cidade linda e Bela, Amarílio que amou deixou o seu legado, João Tavares Calixto Junior  pontuou na linha do tempo, deixou sua semente em um lindo pomar plantada, Jean Tavares que em tudo resumiu um mundo novo abriu, no  seu cordel encantado.

A Secretaria de Cultura de Aurora todo dia pinta um quadro de sua história, está  lá o seu guardião o José Cícero de Aurora, todo dia uma exposição, um quadro novo que aparece, ninguém nunca esquece um detalhe que passou, a ponte que liga Aurora ninguém sabe precisar o ano que começou, parece coisa de Menino ou de um Monge Beneditino que sabe no tablado da existência colocar o seu encaixe, não tem nenhum disfarce, mas nem mesmo um mágico consegue tal proeza, um rio, uma beleza, um cartão postal  natural, tem a Última Ceia, tem a Mártir Francisca, a nossa santa popular, tem filhos ilustres para na constelação do Brasil uma estrela brilhar.

Tem cultura, tem xaxado e tem baião é uma cidade que cresce em seqüência de ótimas administrações, tem identidade social, tem cultura determinada, literatura bem pensada, tem ciência viva, tem a lógica da ficção, tem uma história bem criada com datas convincentes, tem poesia e tem repente, tem um povo acolhedor,  que busca sempre uma história, que vai para os anais, que nem precisa ser checado, pois é sempre um recado de uma grande combinação, do mundo mágico da existência, a uma obra de arte de pura criação, assim caro leitor com muita humildade lhe peço  é mais fácil entender o universo do que a minha cidade Aurora em Projeção.

Luiz Domingos de Luna, professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

Sala de Redação do Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra TEL (88)35433903 Email: monsenhorbezerra@yahoo.com.br




quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Estudantes do Colégio Monsenhor fazem visita à Exposição de Artes da Secult-Aurora

Alunado do colégio Monsenhor Vicente Bezerra na  Secult-Aurora
Alunos do ensino médio mais precisamente do 2º ano  Cientifico da Escola Monsenhor Vicente Bezerra, localizada no bairro Araçá, de Aurora realizaram na manhã desta quarta-feira (23) importante visita a sede da Secretaria de Cultura e Turismo do município.

O que segundo a professora Olívia Leite de Luna articuladora e acompanhante  da iniciativa, “o objetivo da visita  ao ambiente é conhecer o acervo cultural da Secretaria de Cultura, e ao mesmos tempo conhecer  in loco a exposição de arte e de fotos antigas dos principais protagonistas da nossa história, que ora estão expostas no interior da Secult”. Bem como, disse ela,  “realizarmos  uma coleta de informações acerca dos principais artistas e artesãos aurorenses, tendo em vista que essas informações servirão de ferramentas para a realização do Projeto da escola  intitulado ‘os olhos do Monsenhor voltados para a caatinga   ‘.  Trabalho estudantil  que será realizado dentre em breve naquela importante escola de Aurora. Por sinal a mais antiga do município e da região, como mais de 80 anos de existência.

Os estudantes que estiveram visitando o acervo da Secult ficaram realmente maravilhados diante de tantas coisas referentes à história e os valores de Aurora. Informações, documentos e obras de artes que na sua grande maioria não eram do conhecimento dos mesmos.
EM TEMPO: 
A Secretaria de Cultura e Turismo de Aurora – aproveita para mais uma vez convidar todos os professores e estudantes do município para conhecer de perto o acervo da pasta. Instrumentos muito apropriados, segundo a opinião do secretário de cultura, para a formatação de um projeto pedagógico relacionado à cultura e a história local. Assim como, fundamental para  a produção de pesquisa e aula de campo – o que tornará a aula de história e afins mais prazerosa, producente, dinâmica e participativa, inclusive favorecendo e contribuindo como o processo de ensinoaprendizagem, enfatizou ele.
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Fotos: Edson Moreira/Secult

Mostra SESC Cariri de Cultura fará apresentação durante o aniversário dos 130 anos de AURORA

Gerente do Sesc-Cariri(JN) e sua equipe com o sec. de cultura José Cícero

                                                                                        AURORA - 130 ANOS DE CULTURA, HISTÓRIA E TRADIÇÃO

Na última terça-feira, 22  uma equipe  do SESC-Cariri, tendo a frente o  gerente da unidade de Juazeiro do Norte, o Sr. Paulo Damasceno  esteve visitando o município de Aurora, sendo recebido na sede da secretaria de cultura local pelo secretário, o professor José Cícero(fotos acima).
A visita dos representantes do Sesc teve o objetivo de se verificar in loco os espaços físicos da cidade onde no próximo dia 10 de novembro - dia do município, a entidade deverá se fazer presente apresentando uma série de atividade artísticas dentro do projeto 'Mostra Sesc Cariri de Cultura'.  Integrando assim a programação referente à festa de aniversário dos 130 anos de emancipação cívico-política de Aurora. 
Ainda, conforme o secretário, a vinda da equipe à Aurora também  tem como meta estreitar as relações entre o Sesc e a gestão municipal, sobretudo no campo sociocultural e afins.

Dentre as atividades previstas no projeto, há que se destacar: Artes Cênicas, Música, Artes Plásticas, Literatura e Audiovisual, incorporando, além de manifestações artísticas, os hábitos, costumes e crenças do Cariri e de várias outras regiões do país, disse. A programação segundo o gerente, é dividida em vários núcleos, tais como: artes cênicas, música, culturas populares, audiovisual e artes visuais, literatura e artes integradas. Toda população, além de artistas e artesãos estão sendo convidados a participarem das comemorações que acontecem durante dois dias, ou seja, sábado e domingo.

 Festa do Aniversários dos 130 anos de AURORA:

Durante os dias 09 e 10 a Prefeitura municipal comemorará junto com a população a passagem dos 130 anos de Aurora quando será desenvolvida uma vasta programação sociocultural, artística e desportiva. Sendo que nos dias 9 e 10 na praça da estação, acontecerão: 
Feira do artesanato municipal, Exposição de Produtos da agricultura Familiar( Pnae e Paa), Apresentações artísticas(Repentistas, Humoristas e Forró pé de serra), Contação de estórias, Teatro de Bonecos, Exposição de Artes, Oficina de Pintura, Showroom do comércio, Apresentação de dança regional, Show de Palhaços, Cama elástica, atendimentos e serviços de saúde preventiva, Massagem Terapêutica, distribuição de mudas arbóreas e frutíferas(nativas da região), Entrega de filtros domésticos às famílias afetadas pela estiagem, apresentações dos grupos de convivências e dos participantes dos programas desenvolvidos pela Ação Social do município. 
Além de atividades esportivas: atletismo torneios de futebol e várias inaugurações de obras públicas, que a gestão municipal inaugurará tanto na sede quanto na zona rural(Ingazeiras). Também haverá a celebração da missa de ação de graças na manhã de domingo na matriz e na estação a continuação das atividades programáticas tendo como ponto alto a participação do 'Mostra Sesc Cariri de Cultura' namanhã de domingo(10).
A Prefeitura inaugurará ainda, a Creche do Araçá, a pavimentação asfáltica, a estátua do Sr. menino Deus(ao lado da matriz) , o Posto de saúde, o asfalto, a casas populares e a quadra poliesportiva no distrito de Ingazeiras, dentre outras ações. E a noite acontece a grande Festa com grandes atrações musicais no centro da cidade.
Sobre a Mostra SESC Cariri de Culturas...
 
Idealizado pelo Departamento Nacional do Sesc e pelo Departamento Regional do Ceará, a Mostra Sesc Cariri de Culturas, palco de difusão das mais diversificadas manifestações artísticas e culturais, chega com sucesso à sua 15ª edição. A mostra cultural acontece no Cariri, que se transforma em cenário para apresentações de espetáculos de teatro, dança, exposições, shows, rodas literárias, performances poéticas e mostras de cinema e vídeo.
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Da Redação do Blog de Aurora e da Secult.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

PREZADOS EDUCADORES!

PROFA. FÁTIMA PEREIRA DA SILVA.*
Hoje, por convite do Administrador do Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra, prof. Luiz Domingos de Luna, passo a integrar a equipe de colaboradores desta janela da web que liga a nossa querida Escola ao mundo on line.

Assim, desde já, convido a todos os alunos, professores, educadores, profissionais da educação, a, em sendo oportuno para vocês, podem enviar matérias para postagens com foco a cidade de Aurora, a linda região do Cariri cearense e, por extensão a educação como um todo.

No dia 10 de novembro, 2013, a linda cidade de Aurora completará 130 anos de emancipação política, motivo de festa, de alegria para todos nós e, quem sabe um lindo artigo sobre esta temática de valia maior para os habitantes da terra do Menino Deus.

Como coordenadora Escolar da Escola Monsenhor Vicente Bezerra creio que as mutações sociais estão ocorrendo de forma muito rápida no espaço habitável por conta das novas tecnologias, e isto, faz de nós educadores os primeiros a entender, compreender, analisar, questionar e, principalmente estudar de forma abusiva as maneiras mais aptas de trabalhar o conhecimento em sala de aula com o fim último de oferecer uma educação de qualidade para os nossos alunos.

A Educação é um processo que não termina nunca, digo mais é vetor básico para o desenvolvimento de uma nação, assim tudo que é feito para a educação ainda é pouco, não me refiro tão somente a educação sistemática, mas sim, a educação contagiante a que está presente em nossos lares, na nossa família, nas nossas comunidades, na sociedade e, principalmente no seio propulsor da equipe dos profissionais da educação dispersos nos mais distintos rincões de meu querido Brasil.
Praza Deus, hoje, possamos ser contemplados com a nova equipe de professores, do mais recente concurso Púbico da Rede Estadual de Ensino e, aos aprovados o meu voto de boas vindas, e muita energia para um trabalho constante, cansativo, oneroso ao tempo, porém muito gratificante, pois estamos construindo um horizonte de luz para a geração atual e para as próximas, assim parabenizo a todos!!!

(*)Fátima Pereira da Silva Coordenadora Pedagógica da Escola Monsenhor Vicente Bezerra Aurora- Ceará. Email de contato: fabiamonsenhor@gmail.com

Da sala de Redação do Blog da Escola Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará. TEL (88) 35433903. Email da Escola. monsennhorbezerra@yahoo.com.br


domingo, 20 de outubro de 2013

PADRE IBIAPINA, O MESTRE DE SOBRAL, CEARÁ.

PADRE IBIAPINA, O MESTRE DE SOBRAL, CEARÁ
Transcrição: Luiz Domingos de Luna*

Padre José Antonio de Maria Ibiapina, assim assinava aquele que o povo chamava de mestre Ibiapina, o maior missionário do Nordeste. Cujo centenário se celebrou em 1983. Hoje em dia ele está quase totalmente esquecido, mesmo no Nordeste, salvo em algumas comunidades rurais muito tradicionais em que se mantêm algumas devoções recomendadas por ele ou nas imediações de Santa Fé, perto de Arara, na Paraíba, onde foi sepultado. Cada ano em Santa Fé no dia 19 de fevereiro uma piedosa romaria reúne os últimos os últimos devotos do Padre Mestre.

Nada mais injusto do que o esquecimento em que caiu o grande missionário do sertão do Nordeste. Se tivesse tido continuadores, a face da igreja no Nordeste e no Brasil teria podido ser diferente. Mas a circunstância histórica não lhe foi favorável. Depois do Vaticano I, no Brasil a igreja entrou nos rumos da romanização e do ultramontanismo. Os bispos pediram a ajuda de religiosos europeus formados na mais estrita observância do Ultramontanismo. A Herança pastoral autóctona foi abandonada. Em torno à figura do maior e dos mais originais dos missionários do Nordeste, criou-se um silêncio de quase reprovação.

Ibiapina nasceu em 1806 numa fazenda perto de Sobral, no Ceará. O Seu pai era escrivão o público.   Seu pai teve parte ativa na revolução de 1824, conhecida como confederação do Equador, e foi fuzilado. O Seu irmão mais velho. Pela mesma razão. Foi preso na ilha de Fernando de Noronha onde morreu misteriosamente. Estudou dois anos no seminário de Olinda de 1823 a 1825. Mas não se entrosou e saiu. Entrou na faculdade de direito recém fundada e formou-se aos 26 anos, assumindo imediatamente a cadeira de direito natural na escola de direito.

No ano seguinte, aos 27 anos, ele é juiz de direito e chefe da polícia em Quixeramobim. Aos 28 é eleito deputado federal na constituinte de 1834. (...) Em 1855, dois anos depois da ordenação, deixa o Recife definitivamente para buscar a sua vocação no sertão. Deixa a igreja instalada da capital pernambucana que a ninguém para buscar o povo de Deus perdido nesse interior interessa. Então começa a sua vida missionária. Os últimos 28 anos de sua vida  vão fazer uma extraordinária carreira de missionário.

De 1860 a 1876 foram os anos da vida itinerante. A partir de 1876, Ibiapina, paralisado, instala-se em Santa Fé, continuando a dirigir asa suas  fundações à distância. Aí morre em 1883.
Bibliografia:
Ibiapina José Antonio de Maria, 1805 – 1883
                 Instruções espirituais do Padre Ibiapina/ José Comblin {organizador} – São Paulo: Ed. Paulinas, 1984.

(*)Luiz Domingos de Luna, professor da Escola de Ensino  Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS.

LUIZ DOMINGOS DE LUNA*
Ao entrar nos umbrais da história do Homem no Planeta Terra é fácil observar que o tempo histórico foi responsável pela construção da cultura, que em oficinas, ao aprimoramento, resultou no processo educacional.

Cada tempo histórico tem sua cultura inerente à aptidão do momento vivido, antes do uso do fogo, todo o processo cultural era feito sem a necessidade do fogo, isto parece redundante, porém com o englobamento do fogo no cotidiano dos humanos é difícil imaginar o mundo hoje sem fogo.

O Estudo deste achamento ou descobrimento, detalhado, decomposto, colocados em sistemas empíricos e teóricos, a acumulação sistemática do conhecimento sobre o fogo gerou o processo educacional sobre o fogo que é repassado para todas as gerações com os conceitos que vão se moldando no processo da civilização humana.

A Educação não pode e nem deve ser um agente estranho ao processo social, ou seja, a educação é feita para servir a sociedade e não a sociedade para servir a educação, assim o processo de civilidade social passa antes pelo processo educativo.

As novas tecnologias como as alavancas do processo social, precisam ser destiladas e direcionadas para o processo educativo, pois o usual do agora já, no seio familiar e social não pode e nem deve ficar alheio a relação ensino aprendizagem.

A Internet é uma nova ferramenta social, que, assim como o fogo, não servia antes da existência do fogo, porém é alheio a realidade desconhecer o imenso potencial que a internet tem para com o processo Educacional, fugir disto é viver o tempo sem fogo.

Urge no momento a necessidade de aproveitar as potencialidades da internet, para alavancar o processo educativo em todas as suas dimensões, pois o novo fogo já está ao alcance de todos – Internet.

Luiz Domingos de Luna Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora –Ceará.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MUTAÇÃO EDUCACIONAL.

FOTO: LUIZ DOMINGOS DE LUNA.
A sociedade humana não é uma constância eterna no espaço tempo, assim nenhuma sociedade está imune as mutações, claro que a mutação social exige de toda conjuntura uma aptidão do pulsar existencial inerente a todos seja do maior espaço social ao menor, pois as mesmas são lineares e constantes na alternância do tempo. 

Na Educação também não existe muita diferença entre as mutações sociais, pois a estância do comportamento social se reflete plenamente dentro do âmago educacional, assim o costume arraigado de uma ferramenta no dia a dia dos alunos, creio eu, deve e precisa ser englobada na relação ensino aprendizagem. 

Creio que a estrutura da mediana da sociedade, principalmente no tocante as novas tecnologias deva ser praticada em beneficio dos alunos no seu dia a dia no espaço educacional. 

Podar, reprimir, negar, proibir ferramentas que já fazem parte do cotidiano dos alunos no seu espaço familiar e social ao educacional, seria uma maneira de buscar o conhecimento para os alunos, alheio a sua realidade, o que de certa forma torna o ambiente escolar ácido a mutação social que deveria ter continuidade na mutação educacional, claro que para tudo isto aconteça de forma natural e fluente é algo muito difícil e oneroso ao espaço do costume, do usual, do já comprovado, do testado, do vivido, porém, com esta visão nunca irá ter a mutação educacional que  precisa acompanhar sempre a mutação social. 

Luiz Domingos de Luna Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará. 

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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MINHA AQUARELA – PROFESSOR!

FOTO: LUIZ DOMINGOS DE LUNA.


Eu tinha 14 anos e uma grande dor por dentro, uma página com um rabisco colocada em minha frente, precisava fazer o desenho, mas o lápis se acabou, sofri, gritei de nada adiantou, pois na minha cidade somente o Ensino Fundamental era que dava o sinal de que o desenho terminou.

O rabisco mal tinha começado, a página em branco brilhava tinha num canto um ponto que quase ninguém notava, precisava ir em frente, pois o tempo era exigente e tudo ele anotava.

Senti que era frágil diante dessa missão, entrei logo em oração, depois em meditação vi que o mundo era ingrato, arrumei minha bagagem, ao som do apito do trem, a máquina logo a frente na fumaça do momento, na freada ainda quente, desenhou um professor que na sala de aula com um giz rabiscava a vida do educador.

Quando o condutor chegou, para carimbar a passagem, minha primeira viagem, pois o Crato que eu ia, nem eu mesmo sabia o local onde ficava, o condutor foi gentil e disse-me - quando o trem parar fique no trem e não saia – espere ficar sozinho, quando não tiver  ninguém saia  pela porta direita a frente tem um Cristo Redendor faça lá sua oração e diga em voz alta: receba a linda Crato, o rabisco desta aquarela, ainda não é uma vela, não tem luz, não tem nem claridade, um pintor aprendiz, que ainda não fez sua tela, espere que  o tempo pegue em sua  mão, não tenha medo do quadro, mais parece um esquadro, ou um compasso no firmamento, não tem barro, não tem areia, não tem cal, não tem cimento.

O Ancião entregou as ferramentas do momento, uma caneta, uma folha novinha, uns livros e não sei por que uma tabuada que eu nem precisava ler. Um lindo par de sapatos para gastar em passos, passos para frente passos para trás- meu senhor como é seu nome? – Meu nome é o tempo eu somente olho para frente nunca olho para trás, não tenho retrovisor minha pisada é na história, é por isso que admiro a vida de professor, pois no remo da canoa, seja no sol ou na garoa, construindo novas vidas no elo das vidas vividas, no navio desta vida eu sempre estou na Proa, porém no barco da existência, novas gerações e novas consciências, novos e velhos valores estarão em suas mãos no sopro da educação o barco para frente vai sem olhar para trás, mas com o  retrovisor para nas ondas agitadas planar  na serenidade da plantação  do humano em movimento construir sua própria civilização.

Luiz Domingos de Luna professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora- Ceará.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

COMENTÁRIO DO DR. LUIZ CARLOS AQUINO SOBRE O ARTIGO: EDUCAÇÃO – O CONTÁGIO DA SALA DE AULA.

FOTO: DR. LUIZ CARLOS AQUINO*

ARRISCANDO-ME A COMENTAR UM TEMA SOBRE O QUAL TENHO POUCO CONHECIMENTO – A PEDAGOGIA.

O brilhante Professor Luiz Domingos de Luna, em seu artigo, nos coloca diante do paradoxo que imagino esteja vivenciando em sua atividade no magistério, qual seja: “Amor à Escola” x “Ojeriza à sala de Aula”.

Ao final, encerrando seu “paper”, nos coloca numa situação ainda mais delicada, quando espera resposta à sua indagação: “Como fazer para que a sala de aula seja uma ferramenta sedutora, um complemento ungido de fluidos positivos e aromáticos no processo formativo dos alunos?”.

Professor Luiz Domingos de Luna, não vale fazer perguntas difíceis!

A partir desse pressuposto (ou dessa desculpinha), ficamos isentos de oferecer respostas, pelo contrário “vou botar mais lenha na fogueira”, trazendo pedaços de um artigo encontrado na “net”, que trata de tema correlato - “Transformar as aulas em pesquisa e comunicação presencial-virtual”, de José Manuel Moran.

 Vejamos alguns parágrafos compilados:

- Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal - intelectual e emocional - não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente.

- De um professor espera-se, em primeiro lugar, que seja competente na sua especialidade, que conheça a matéria, que esteja atualizado. Em segundo lugar, que saiba comunicar-se com os seus alunos, motivá-los, explicar o conteúdo, manter o grupo atento, entrosado, cooperativo, produtivo.

- Os grandes educadores atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Dentro ou fora da aula chamam a atenção. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se. São um poço inesgotável de descobertas.

- É importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organização da aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação.

*(2) LCAP - Engenheiro Agrônomo, graduado pela Universidade Federal do Ceará;mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará;perito Federal Agrário do INCRA – CEARÁ.

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